Espinhos
Haja paciência para resolver os espinhos da vida a dois, senão nada vai para frente. Dividir a vida com alguém que certamente terá hábitos diferentes dos seus e uma personalidade dissonante da sua. Sem uma certa dose de paciência, o pendor é haver muitas discussões. Relacionamentos são como contratos de relações não escritos, mas são reais. Um ou outro irá furar alguma cláusula intrínseca e isso faz parte da normalidade. E claro que em muitos momentos será preciso conversar, dialogar muito. Mas efervescência do sangue não ajuda em nada. A calma na "luta" é sempre um sinal de força e de confiança. A violência, qualquer forma dela, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo. Diálogos são para duas pessoas ou mais, mas monólogos sé se prestam a um. Portanto, haja paciência para resolver os espinhos da vida a dois.
Dentre as flores.
Tu és rosa embelezando os espinhos,
Arrancando suspiros,
desse velho coração Sonhador.
Chão que nada dá
Estou em pétadas
Caída no chão
E machucada por tantos espinhos
A angústia me sufoca
A tensão supera o meu sono
Acordada tenho mais pés nos chão
Como rosa em pedaços que sou
O que restou foram os pés
Até o aroma eu perdi
Hoje estou em luto
Em luto pela esperança
Não há mais luta!
Ex-pero
Só desespero
E me lembro que nada posso esperar!
Como ter forças se minhas pétalas secaram, verão?
O que verão?
Não verão a chegada da primavera
Nem a colheita dos frutos
Vamos sofrer a secura como um deserto
Com um jardim sem flor
A tristeza de um pé doente
A lembrança de uma rosa branca
Que você não ajudou a brotar
Espere na negação do cuidar!
Experimente a amargura de uma verdura
Que não teve o seu aguar
Encha seu vaso de flores
Com as flores de um jardim que não cuidou
Saboreie do néctar da fruta que você também não plantou
E dê de presente uma rosa
Que nunca pôde viver!
Paz se busca dentro de si ...
É apesar de todas as turbulências do caminho, de todos os espinhos, de todas as situações externas (sejam elas boas ou ruins), ainda assim sentirmos a alma leve, a alma em paz!!!
És mal incurável,
A estrada de espinhos que piso,
A lágrima doce do olhos,
E o amor que tanto preciso.
És a dor mais aguda
A cicatriz mais profunda,
Um inferno sem fim,
E o amor que tanto me ajuda.
De todos os males que és,
De todos os piores, horríveis,
És um deserto de amores,
Onde tive experiências incríveis.
Minha vida é uma Roseira
Que um vento mal desfolhou
Nada me resta nos sonhos
Nestes espinhos que Hoje Sou...
"JANELA"
Num espaço repleto de sonhos
Ficaram apenas os espinhos
As sementes ficaram por plantar
Vistas de uma janela velha
Imagens difusas de um vidro partido
Um mundo de lembranças apagadas
Memórias escritas no silêncio presente
Tempo parado, porta fechada.
No arrependimento há descanso e paz
Já fomos líricos e talvez loucos
Nesta loucura rendo-me à lucidez
Retrato perfeito de um encontro no deserto
Onde as lembranças são como palavras esquecidas
Não basta abrir a janela, a porta
É preciso abrir o coração, a alma para vermos o sol
Lágrimas espontâneas de um sonho sem espaço.
Palavras malditas
Deitada em minha cama de gélidos espinhos
Escondida em meu fino manto de mentiras
O castelo de cartas desabou sob o tremor
Não consigo mais sentir o toque da sua mão
Tudo se perdeu em conflitos mal resolvidos
Mas não vou assumir o título de assassina
Pois sabemos quem de nós matou esse amor
Olho a minha face distorcida no espelho
Você partiu a minha imagem em pedaços
Não sou mais a garota inocente da foto
Renasci na forma mais cruel de todas
Amei mais do que nunca amarei de novo
Não sou a culpada pelo vento que nos abalou
Pois você jamais hesitou em me abandonar
Eu te dei mil formas de amor
Você me deu mil formas de medo
Não sou obrigada a ficar, afaste-se de mim.
Você nunca me deu nada além de palavras.
Palavras falsas, palavras ditas, palavras malditas.
Caminhos
A vida nos da os caminhos
Temos que saber trilha-los
Se nas flores encontrar espinhos
Basta saber rancalos
Na vida erramos
Erros
Que podemos concertalo-s
Chegar ao fim da vida
Ir de encontro com criador
Da nossa historia,
E encontrarmos outro caminho, sem dor