Escritor
Numa entrevista, perguntado sobre sua obra, o aspirante a escritor disse, entre batidas de um coração embebido em ansiedade:
_Acho que meus textos têm um quê da sofisticação dos clássicos literários que, já há muito, habituei-me a ler. Essa sofisticação pré-molar, perdida entre repulsas circunscritas, próprios protestos e a necessidade - mais que absoluta - de renovação. Não gosto de trabalhos modernistas em nenhum dos campos da arte, mas absorvo técnicas progressitas como neologismos e excessos, que dão ao texto uma cadência mais intelectual, que não prevê barreiras culturais, contudo. Tento me ater, de forma não muito satisfatória, a um único tema quando escrevo uma primeira palavra; mas eu jamais serei capaz de me ater a algo que não eu mesmo. Essa é uma colocação um pouco egocêntrica para um cronista, mas é fato - mais que consumado - que eu não ajo senão da forma que me prevê a sociedade em que vivo e a qual observo na faculdade de meus trabalhos, literários ou não. E eu não sou um tema de abordagem única.
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Quiseram, então, saber por que o tal escritor usava tantas metáforas, por que era tão subjetivo na faculdade de seus textos. E ele respondeu.
_As metáforas? (risos) As metáforas são tão ímpares quando bem utilizadas que não sei escrever sem elas. Não digo que sei escrever com elas, nem que sei usá-las, pois - as metáforas - quem as usa são os leitores - bem como cada linha ou entrelinha constituintes de um texto. Habituei-me a metaforizar e exercitar meu léxico de muitos anos como leitor para prolongar períodos e ideias, dificultar o raciocínio, sombrear imagens muito óbvias. Minha alma vem embutida nesse corpo em muito desconfortável, atarefada com as preocupações e tentativas - frustradas - de acomodar-se aqui; sem contar as tentativas de difundir-se, principalmente entre dois corpos, compartilhando, em ambos, o espaço com outra. Eu preciso evadir-me de mim, é o que quero dizer. Para isso figuro em obra abstrata uma realidade tão sóbria, embora tão inacreditável...mente cretina. Minhas palavras edificam quimeras decifráveis a qualquer um que persista. Não sou fácil, nem difícil. Diferença é algo que faz parte de tudo. Fácil é ser clichê!... e difícil é entender por que custa-se tanto a encontrar arte de boa qualidade. O bom-gosto se mudou pra amazônia por falta de uso? Lá: onde tudo se extingue... Minhas metáforas são como disfarces, sim - porque eu mesmo tenho medo de saber a verdade.
(...)
Não me vejo como um escritor ou compositor, ou como um criador de histórias tristes , mas sim como alguem que vive o que escreve !
Vcs sabem q eu sou um escritor, e q meu pensamento é rápido demais... Por isso, sempre gostei de poder escrever pra depois reescrever sem ter que riscar.
Hj enquanto produzia, escrevendo, apagando e reescrevendo, percebi como é bom passar borracha. E útil! Daí meu pensamento voou até meu coração q tem batido lá no Sul do país, e refleti...
Meu coração é escrito à lápis. Apago nomes, escrevo outros; apago situações inteiras e as reescrevo mt diferentes; apago casos e os reescrevo quase iguais...hehe... apago e reescrevo, quantas vezes eu quiser!
Sempre achei q meu coração não falava comigo, q não me obedecia, q não me queria. Quanta bobagem, meldels!
Na verdade eu escrevo sem perceber, e apago sem querer.
O coração é meu e de mais ninguém. E eu decidi não usar canetas! Sofrer não é desculpa de não controlar... é desculpa de não saber que pode apagar, porque quando a gente quer... a gente apaga!!!
Saudade
“A Saudade é dor pungente”,já dizia o escritor
Mas não sei se assim se mede o tamanho dessa dor
Se pungente é penetrante, como lâmina de punhal
Rasgando-nos as entranhas, nos destroçando, infernal!
Então, o poeta disse de uma maneira acertada,
O que é sentir saudade: uma tristeza danada!
Também, tem um lado bom, pois expressa um sentimento,
Uma sensação gostosa que aniquila o sofrimento;
Lembrança boa guardada da vivencia com alguém,
Que jamais esqueceremos, mesmo estando no além.
A saudade nos remete a momentos de prazer
Gozados na companhia de um nosso amado ser
Se há possibilidade, de neste “plano” encontrar
A pessoa a quem amamos e a saudade matar,
Serve até para medir o tamanho do amar.
E mesmo do “outro lado” desta vida passageira
Se a saudade é tão grande que leva uma vida inteira!
Então, meu querido amigo, já pode se preparar!
Pois nesse lado, também, você irá encontrar
O ilustre ser amado e com ele, o prazer,
De sentir felicidade no seu eterno viver.
Bico Mendes
O poeta em seu momento mais apaixonante, cria poesias,
O escritor em seu momento inspirador, cria textos e artigos,
O artesão em seu momento harmonioso, cria esculturas,
O HIPÓCRITA EM SEU ÁPICE DE IGNORÂNCIA, GERA HIPOCRISIA!
Nos enchemos de esperança e expectativa diariamente e esquecemos que nosso enredo tem um escritor supremo que nos ama acima de tudo ,e ,coisas acontecem para que possamos crescer dia a dia.Nada acontece por acaso,nem uma única pétala cai sem que Ele saiba.
O escritor deve se divertir escrevendo, mas, ao mesmo, ter o hábito saudável de dar aos seus escritos o rótulo de trabalho.
Doze de setembro estava eu lá nascendo, nascia o grande escritor Caio Fernando Abreu também, e até o mesmo o presidente Juscelino Kubistschek.
Sou um escritor sem experiencia,sem português corretíssimo,mas sou um escritor com alma,com espirito e com vida...
Sou um poeta compositor, sou um músico escritor...
Prefiro ser apenas um homem, homem esse que te entrega o amor!