Espanto
No escuro,
Sem espanto,
E com agradecimento
Que no momento
Que me faltarem
A letra, a rima
E o verso:
Sempre haverão
Poetas bem
Melhores do que eu.
Porque desse canto
Muito discreto,
Embalo entre os lábios
O assobio para chamar
A liberdade que sempre
Te pertenceu.
Eu não sou você,
você não sou eu
e a visão diferente
de mundo não é
motivo para espanto.
Os meus olhos não
são os seus e nem
os seus são os meus:
ambos são óbvios.
Também vejo tudo
e o mundo inteiro
através dos sonhos
que cresceram comigo.
Espanto tudo que é ansioso
e depressivo olhando para o futuro, Porque ainda somos crianças
e podemos melhorar o mundo.
Não pretendo causar espanto com o que escrevo, são apenas ideias, teses que não se podem comprovar com palavras.
Não me causa espanto que minhas mãos ainda te assustem, porque, bem sei que as mãos que afagam, tem o mesmo jeito da mãos que maltratam, mas, ao menos se permita, a brisa e o furacão, são um único vento, apenas precisamos saber distinguir.
Se a ignorância de algumas pessoas lhe causa espanto, continue firme, isso é um sinal que está seguindo no caminho certo da evolução!
A geração atual causa espanto na anterior tanto quanto o computador causou na máquina de escrever, as novas habilidades desta são inúteis comparadas aquelas, embora naquele tempo tinha la muitas serventias, coisas que hoje não fazem se quer sentido, sejamos compreensíveis!
Às vezes, pergunto-me:
Tal reverência é digna de clamor?
Espanto-me ao ver tamanha perversidade.
Mas, mesmo com intrépida e inefável reverência,
Deus, ainda assim, aprouve com amor.
Contumaz Ele é!
Apesar de pérfidos,
admira-me tamanho fulgor.
Eu, que sou o mais vil dentre eles,
por tamanho escárnio e arrogância que obstino.
Sou um ser execrável.
Conspurquei-me.
Desventurado sou.
Premente, devo deliberar, apesar de minhas intransigências.
Sou merecedor do pior dos jugos.
Muitas cidades ainda serão objetos de desprezo, espanto e opróbrio, assoladas pela natureza, porque não aprenderam a obedecer a mão do Senhor diante dos Seus conselhos e avisos.
- O homem é coisa que vive para dentro e para fora de Si. Para fora, ele é o Ente: o Espanto domado pela Civilização. Para dentro, ele É o Ser: o Puro Espanto de Ser, intocável. (Viagem a Andara, o livro invisível)
Certo dia de verão não sabia o que fazia ao inclinar meu pescoço ver chorar quem mais queria, não sabia o que fazer senti minha covardia, de não poder consolar a mulher que mais queria, para aumentar minha aflição, o motivo do teu pranto. Pôs desta minha inercia, o desespero a afligia, de ver o mundo desabar ao lado de minha querida. Queria muito enxugar as lágrimas que vertia. Desafoga-la desta terrível agonia, queria muito abraçar-te, não tive está ousadia, até hoje me espanto com tremenda covardia.
Martírio
Existe martírio pior que não poder mais olhar para teu rosto?
De saber que em breve estarás com outro? Que serão outros braços a te afagarem,
Melhor me seria a guilhotina, e ter mesmo fim de Antonieta, por que viver, ao ter que saber, que nunca serás minha. Não sei se isso é minha vaidade, espero que não. Seria cobiça, espero que não.
Me enfeitiçaste com este teu canto, Igual da Yara, me vejo abatido, apaixonado, não sei o que digo, não sei se sonho, ou se estou acordado.
Ah menina. Que a mim deslumbra-te com tua beleza, que sejas feliz. E que os braços que lhe aquentares possas saber que é um felizardo, que a natureza decidiu presenteá-lo com uma deusa, e que se um dia vier a esquecer-te, lembre-se és espionado, é que num suspiro errado, tomarei seu lugar.
Às vezes fico boquiaberto e não sei donde fluem, à quantas andam certas ideias e loucuras que fazem moradas nas interconexões dos meus míseros neurônios desconhecidos. Para mim, espanto, para outros, estupidez!
Quando uma pessoa quiser nos fazer pensar que somos idiotas, fracos e inconsequentes, impondo-nos veementemente culpa de um involuntário ato, por vezes, o melhor é deixarmos que pense crer no suposto dolo; para não ferirmos-nos numa discussão perversa... É a defesa natural de o acidentado diante do espanto, da indignação, dor e consequências... Tudo que disseres ao seu favor estará encoberto pela névoa da inadmissão e ou incompreensão... Se tu a preza, aguarde com parcimônia; noutro átimo, pode ser que o cotidiano que segue, encarregue-se de mostrar a realidade do que é formado o seu caráter, portanto; incapaz de articular e preceder violentos atos.
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