Espera
Querido coração
Você sussurra
Me dizendo
Calma
Espera
Tudo se fará
Presente
Materializado
Também
Sei que me ama
Bem mais do que você queria
Mas eu também te amo
Como nunca amei uma outra mulher
Os nossos caminhos estão
Separados
Mas os nossos corpos
Estão ligados
Pela espiritualidade
E sei que você sabe disso
Me espera, você não vai
Se arrepender
Tudo no seu tempo
Foca nos teus projetos pessoais
Sei que essa cabeça não para
E sei que no seu coração
seu ateliê nunca morreu
Vai em frente, segue seu coração
e a sua mente.
Tá no seu sangue.
Tá no seu sangue também escrever, imaginar histórias
que são provavelmente coisas da espiritualidade falando com você, e você entende e transcreve as palavras.
Hoje eu quero que você saiba que você
será um dos grandes nomes da literatura brasileira contemporânea, aquela capaz de escrever sobre tudo e sobre todos.
Você vai deixar sua marca na história,
uma das mais belas histórias de uma professora de Educação Física, e Capoeirista que vem escrevendo
a mais de dois anos as mais belas palavras que correspondem a sentimentos diversos que fazem parte do universo da vida humana, suas relações e seus desejos mais profundos, aqueles que envolvem a alma despida de todo valor e de todo orgulho.
Enquanto no tédio da espera, almeja-se a pressa; no tédio onde nada interessa, despreza-se a pressa.
Como quem espera
com grande expectativa
pelo melhor da Primavera
preparar doces de compota
como demonstração terna
e amorosa só para trazer
um sabor diferente a cada
dia para trazer o quê conforta
com muito amor e alegria.
Espera! Não me ame como amas um qualquer
priorize-se e verás o quanto tens a amar...
Isso é simplesmente a forma de mostrar
que és capaz de amar uma outra pessoa!
Espera a mensagem do outro que insiste em te desprezar .
Está se afundando nesse esgoto afetivo .
Que já te provou que só quer brincar.
O amadurecimento vem quando se menos espera, quando se quer ele não vem e quando vem, geralmente é quando se quer voltar a ser criança e não se pode mais.
Às vezes o tempo é cruel
Às vezes é cruel culpar o tempo
Que ele não espera, todos sabemos
Mas ele dá chances para tudo ser feito
"Em meio às tempestades que nos desafiam, descobrimos força e renovação. A espera, embora difícil, é o solo fértil onde a fé floresce, mostrando-nos que cada pausa é uma oportunidade para crescermos e alcançarmos a serenidade almejada."
A injustiça reina suprema, girando com o mundo enquanto a mudança se esvai. Sem sentido, sem esperança, tudo parece impossível.
Passei tanto tempo tentando reprimir minhas emoções, tentando ser o homem que a sociedade espera que eu seja. Por um momento, achei ter conseguido. Mas, nas últimas semanas, vivenciei uma confusão de sentimentos. Tais como a total incapacidade de parar de pensar em você. Naquele beijo.
O tempo passa rápido, não espera por nada e nem ninguém, nem por isso dura pouco, o tempo dura exatamente a importância que se dá pra ele.
Jamais deixaria de falar a verdade: primeiro porque o mentiroso espera que um outro mentiroso fale a verdade para não ser vítima da mentira; segundo porque o verdadeiro não precisa concordar com o mentiroso para explorar aqueles que falam a verdade.
Poeta amado.
Deixando me inquieta
de fina à espera...
Sim eu sei que tua lei é minha lei,
(Assim como meus pensamentos são teus)
Banho em lagos de existência em cada toque toda noite
Ordeno, assim,
Ventos Verate cinza
Há levar meu seer para
Seu cerne
Que me intriga tanto...
Com tons de céu e mar a escuridão centraliza
inspirada, rima?
Mas tolos se perdem
por não limite e nem clareza
mas são completos em caos!
No entremeios guardada!
Indagando, "ele vem no auroresseer?" durmo!
Destruída em versos
com palavras no papel
engana os amantes...
Recebo ao feathe dele,
ecos dele como sons na nuca
Balbuciando amare em
heresias
ao bel-prazer de Eternas contantes!
Exilada tola!
Competindo! Pede!
Faz o que tuas expectativa existirem!
"Sou aquela que espera
Sou essa que busca
Sou aquela que sonha
Sou essa que luta
Força, doçura, amor e fúria
Habitam em mim todas aquelas
E essas que me geraram
Sou fragmentos de história:
Avós, mães, filhas, irmãs
Fadas, bruxas, insanas e sãs
Sou aquela que canta
E essa que grita
Sou aquela que escreve
E essa que dança
Sou aquela que chora
Sou essa que ri
Numa vida só...
Assim tecemos nossos dias
Onde ordem e caos nos estruturam
Tal como a Vida: assim és, sois, somos!"
Assim és, sois, somos: mulher
O tempo passa e às vezes nem damos conta
Ele não espera ninguém
Ah! Isso parece até uma afronta
Mas é apenas como alguém
Sim, alguém com pressa
Que não espera ninguém
Ah! O tempo!
Muitos tornam-se dele refém
Não seja mais um e viva
Sim! Viva cada instante sem desdém
Porque a vida é um sopro, nada se leva
Mas nossa lembrança fica para alguém
E o mundo? Ah! Ele gira
É um enorme vaivém
Por isso cuida do que se planta
Pois um dia a colheita vem
Ame enquanto pode, quando dá
Porque o tempo não espera
Sim, ele não espera ninguém!
TAL UMA BOCA QUE DESEJA
Vês? Não sentiste meu soneto amável
Poetizado com a sensação em espera
Somente o desinteresse, em ti impera
Deixando à emoção: tristura inevitável
E, neste poetar de uma paixão sincera
Um amor, aberto, ao coração palpável
Vindo d’Alma, do sentimento inevitável
Uma necessidade, de doce atmosfera
Agora, resta o pranto, o silêncio bizarro
A dor cortante, afastamento, o escarro
Quem um dia amou, todavia, apedreja
Se o meu verso causa inda poética saga
Tu o vês insignificante, ele, que te afaga
Beija, ameiga, tal uma boca que deseja!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 maio de 2023, 18’24” – Araguari, MG
*soneto que dialoga com "Versos Íntimos" de Augusto dos Anjos