Estrada
A estrada da espera
tem sido dura e longa,
E só tem aumentado
a repressão a tropa,
Não dá para saber
o final da história.
Só sei que não se
deve parar de falar,
Não deixar ninguém
nos intimidar erguendo
A cabeça para a bandeira
do amor juntos hastear.
A promessa não foi
ainda cumprida,
Não sei o quê está
acontecendo,
A fórceps a Justiça
foi retirada,
E está em exílio,
Para ver a liberdade
raiar, eu não desisto!
caminhoneiro amigão das estradas, mais as estradas perigosas não são amigáveis não, caminhoneiro sofre no atoleiro do Brasil e do mundo mais o cara é feliz dirigindo seu bruto caminhão, siga em frente parceiro com seu incrível caminhão com humildade no coração, não corra não motorista abençoado, se não tu vai pro caixão, boa sorte pra você meu parceiro.
Vamos é fazer das pedras uma estrada pavimentada. Das lágrimas, combustível. E da menor vontade de desistir, munição luminosa e invencível para derrubar obstáculos e seguir em frente.
É a estrada se abrindo, a flor desabrochando.
O mal se esvaindo e o melhor da vida chegando.
É mais uma festa, um dia de gozo, depois de uma guerra, sempre há um repouso.
O tempo de espera, de meditação, uma nova era, nova emoção.
A fase de fruta madura, da oportunidade, de conhecer nas agruras, nova capacidade.
Assim seja sempre sua vida e sua graça singela.
Aproveita a navegação nesse seu barco a vela.
Nem a remo para não cansar em demasia, nem a motor para não ser rápido demais.
Que no mar do viver navegues, com sua alegria ilumine muita gente, com ternura e com paz
Afeto do Pescador
Andou
Por andar
Que
Só anda
Quem
Põe
Pé
Na estrada
De andar
Olhou
De olhar
Que
Só olha
Quem
Põe olhos
De ver
O que há
Pensou
De pensar
Que
Só pensa
Pensando
Dá
De pensar
Andando
Olhando
Pensando
Na vida
É
O que há
CAMINHOS DE ILUSÕES
Viajando essa estrada tirana
Sobre as gretas de suas espeças rochas
A destroçar a Peçanha
De seus mitos delirantes
Que sugara o mel da flor infante
Nos sonhos mitigantes dos passantes.
Essa pátria de via intransitável
Aos que nela vão viver sempre errantes.
Sob o sol caudaloso e causticante
A regar sem pudor
Outros sonhos em seu solo itinerante.
Se eu sonhasse ou ao menos ideasse
Verteria seus mitos e farsantes
Aplacando essas léguas tão tiranas!
No sutil frescor de Aruanda.
Cansar faz parte do caminho, a estrada é longa e muitas vezes estreita, ainda sim prossiga firme de encontro às suas metas.
O tempo é a virada do hoje
A estrada que não tem volta
E a permanência do que não terminou!
É a configuração do próprio eu
E sem ele , nem o amor valeria a pena
#MINHA #ESTRADA
Creio nos anjos que andam pelo mundo...
Creio num céu futuro...
Creio que os inocentes tem pressa em voar...
E eu aqui, cá comigo...
O hei de fazer senão sonhar?
Indago de mim se eu próprio tenho paixão...
E o que há assim no mundo que responda minha indagação?
Um palavra soprada...
Um flor na sarjeta abandonada
Um supremo silêncio...
Nas ruas obscuras e esquecidas...
Cujos espinhos e sangue dão o rumo à minha vida...
Insondável ilusão...
Felicidade cujo crime espero...
Estranha ansiedade que em mim circula...
Sabe-me o sol...
Testemunha-me a lua...
Alongando minha estrada...
Que nem sequer começou...
Só sei que nesse destino...
Vou atrás do que não sei...
Sonhando...
Um dia de cada vez...
Sandrinho Chic Chic
facebook.com/conservatoria.poemas
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Não possuímos nem prendemos um ao outro. A confiança e a estima recobrem a ampla estrada branca de nossa jornada.