Eterno
Olhar Endoscópico
O analógico
De infinitos
Discretos
O eterno
De infinitos
Segundos
O existir
De simples
Momentos
Longe dos Olhos Meus
É hoje
Dia de março
Dia dela
Água de março
Em minha vida
Primavera
De eterno verão
O Impetuoso Eterno Retorno
Após anos tentando entender a generosidade de minha atitude, a interpretação do Übermensch é por demais generosa. Nunca consegui enxergar esta construção de Nietzsche, que na minha opinião, é apenas estética sem nenhum valor ético como um ser feliz, um ser satisfeito consigo próprio. Zaratustra gasta tanto tempo em críticas aos outros que, só resta uma sensação de estar lendo o texto de alguém frustrado com a existência. Um inimigo da vida real que propõe que a existência desejável é algo inatingível pelo homem.
Quando Nietzsche propõe o teste do retorno em Gaia Ciência, parece que propôs algo tão insólito como a contemplação suicida de alguns monges quando buscam para atingir o Nirvana através do jejum infinito. O eterno retorno, não é apenas impraticável, é indesejável.
Não sou especialmente sartreano, mas como eu poderia esperar ser livre num contexto de perfeição das ações. Penso que o erro e o arrependimento façam parte das nossas bençãos. São uma parte fundamental da mudança e a mudança é o desejável. O caminho tortuoso é verdadeiramente o Nirvana possível e desejável.
Atingir a meta, chegar ao fim do caminho é o inferno, ser o super-homem, viver de acordo com o eterno retorno é a morte. É o fim da aventura humana de erros, acertos, delícias e arrependimentos, amargores e doçuras. Não almejo o tempo para vivê-lo numa espécie de plenitude utópica. Sou um adorador do tempo em todas as suas dores e sobretudo na sua inconsistência tão fluida.
Como eu poderia respeitar o despautério de desejar uma vida perfeita, tão perfeita que, não mais se quisesse mudar uma nota em sua existência. O Super-homem está morto, pela própria definição do seu criador.
Ser livre para mim é um imperativo:
Do amor sou como um eterno fugitivo
Como um animal ferido no cativeiro
Que um dia se viu apreendido,
E agora já não sabe mais [voltar.
Não que eu não saiba amar:
- Provei o sabor da rua
Com o amor próprio canto pro Sol
E escrevo para a Lua;
Vivo a vida para [reverenciar].
Ser livre para mim é um jogo:
- Blefarei para ganhar a partida
Se receber amor, terei coragem;
E como fera selvagem
Vou me queimar no teu [fogo.
Não que eu não queira amar:
- Amar para mim é navegar!
Das letras eu sou maruja,
Da serra tenho a altura
Cresci poesia do [mar].
Porque inspirada na vida,
E na impoluta crença:
De que só vale perder
- a liberdade -
Só se for pela [verdade]
Da tal história que surpreenda,
E que faça tudo ter valido a [pena].
É inverno!
Celebremos,
Não é eterno,
Sempiterno.
- momento
Não recusemos.
É eterno!
Não recuemos,
- é extremo
Enfrentemos,
- o tempo
E o eternizaremos.
É sempiterno!
Como um afeto,
Reconhecemos,
É terno,
Intenso,
Logo, o passaremos.
O brilho fantasioso
do latão da vida
nós dois trocamos
pelo amor precioso,
eterno e verdadeiro,
Juntos elegemos ser
um coração inteiro;
E mais emaranhados
do que lã muito além
do que imaginamos.
Comandante Eterno,
são oito as floradas
da cattleya sem ti,
Três dessas oito
o teu filho dileto foi
levado ao calabouço.
Comandante Eterno,
eu sei que tu pode
ir aonde eu ainda não posso ir,
em Ramo Verde e onde
teus filhos precisam de ti.
Comandante Eterno,
são oito as floradas
da cattleya sem ti,
Três dessas oito
o teu General do povo
foi levado injustamente.
Comandante Eterno,
eu que tu pode
ir onde está impossível seguir,
em Ramo Verde e onde
teus filhos precisam de ti.
Comandante Eterno,
são oito as floradas
da cattleya sem ti,
Três dessas oito
tem sido de desgosto
dor e absurdo,
só peço que todos
sejam salvos do abismo profundo.
Um General
ainda dedica
a lembrança
ao Eterno
Comandante,
Com igual
espírito que
o libertador
discursou
para a tropa
em Taguanes,
Ali vive
no coração
de um povo
a esperança.
O José foi
libertado
e o material
foi devolvido;
O Hugo Marino
ainda está
desaparecido.
Poesia como
a primeira
venezuelana
da diáspora
em cores
de araguaney,
ela foi coroada.
Distante sei
que ali onde
ninguém
pode entrar,
e se entrarem,
eles não sairão;
E se partirem,
não voltarão
aqueles que
não querem
entender o quê é
autodeterminação
de uma Nação.
Dos Generais,
da tropa
e de tantos outros
gentil peço
a justa libertação.
O nosso amor tem
aroma do que é eterno,
Imponente e forte
tal qual como cedro,
A cada momento
vem sendo uma
celebração constante:
tudo o quê você quer
eu também quero.
O Menino de Belém
O meu coração pulsa
ao som eterno do Catumbi,
a minha pluma é a lança
de vários Guerreiros,
O meu giro acompanha
o Bumba-meu-boi
e de todas as Pastorinhas
sempre sou a cigana.
Não posso me esquecer
jamais da delicadeza
e da coragem que foi escrita
a "Morte e vida severina",
O meu coração sempre
ofertei durante a Lapinha.
No Reisado sempre tive
o meu destino e sempre
honro cada um de nossos
folguedos e autos natalinos.
Nos poéticos Pastoris,
nas Cavalhadas,
na Queimação de Palhinhas,
nas Caretas e nas Folias de Reis,
Lembro do Menino de Belém
que criou a mais simples das leis.
Nas veias correm
o sangue do Lobo,
Os espíritos ancestrais
mantém no coração
aceso o eterno fogo.
No fundo eu sempre
soube de tudo,
Um yurt pronto
no Turan espera
por minha presença:
(Do Universo é a sentença).
O eterno herói ergueu a espada
onde as estrelas são mais visíveis
e onde nasce o Sol da sua Pátria,
resgatou o seu território histórico
e o equilíbrio no nosso continente
de poderosos sem honra e coragem,
e derrotou os traidores do povo
os derretendo na sua lição de fogo
perpétuo da sua ira mais profunda.
Quero uma tiara feita com
flores de Buganvília Rosa claro,
E você meu lindo como
o meu eterno namorado,
Por isso escrevo Versos Intimistas
para mantê-lo em mim ligado
para ter você todos os dias apaixonado.
Trago tudo do Cedro Rosa
eterno em mim
e da floresta ancestral
o meu jardim
da minha verdadeira Nação
de maneira igual
que dedico a espera
com os meus Versos Intimistas
do fundo do coração,
porque do amor e da paixão
só o tempo é quem dirá,
e por nossas mãos a rota
de como chegar se escreverá.
Calamidade x Amor Sincero
Muitos já me causaram calamidade
Fizeram do meu coração em pedaços,
Causaram imensa dor em mim.
Embora a tortura persistisse
Eu acreditava que uma hora chegaria ao fim.
Tudo que me fizeram doía, mas eu sabia, que um dia
Toda dor que me causavam retornaria.
E retornou olha só! O mundo dá voltas
Ele justo, não tem dó
E a dor que sentem, sentem ao ver minha vitória
Que vem e assola, de hora em hora
Sabe o que fiz pra vencer?
Ajoelhei, aos céus olhei e ao pai comecei a agradecer
Não me justificar e reclamar,
Tem muita gente que está pior, pode acreditar.
Essa era minha petição
Todo dia, toda noite em qualquer lugar
Fechava os meus olhos e fazia a oração.:
‘Meu senhor, meu pai
Obrigado por me trazer até aqui
Ajudar-me a superar, suportar resistir
Pro bem olhar, para o mal não sucumbi
O meu pai me ajuda a encontrar
Um anjo físico para me ajudar e apoiar’.
Não foi assim de repente que Deus atendeu
Mas sei que no mesmo ouviu.
Se demorou é por que ele preparava,
Algo melhor do que eu esperava
E veio, meu amigo veio, pode crer
Um anjo chamado Joyce
Que até hoje não sei como agradecer
Ela é perfeita, é só minha
Pode parecer, mas não é clichê.
Ela por inteira é uma obra delicada
Sutil, refinada, escultural, caprichada.
Ela é correta, direita genial e impecável ,
Com os sentidos ideais e apurados
E um rosto divino a torna notável.
Hoje sei que Deus não dá o que queremos
Providencia o que precisamos
Seja para viver bem ou para completar nossos planos
Embora estejamos vivendo um pesadelo
Não podemos desistir de nossos sonhos
Hoje sei também que a calamidade vem, é natural
Mas o amor de uma pessoa sincera
Sempre vencerá a luta do bem contra o mal
E a desistência quase sempre é uma certeza
Mas não de quem faz Deus e o amor ser fortaleza
Na tentativa de derrubar pode vir mil, ou até dez
É só mais um que entrou fila e perdeu a vez
Eu te amei no momento que chorei
Ao ver o gesto simples de amor que fez
E tudo que puder fazer por ti, farei,
Você é a mulher da minha vida, eu sei.
E onde estiver eu quero que dessas palavras lembre
E uma musica cante
‘But I’m in so deep
You Know I’m such a fool for you..
..Do you have to, do you have to, do you
Have to let it tinger?’
Eu amo você e tudo foi num golpe de olhar
Num jogo de sedução
Foi à moda antiga
Esse amor chega quase a perfeição
Todo dia ao acordar vou te perguntar
Se ainda que ser meu ‘amor pra recordar...’