Escrevo
Eu me sinto como um livro as vezes...
Inacabado, cheio de páginas e com mil histórias....
Tenho muito o que contar e escrever ainda.
Por isto eu escrevo...
Cláudia Leite S.
Muitas vezes pinto e escrevo mulheres,
Para lá do corpo, vejo a mulher como deusa,
Abençoado quem lhe guardará a pureza.
Visto-me
de primavera...
Escrevo em minha alma sonhos perfumados.
Transbordo suavidades...
Deito-me na leveza da brisa.
E espero o amor me sentir!
Quando me encontrar...
Serei a sua melhor essência!!
Eu tenho muita dificuldade de falar o que eu sinto, por isso que eu choro, escrevo palavras simples, na tentativa de aliviar a dor que existe no meu coração.
A varias maneiras de mudar o mundo. Acredito que uma delas seja á escrita. Escrever não é algo a ser feito somente por passatempo, podemos e devemos ir muito além disso, a escrita revoluciona, modifica, supera... Por isso escrevo, por isso eu luto.
Escrevo porque não posso mudar tudo que não concordo.
Escrevo porque não posso ter uma metralhadora.
Escrevo porque eu amo escrever.
Escrevo porque eu amo filosofar.
Escrevo pela liberdade.
Escrevo com o coração em pedaços.
Escrevo porque existem momentos em que preferia não existir.
Escrevo contando com a hipótese de que ninguém vá ler.
Escrevo porque me faz viver.
Simplesmente escrevo porque a escrita detém meu poder.
Eu sinto dores que não consigo expressar
Dores que não consigo identificar
Algo me diz: Escreve!
Eu escrevo, como se deixasse falar
Essas dores, como posso explicar ?
Mas agora eu só sinto que quero
Que quero te amar !
Te amar
Te amar
Te amar
E Te amar !
E ver você sorrir !
Que vontade de te beijar!
Descobrir seu cheiro!
Te observar a falar
Sentir o toque sereno
Sem malícia,
Da sua pele na minha
Eu fico estremecida
E isso é só,
Um imaginar.
"Tem gente que se agasta
com o que eu falo ou escrevo.
Imagina se essa gente soubesse
o que eu calo e apago!"
Haredita Angel
26.7.19
escrevo para desafogar a alma. para espantar as peraltas. para matar a ansiedade e jogar do precipício toda acidez que me abraça.
para silenciar o peito que grita. para me livrar da culpa. para curar as feridas e, aos sentimentos renegados, fazer visita. para compensar as palavras não ditas e ao que ainda vive engasgado. para mergulhar nas minhas imundícies e no caos que havia guardado.
para me libertar das amarras, para expelir meus pensamentos e microfonar os sentimentos.
para dar voz ao coração como forma de oração e dar vazão a toda intensidade que jaze dentro do meu universo; refletido neste verso ou em minha imensidão.
escrevo para revelar minha identidade como forma de liberdade.
escrevo para quebrar as correntes do conformismo e da realidade.
escrevo para ser ouvido.
para tocar e ser sentido, mas sobretudo, para não fazer sentido;
mesmo que seja preciso me despir para traduzir,
interpretar e reluzir.
escrevo para falar de amor e para fazer amor.
para dar cor ao céu cinzento e, para você que estiver lendo, dar alento.
escrevo para me aprofundar e navegar nos meus oceanos mais obscuros. escrevo para existir. escrevo para me encontrar.
escrevo para me salvar de mim mesmo e me reencontrar.
Escrevo o que penso
De sentimentos que não entendo
Pessoas que não compreendo
Sobre verdades não ditas
E as verdadeiras mentiras
Escrevo o que vejo
Sobre coisas que tenho medo
A Morte
Pessoas
E o tempo
Escrevo pra saciar esse apetite indômito que minha alma tem por poesia, por magia, pela beleza que transcende a matéria, que transpõe o umbral do tempo, pra adentrar a misteriosa infinitude do intocável.
Eu não escrevo tudo que penso
Mas escrevo tudo que sinto
E sinto que devo escrever
Tudo o que penso!
Quando me perco eu escrevo ...
🍁🍁🍁🍁🍁🍁🍁🍁🍁🍁🍁🍁🍁🍁
Eu escrevo para dar vazão a essa angustia ...
Eu escrevo porque calaram meus sentimentos ...
Eu escrevo para que minhas palavras voem no tempo onde não serão apagadas ...
Eu escrevo pois todas as letras criam marcas infinitas ...
Eu escrevo para assim eternizar meu pensamento ...
Eu escrevo para que minha voz sem som chegue em todos os ouvidos ...
Eu escrevo para que saiba que a distancia é mero acaso ...
Eu escrevo para encontrar seus olhos a percorrer novamente em mim ...
Eu escrevo para que eu continue existindo para você ...
Eu escrevo porque desaprendi a dizer ...
Eu escrevo porque me é difícil tocar nas palavras pelo som ...
Eu escrevo para que entenda que calar é falar sobre dor ...
Eu escrevo para não sucumbir ao desespero ...
Eu escrevo para sustentar novas insígnias na minha alma ...
Eu escrevo para talhar saídas aos meus sentimentos ...
Eu escrevo pra te encontrar nos meus textos ...
Eu escrevo para não findar o outono sem uma nova primavera
Eu escrevo para que o recomeço não seja um inicio, mas o percurso.
E quero que saiba ...
Eu ainda escrevo 🍁
.
.
.
Medo
Tenho medo das vozes em minha mente
não é esquizofrenia,
uma vez que tomo as medicações regularmente
são meus pensamentos agitados, epifania...
Aumenta o medo quando estou sozinha
as vozes gritam, são pensamentos em euforia
quero silencia-los, mas não consigo,
oro a Deus, e vem uma leve calmaria
Pego papel e lápis, coloco-me a escrever
escrevo cada grito agora entendido
junto com os sentimentos a ferver
e me acalmo, agora tudo difundido
Coloco no papel todo o medo
transformando-o em poesia
cada voz eu arremedo
escrevendo tudo em meu caderno.
E no fim me sinto exausta
e o sono vêm;
venci essa guerra justa
afinal novas poesias me convêm.
Escrevo para descobrir o que estou pensando. Escrevo para descobrir quem eu sou, escrevo para entender as coisas.
Para vós escrevo, oh pessoal!
Desse hotel, onde fui vosso colega!
Arménio, Miranda, Santana e outros, qu’ele emprega!
E sou o Duarte, de tempos antigos, mas ainda real!
Tenho vivido em aflição…
Sem força ter, para vos cantar, uma canção.
Mas canto-vos, este poema, meu hotel!
Onde, por vezes comi, mel!...
Estou doente, com Parkinson, doença.
Sabe pois, Dom João segundo!
E tu, Manuel da Luz e Zezinha, que de vós, não tenho ofensa!
Estando doente, vos amo ainda!...
E lembro de vós e por outros pergunto.
Eu! Já estou reformado e moro, abaixo de Coimbra!
Escrevo, rescrevo, pinto com um pincel apropriado para uso de tinta guache; diluído em lágrimas, que refletem o quadro fidedigno dos meus pensamentos, borrões dos meus indecifráveis sentimentos.