Escritor
O escritor ideal - para o mundo ideal - é um palhaço triste que narra a felicidade alheia chorando, ou um papagaio narcisista da máxima conveniência humana.
O escritor baiano Jorge Amado disse um dia numa palestra que o escritor pare um livro, quanto o termina de escrever.
Naquele dia achei essa ideia um pouco estranha. Hoje, porém, tenho de admitir que concordo com ele.
Eu hoje pari um livro!
Um escritor deve acreditar que o que está a fazer é o mais importante do mundo. E deve apegar-se a esta ilusão, ainda que saiba que não é verdade.
eu sei que não sou nenhum escritor e nunca tive a pretensão de ser, sempre procuro expor meus pensamento, sentimentos e opinião..
sei o quanto é difícil escrever poucas palavras, por mais simples que seja, pois sempre nos prendemos em um eterno paradigma, sera que vão gostar, pois temos como defeito achar que algo só se torna bom quando tem elogio ...
escrever nos faz se libertar de pensamentos, nos faz viajar em sonhos que muitas das vezes não se tornaram realidade, mais no papel sempre alcançamos um final feliz...
as palavras nos faz sermos corajosos e permite que nos meros mortais possamos dizer a todos independente de statos.. quais são nossas opinião, a palavra nos faz se sentir leves, pois nos faz voar e imaginar que um dia poderemos ter nesse mundo real, tudo o que imaginamos e sonhamos em meras folhas de papel...
Por que ler Paulo Coelho? – Do escritor Marcus Deminco
Não precisa procurar muito pela internet para encontrarmos as mais variadas críticas ao prodigioso escritor Paulo Coelho. Mas, será que o autor mais lido no Brasil, um dos 10 escritores vivos mais lidos no mundo, com mais de 70 prêmios, traduzido em 76 línguas e lido em 160 países é mesmo um grande apedeuta como asseveram alguns desconhecidos eruditos rancorosos?
Logo quando terminei meu primeiro livro, embevecido pelas letras e com intento de escrever ficção, resolvi – estupidamente desnorteado – estudar mais literatura. Enquanto os pseudos-letrados Kafkanianos e Flaubertianos afirmavam que Paulo Coelho era apenas um néscio charlatão, eu forjava ser um elitista que nunca serei e lia Madame Bovary, o Processo e a Metamorfose. Contudo, eu queria mesmo era que eles me deixassem ler o mago.
Enquanto alguns promitentes escritores (que nunca foram senão promessas) emprestavam-me Dante, Shakespeare, Dostoyevsky, Balzac e Cervantes, eu começava a questionar minha cegueira auto-alienante: como seria possível dos 100 títulos mais vendidos no Brasil na década de 90, 48 pertencerem aos autores nacionais sendo 20 deles apenas do burro mago?
Depois, quando os menos xenofóbicos disfarçados de eruditos patrióticos diziam que literatura de verdade era Machado de Assis e Guimarães Rosa, eu já não queria mais saber se foi Dom Casmurro ou Memórias Póstumas de Brás Cubas que tornou Machado de Assis o especialista na literatura em primeira pessoa, nem se a primeira “elipse” em Grande Sertão: Veredas, seria ou não gramatical. Eu estava completamente apaixonado por Veronika decide morrer.
De repente, comecei a enxergar adiante dos muros de limitação dos sábios tolos que me rodeavam: quanto mais eu ficava aprisionado as regras, normas, estilos e técnicas literárias menos eu conseguia escrever. Sabia o que era quebra de paralelismo semântico, Eufemismo, Onomatopeia, Prosopopeia, Perífrase, Epístrofe, Hipérbato, Pleonasmo De Reforço, Estilístico Ou Semântico etc. Enfim! Quase todas essas besteiras que os idiotas versados acham que são suficientes para ser genial.
Mas, foi quando uma docente posada disse com jeito de troça que as obras de Paulo Coelho eram escritas para jovens carentes depressivos que acreditam em duendes e pensam em suicídio, que eu retruquei na mesma hora: NÃO QUERO MAIS FAZER LITERATURA, QUERO FAZER PAULO COELHO! Pois diferentemente de Virgínia Woolf, Paulo Coelho não escreve só com os dedos, nem com a pessoa inteira; ele escreve com a alma sem subserviência gramatical!
E sabem o que seria pior do que um fracassado autor iracundo escrevendo um livro enredado apenas para externar sua incapacidade contida? DOIS AUTORES FRUSTRADOS COM ESSE MESMO PROPÓSITO.
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O estafeta sem recado, DIOGO MAINARDI sem desfrutar da verve que nutri os grandes autores escreveu o livro, LULA É MINHA ANTA (sua Magnum Opus); reunindo suas crônicas enfadonhas e repetitivas sobre o homem que ele queria ser.
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E seguindo o mesmo caminho irregressível da mediocridade, o ilustríssimo desconhecido, Janilto Andrade escreveu o impopular Best-Seller POR QUE NÃO LER PAULO COELHO; onde ele define o mago como um excitante vulgar procurando qualificar-se como arte sofisticada.Mas como diria John Steinbeck: DE TODOS OS ANIMAIS DA CRIAÇÃO, O HOMEM É O ÚNICO QUE BEBE SEM TER SEDE, COME SEM TER FOME E FALA SEM TER NADA QUE DIZER.
(Por que ler Paulo Coelho? – Do escritor Marcus Deminco).
O livro quase tornado gente. — Para todo escritor é sempre uma surpresa o fato de que o livro tenha uma vida própria, quando se desprende dele; é como se parte de um inseto se destacasse e tomasse um caminho próprio. Talvez ele se esqueça do livro quase totalmente, talvez se eleve acima das opiniões que nele registrou, talvez até não o compreenda mais, e tenha perdido as asas em que voava ao concebê-lo: enquanto isso o livro busca seus leitores, inflama vidas, alegra, assusta, engendra novas obras, torna-se a alma de projetos e ações — em suma: vive como um ser dotado de espírito e alma, e contudo não é humano. — A sorte maior será a do autor que, na velhice, puder dizer que tudo o que nele eram pensamentos e sentimentos fecundantes, animadores, edificantes, esclarecedores, continua a viver em seus escritos, e que ele próprio já não representa senão a cinza, enquanto o fogo se salvou e em toda parte é levado adiante. — Se considerarmos que toda ação de um homem, não apenas um livro, de alguma maneira vai ocasionar outras ações, decisões e pensamentos, que tudo o que ocorre se liga indissoluvelmente ao que vai ocorrer, perceberemos a verdadeira imortalidade, que é a do movimento: o que uma vez se moveu está encerrado e eternizado na cadeia total do que existe, como um inseto no âmbar.
Quem é mais digno de pena, um escritor amarrado e amordaçado por policiais ou vivendo na perfeita liberdade de que não tem nada mais a dizer?
Por que será que um escritor escreve?
Talvez por ser um escritor... Mas... Só por isso?
Ou será que é alma do escritor que quer falar?
Osculos e amplexos,
Marcial
VAMOS ENTENDER PORQUE UM ESCRITOR ESCREVE
Marcial Salaverry
Muitos desejam saber, mas nem sempre se consegue responder a uma pergunta que frequentemente é feita, desejando saber porque alguém passa boa parte de sua vida escrevendo sobre coisas, muitas vezes tiradas de suas lembranças, ou na maioria das vezes, será apenas produto de sua imaginação criativa. Também pode ser pelo desejo de apenas repassar seus conhecimentos, sua experiência para, quem sabe, iluminar alguém que esteja com seu caminho meio obscuro.
Escrever enfim, é sentir necessidade de falar sobre a felicidade, de como talvez consegui-la, e também sobre a infelicidade, e de como tentar fugir dela. É falar do amor vivido ou apenas desejado. é falar do desamor, sempre indesejado mas por vezes acontecido.
É também um desejo de transmitir, de uma maneira que todos possam sentir, que a vida pode ser uma beleza, dependendo de como a vivermos.
Uma tentativa de ensinar que é preciso amar a Natureza, tratando-a adequadamente, sem promover queimadas, ou destruição das matas, e sem poluir rios e mares. Quando por motivos válidos derrubar florestas, devemos reflorestar, para que o terreno não fique árido.
Também procuramos dizer que é preciso amar a humanidade, respeitando nossos semelhantes, sem sequer pensar em preconceitos de qualquer espécie, pois perante Deus somos todos iguais, algo que muita gente diz ser passível de controvérsias.
Saber amar e respeitar, entendendo que é preciso no amor, haver reciprocidade, sabendo respeitar os sentimentos alheios, jamais menosprezando aqueles que amam, que são românticos.
Procurar desenvolver o auto amor, pois saber amar-se é preciso, para que se possa entender esse sentimento misterioso que nos atrai para alguém e nos afasta de outro alguém, sem que possamos saber porque.
E é importante tentar viver, sempre tendo nos lábios um sorriso, sabendo desenvolver muito amor e pouco siso. Um sorriso atrai muito mais simpatia do que uma carranca fechada.
Escrever, é sobre tudo isso falar, sempre tendo capacidade para saber amar aqueles que nos amam, e não deixando de ter uma certa simpatia pelos que nos detestam. Estes poderão nos ajudar a corrigir alguns defeitos que nem sempre os amigos nos apontam. Afinal nem todos são perfeitos, e felizmente todos temos nossos defeitos, e descobri-los e corrigi-los será uma grande virtude. Portanto, é importante saber receber críticas, e analisa-las para saber se são exatas. Sempre procurando seguir nosso livre arbítrio, pois para isso temos a capacidade de pensar.
Mas é importante saber escutar, sabendo analisar o que deverá ser com atenção ouvido, ou o que devemos deixar no olvido.
Portanto, escrever, é saber dedicar sua vida ao amor e ao carinho, procurando fazer sempre esse caminho em busca da felicidade.
Escrever é saber externar seus sentimentos, saber falar sobre o amor em todas as suas expressões, mesmo que seja um amor quase um lamento, pois é isso que ajuda a viver a vida, mostrando como ela pode ser boa pra ser vivida...
Escrever é mostrar que amar, sentir saudade, querer a felicidade, são direitos inalienáveis que temos. É mostrar que não se deve envergonhar de dizer que ama, que tem esse insano desejo de receber de seu amor um beijo, pois tudo isso, quer dizer que sua vida tem o calor de um amor, esteja ele ao lado ou distante, mas que se saiba senti-lo junto o bastante, para sentir o toque, o beijo, a caricia despertando o desejo...
Escrever é mostrar que se temos a capacidade de nos emocionar com aquilo que lemos, é porque estamos vivos, e nos sentimos vivos o suficiente para entender o que foi escrito.
Escrever também é procurar protestar contra iniquidades cometidas, é procurar apontar malfeitos cometidos por quem deveria agir com probidade, mas se entrega à corrupção, enfim, escrever é sobretudo falar sobre tudo, sobre todos os assuntos que podem interessar a alguém, e quiçá corrigir algo que pode e deve ser corrigido...
Isto, simplesmente, quer dizer que estamos vivos. E se vivos estamos, é importante saber fazer de cada dia, sempre
UM LINDO DIA.
Sou eu...
Dos meus poema, sou poeta;
Das minhas histórias, sou escritor;
Do meu passado, sou personagem;
Do meu futuro, sou construtor.
Das flores, sou jardineiro;
Da vida, sou aprendiz;
Dos erros, quero as lições;
Das vitórias, quero ser feliz.
Das manhãs, quero a brisa;
Do sol, quero o calor.
Das estrelas, quero o brilho;
De você, quero seu amor.
Da lua, quero o encanto;
Dos pássaros, a liberdade;
Do horizonte, o mistério;
De um sorriso, a felicidade.
ESTUDO SOBRE A FALÊNCIA DO ESCRITOR
escrever é religião, é seita que se aceita na crença da doutrina de um que doa seus dedos para serem apossados por demônios vocábulos, sempre prontos a te gritar poemas e contos inspirados pela fé que se devota aos santos versados matutinos. eu perdi os lábios pra rezar, deixei de ir pra missa, não cumpri meus votos, descumpri promessas, apaguei a vela, chutei a santa, cuspi na cruz. de tanto falar, fali. e se esvaíram também as palavras, que sem mim, não se manifestam para dar consulta aos olhos que gulosos, enchiam a boca. se sou fome, culpe aos outros, que devoraram ferozmente tudo o que tinha pra comer. sobraram-me dez dedos desnutridos, que de tão abatidos tropeçam nessas últimas palavras, se arrastam lânguidos tentando alongar as frases, florear o caminho que os levarão a solitude.
Frederico Brison.
Não sou escritor, poeta ou qualquer coisa do gênero . Não sou nada. Apenas tenho ideias. Se elas escorrem pelo teu pensamento depois que saem de mim. Decida você, o que fará com elas.
"Não sou poeta, mas sei declamar.
Não músico, mas sei cantar.
Não sou escritor, mas sei escrever.
Não sou professor, mas sei ensinar.
Não sou engenheiro, mas sei construir.
Não sou médico, mas sei curar.
Nem tudo é o que parece, posso não Ser, mas sei Fazer."