Escrevo e parece que não Leio
Não adianta...
Não leio
Não escuto mesmice e nem o óbvio.
Tenho encanto mesmo...
Pelo profundo
Pelo inusitado
Pelo mistério
Pelo etéreo.
O que sobrou da pessoa que eu mais amava foram palavras, algumas épicas eu ainda leio e releio ja outras me fazem cair em um devaneio.
Se dilate em minha mão e me arranhe
Se enrole em meus beijos e eu ter leio no seu leito
Se dei em nó com o meu corpo ao seu
Todos tem um certo medo mas não são nada perto do que quero fazer
Eu prevejo o que pode acontecer, eu já vejo tudo!
Vou deixa você ser espalha na minha alma
Te deixa em conforto dentro do meu ser pleno
Mas saiba...
Te amo na noite, te odeio com outra, e te amo pela manhã
Estará pronto?
Vamos começa esse jogo !?
Muitos problemas em renas delicadas de puras sensações
Deixe essa Lu te mostras como ir até o fim, ser soube respira fundo
Se enrole nos meus dedos
Use meus cabelos com força em sua mão pela manhã
Se dilate na minha alma calada
Dei um nó em meu espirito
Pois nos meus sonhos já somos um só!
Eu leio-te, releio e entendo o melhor que tens a me oferecer com o verbo em conjugação de um pretérito perfeito. Meus sentimentos lhe dizem eu te amo em outra língua;
Mas meu corpo diz! Eu quero o teu querer junto ao meu, desatinando toda a sua razão para que entre a loucura possamos encontrar a nossa felicidade;
Quanto mais leio, mais me convenço de que sei muito pouco; que o meu saber é uma gota d’água no oceano do conhecimento universal. Quanto mais vivo, mais admiro a arrogância de certos jovens, que mal sabem de onde vieram e para onde vão, e outros de qualquer idade, cuja verborragia ostentatória, pedante, superficial e acusatória sem causa confundem com saber. Falam como se fossem os mestres de seus próprios mestres e de todo o universo. Também é exasperante a arrogância militante dos neófitos que agem como discípulos de livros (seja sagrado ou não), como papagaios a repetirem slogans e verdades de dois lados, para que se escolham um, configurando um discurso ideológico auto-suficiente, auto-defensivo e tipicamente religioso, mas nada filosófico. Apesar de tudo, tento compreendê-los e ser paciente. Afinal: “Homo sum, humani nihil a me alienum puto” (Sou homem, nada do que é humano me é estranho).
A palavra que me acompanha todo o dia e me ajuda a tomar decisões é o verso bíblico que leio logo ao acordar.
Todo jornal que eu leio so vejo desgraça e sangue , será que não existe nada mais puro a publicar ou será que nos tornamos tão tolos a ponto de bater palmas pela decadência humana?
Leio sobre você
não para conhecer
seus amigos
seu passado
Leio sobre você
para conseguir te ver
ao meu lado
Leio nos teus olhos
o amor bagunçado
e na tua boca
um desejo acanhado
de ler em mim
um ser apaixonado.
Sim, eu escuto música em altíssimo volume, leio vários artigos ao mesmo tempo, consigo absorver a mensagem da televisão ligada na minha frente, respondo os sms que chegam sem perder a concentração e faço várias postagens seguidas. E não eu não sou maluco, nem tenho problema algum.
Eu leio as pessoas se considerando tão inteligentes, legais, sagazes, amáveis, amigas, sinceras, dotadas do melhor que uma cultura pode ter.
Enquanto eu, por diversas vezes, me sinto tão patética.
Leio sempre o mesmo livro, folheio sempre as mesmas páginas. A história fala de um homem e uma mulher que não tiveram coragem de se entregar a uma grande paixão e deixar pra história a mas bela história de amor.
Tem certas coisas que eu leio..Umas coisas, uns textos que me dá tipo um sei lá o quê...
tipo, não sei, um revestrés no estomago, uma coisa esquisita no cérebro...
um curto circuito no intelecto... Parece um certo tipo de apelação, uma chamada de comercial forçada sem graça...
Não vejo verdade, não sinto emoção... É isso...
O que me incomoda em muitos dos escritores que leio é quando se escondem atrás das palavras. Querem demonstrar encanto onde não há. Tentam dar glamour ao lixo. E temem se arriscar e dar a cara para bater. Transferindo isso para a sociedade atual, é algo que também me incomoda. Pessoas se escondendo atrás de carapuças glamourosas e bancando as simpáticas. Atuando muitas vezes de forma lamentável e cínica. Preferindo executar um papel postiço a ser fiel e admitir sua própria natureza. Tudo isso para agradar a terceiros e buscar respeito de uma sociedade cada vez mais desprezível e hipócrita.
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