Escrever uma carta a uma Criança
Diga quem não
se encanta, com
a meiguice de uma
Criança...
Ou quem não
se encanta, com a
certa e errada musica
que ela canta e dança.
Com passos envolventes
de uma festança, fazendo
das pequenas coisas
grandes lembranças.
Com o cachorro que não
és cachorro, e sim "au-au",
com o gato que não
és gato, e sim "miau".
Criança que nos alegras,
que enriquece as esperanças,
com sorrisos sinceros
e olhares sem vingança.
Criança sempre criança
criaturas que não se cansa
fazendo de tintas e barros
verdadeira lambanças.
Passa tanta coisa pela minha cabeça quando vejo uma mãe gritando palavras ofensivas com uma criança pequena: Dó, pena, revolta, injustiça. É como se eu pudesse ver o futuro triste de alguém marcado por palavras que doem mais que um tapa na cara.
Ás vezes dá vontade de fazer algo, mas, quem sou eu ? Como lidar? Como agir?
É triste ver algo tão explícito, sendo considerado uma forma de educar.Acho que isso explica tudo, quando vejo crianças crescendo, se tornando pessoas tão frias e cruéis.Que vontade de fazer algo que amenize um quadro tão revoltante como esse.
Como se faz a esperança?
Como uma brincadeira de criança?
Esperança não se constroi com brincadeira não...
é preciso garra, empenho e perseverança.
Qual sua esperança?
Como a está construindo?
Um pé aqui... outro ali
só assim você a alcança.
Nada de os braços cruzar...
pra alcançar é preciso muito lutar.
Se você não se esforçar,
não vai conseguir sair do lugar.
Desde sempre fui muito atrapalhada. Sabe, era uma criança que toda hora caia no chão, raspava o joelho na parede áspera, batia a testa na porta, cortava a perna na quina da escada, enfim, vivia sempre machucada.
Tudo bem, criança é assim mesmo, precisa de toda essa adrenalina pra crescer. Só que além de ser travessa, eu era (ainda sou) teimosa. Ah, quantas vezes minha mãe falou: “menina não cutuca essa ferida, vai ficar marcado”, “para de arrancar as casquinhas”.
O problema era que eu não escutava a minha mãe e, confesso, adorava puxar a proteção que o meu organismo produzia para tapar a ferida. Eu ficava admirada e vivia me perguntando, como aquilo era possível.
O tempo foi passando (eu ainda continuei caindo), só que eu já não cutucava mais as casquinhas. Aquilo que a minha mãe dizia começou a fazer sentindo. Passei a ter vergonha das minhas pernas, pois estavam todas manchadas.
Uma vez fui para a escola de bermuda. As outras crianças começaram a zombar de mim. Lembro-me de escutar “Ah que pernas finas e perebentas”. Depois disso não usei mais vestidos, bermudas e condenei as saias. Só deixava as pernas respirarem dentro de casa.
Por conta deste aprisionamento poupei meus cambitos das tardes de sol. O resultado são duas pernas brancas.
Comecei a perceber que com o tempo, as cicatrizes que eu carregava nos braços foram desaparecendo por conta do sol, mesmo assim, não libertei os membros inferiores do corpo humano. Eu ainda tinha vergonha e continuava a preferir as calças.
Dias atrás eu refleti. Essas marcas são lembranças do que eu vivi, não são motivos para eu me envergonhar. Muitas delas vieram a partir das buscas de aventuras no quintal, outras foram produtos de coisas ruins, mas que eu superei e cicatrizaram. Enquanto eu não deixá-las “livres”, elas continuarão ali. Não que eu queira esquecer, mas tenho que começar a me alforriar deste trauma.
Sábado passado usei uma bermuda pela “primeira vez” depois de muito tempo, na frente de pessoas que não eram meus familiares. E sabe qual foi à sensação? De ter saído de uma masmorra, onde eu mesma me acorrentava.
o amor é como uma criança aprendendo a andar
Regado e fortalecido torna-se adolescente
De poros abertos clamando por vida vivida, explorando o desconhecido no seu intimo imaturo
A chama do amor acende ardente na pele
do pequeno desejo de amar
E a brincadeira acabou,pois tornou-se
gigante para sempre diante da lembrança do ser amor.
___-Eliani Borges.
LINHAS E TONS
Num dia ensolarado, concentrada, caderno, caneta e meu pássaro, uma criança se aproxima: "Para quem escreve? Quantas rimas!" São os olhos vivos e interrogados de quem pouco aprendeu da vida, que palavras são força e coração.
"Palavras complexas e bonitas, parece que até as sábias rimas ganham coerência e coesão. Foi destarte que aprendi, no primário lá na roça, que ir à escola gastava horas", assim dizia certo ancião.
Para um filósofo que conheci, são tons coloridos em versos e linhas, palavras que expressão amor e sentimentalidade, que alguém sensível redigiu. Parece-me que alguns jovens as desdenham, marcando neles uma vida efêmera e que a esperança se apagou...
Já o artista ao lê-las interpreta em canção, teatros, romances ou ficção, o roteiro simples de palavras humildes, para aqueles que por meio da performance, conseguem ver a intensidade dessas LINHAS E TONS.
As frugais palavras mencionadas são versos em estrofes ou escorridos, que alguém sensivelmente compôs. São versos que a criança apreciou, muitos jovens não entenderam, o ancião compreendeu e o filósofo analisou. Nesses tons e linhas, os chamamos de POESIA um gênero literário em harmonia sem nenhuma métrica rígida, que na liberdade do artista, despertam sentimentos, lembranças, saudade e amor...Eis a POESIA!
Uma eterna criança
Quando era criança, agia como uma
brincava achando que era tudo tão simples
o mundo era tudo ao meu redor, tudo era tão bonito
Mas ai eu cresci, não agia como criança
descobri que o mundo não era tão pequeno
que nem tudo era bonito,
que o feio muitas vezes tinha beleza
Ainda tinha minha inocência de um adolescente
ainda brincava e me divertia
para mim tudo ainda era uma alegria
descobri o amor, amei a bela, amei o feio
Mas também a adolescência foi chegando ao fim
agora nem tudo era feliz
não agia mais como uma criança,
agia como adulto,
me vestia como adulto,
me comportava como um
Só que descobri que ainda tinha espirito de criança
mas nem por isso poderia comportar como uma
mas poderia ser uma...
...
...
Uma eterna criança
Doce Criança
Segredos da juventude
És agora uma mulher
Desabrochando para a vida
Tal qual a rosa
Que desabrocha para o Jaardim
Quantos segredos existe
Mais que isto
Acalantos de uma tarde sombria
O barulho da chuva
Caindo lá fora
Como lagrimas de felicidade
Neste momento solene
Te abraço
Te prendo junto a mim
Te envolvo
Tal qual bicho da seda
E com gestos simples
Com muito carinho
te faço minha
minha, minha, Mulher
DOCE LEMBRANÇA
QUE ME FAZ CHORAR
QUANDO LEMBRO DE VOCÊ
E NÃO POSSO FAZER NADA
POIS O PASSADO NÃO VOLTA JAMAIS
NEM TÃO POUCO TIRA-LA
DO SONO PROFUNDO
QUE É A MORTE
Voe como pássaro, solte risos longos e altos assim como uma criança.
Dance, dance, mostre sua saia de estampas africanas.
Sinta, sinta o frio e se esquente, passe este calor para outros esquentarem também.
Devolva, devolva para eles o que eles querem. Nada do que eles possuim eles usam.
Nada de tudo eles realmente usam, nada disso eles realmente precisam.
Deixe, deixe eles se atolarem, afundarem, afogarem. Reze, só nos resta rezar para eles se salvarem.
Não, não está perdido, continue voando, voe, deixe seu ninho em vários e vários lugares
para que possamos lembrar de você. Mas continue voando, não pare. O céu é infinito.
Descanse, beije e dance novamente, continue rindo também e sonhe, sonhe mais.
Aceite e deite, durma, descanse mais, amanhã você estará voando. E voe.
Ame também, ame muito, o quanto for necessário, muitas vezes ame.
Chore um pouco, chore de saudades, de raiva, de tristeza, de alegria. Chore pouco, mas ria muito.
Faça o bem, assim como diz platão: “O homem se torna feliz e bom ao mesmo tempo.” Seja feliz.
Eu sei que você está sonhando, então sonhe, não se preocupe em ir, não pense. Só vá.
E as pessoas que você alegrou? As pessoas que você amou? O ninho que você fez por aqui?
Não se preocupe, todos sabemos que sonhadores vão, sonhadores partem, eles viajam, mas eles sempre estarão por aqui.
Ser criança deixou saudades
Já subi serras de fragas e montes
Desci montes, lameiros e planícies
Entre giestas, estevas e fragas
Pisei areia branca, preta vulcânica
O asfalto quente da estrada
A lama sujou o meu vestido bordado
Rasguei as minhas calças ao descer da árvore
Andei a beira do rio e tomei banho
Vasculhei uma gruta e entrei num buraco escuro
Corri muito, hoje muito pouco, confesso
Como era bom ser criança, as saudades já são muitas!
Exórdio de um sonho
Quando tudo começou, eu era uma simples criança que desejava flutuar nas praias
de tinta de caneta, nos barcos feitos de papel A4, no meio uma mesa de madeira,
escrevendo minhas emoções em sistemas linguísticos, conversando sobre meus
sonhos com os peixes que eu pescava com o anzol de ideias, matando a minha fome
na fonte da beleza dos olhos do mar, saboreando cada letra que se fazia à minha
boca.
Quando isto começou, eu não sabia ler nem escrever, era tudo um sonho, eu
desejava retirar do mar, mariscos de palavras, para refogar os meus poemas, da
terra o arroz de pontos, vírgulas e acentos para cozer o meu vocabulário, fazer das
minhas ideias um lindo livro escrito por mim a tinta preta, no papel branco
aformoseado de imagens e textos apetitosos para que de longe sintas o cheiro dos
lindos versos, estrofes, histórias, poesias com sabor a literatura, fazer das minhas
frases uma receita com um conteúdo repleto de episódios forjados pelas minhas
loucuras.
Quando me dispús a fazer, comecei a escrever frazes lindas, com o cheiro da
natureza, cor do céu e tamanho de um grande sonho que já o via à vista dos que se
deliciavam dos meus pequenos textos gostosos de se ler, apetitosos de se ouvir, fruto
de uma inspiração de vontade de ser um poeta.
Gilsa era uma criança de sítio. Vivia em uma cidadezinha perto da cidade central, a mais rica do Norte, porém era esquecida pelo governo e habitantes do estado. Ela tinha pai e mãe, ambos fazendeiros, cuidavam de vários gados fofinhos e porcos assustadores. Cães imundavam o local com segurança e alegria. Havia gatos também.
Na escola, Gilsa era nove e meio. A menina estudava e conversava demais, sempre era sobre seus sonhos e desejos, que, desde criança, sabia que era pobre demais para conseguir realizá-los.
- Minha filha, você sabe que quando crescer... terá que trabalhar com o pai e comigo, não sabe? - Dizia sua mãe. Gilsa concordava. Sempre concordava com a verdade.
Algumas semanas mais tarde, ela recebeu o aviso que teria um passeio para o planetário da cidade central. Ela nunca tinha saído de seu próprio bairro minúsculo. Seus pais ficaram desesperados. "E se ela passar fome? A viagem é um pouco longa até lá!", "que roupa ela vai? Não pode ir como uma menina do mato, vão pensar que somos atrasados!". No fim deu tudo certo. Eles tinham preparado um pão francês com margarina e leite para algum imprevisto. Sua roupa era simples, uma camiseta branca com estampa de um sorriso, um shorts de pano preto e um tênis preto-quase-cinza.
Os colegas e Gilsa foram com o ônibus que puderam arrumar. Estava caindo aos pedaços, era mais velho que a própria professora Loiza, uma senhora que vivia com seis gatos, vivia dizendo que não queria mais um porque era muito comum. Queria ser diferente. Mas todos os alunos sabiam que era porque ela tinha medo de ter sete gatos e morrer sozinha. Quem alimentaria os gatinhos? Ela acreditava na lenda local Senhoras com Sete Gatinhos e Zero Namoradinhos.
O passeio foi legal, segundo a pesquisa. Eles foram entrevistados por serem da primeira escola de outra cidade que foi para aquele planetário. "Foi muito louco, senhora... tipo... parecia que eu estava a sete palmos das 3 Marias!", disse Gilsa em sua vez. Naquele dia, Gilsa do Rosário percebeu que tudo que sabia estava errado. Os seus sonhos eram toscos demais perto das estrelas.
Depois daquele grande dia, suas amiguinhas Carol e Aline viviam falando do luar, das estrelas lindas que haviam no céu acima de suas cabeças.
- Um dia eu irei lá pra cima! - Gilsa falava enquanto apontava para cima. - Daí poderão me ver dá tchau para vocês duas do céu.
Elas sonhavam neste dia, brigavam para saber quem seria a primeira a vê-lo. Suas Barbies feitas de feno, pano e botões achados na estrada eram ricas, humildes e astronautas em todas as brincadeiras perto do riacho, tudo por causa do maldito passeio.
Nadadoras Astronautas, Astronautas Corredoras, Mecânicas Astronautas, Caçadoras Astronautas, até mesmo: Humanas de Outro Planeta, Humanas Visitantes do Espaço, Humanas Loucas pelo "Astronautismo", Humanas que não São da Terra mas sim de Marte.
As três cresceram. Afastaram-se uma das outras. Viraram estranhas em meio de outros estranhos. Nem se lembravam dos sonhos, dos desejos, das conversas.
A família de Gilsa cumprimiu o que tanto falara: ela trabalhou com os pais na fazenda. O seu sonho de ser astronauta nunca foi realizado. E nunca seria. Ela nem chegou a pesquisar sobre. Perdeu o belo interesse.
- E seu sonho de ser astronauta quando criança, filha? - Perguntava seu pai já idoso.
- Ah, pai. Sonho de criança. - Sempre respondia. Para o presente e futuro de sua vida a única coisa que existia era a fazenda. A bela fazenda com os gados, porcos e cachorros... ah, e havia gatos também.
Num dia eu era uma criança, e desejei sê-la para todo o meu sempre.
Odiava adultos, jornais, política...
Cerveja era ruim, crucificava meus pais por tomá-la.
Beijo na boca era nojento, ainda mais quando a língua era incluída naquela troca de movimentos distorcidos.
Quando minha mãe não tinha dinheiro, pedia pra ela fazer um cheque, você colocava o valor que quisesse e não pagava nada a mais por isso.
Odiava tomar banho ou escovar os dentes (que coisa desnecessária!).
Quando passava cenas picantes na TV quando estava assistindo com alguém mais velho, ficava sem jeito, olhava pro chão, tossia...
Ficava horas e horas na piscina, mesmo que estivesse geando ou no sol quente, a pele ficava mais enrugada do que a de uma senhora de 90 e tantos anos, ficava vermelha igual a um pimentão... e nem ligava...
Dormir no chão do quarto de meus pais era a parte mais legal da semana. Me sentia protegida.
Minha avó me dava apenas R$1,00 e eu comprava umas 30 balas e ficava com aquele sorriso de fora a fora.
Bolachinha com leite não podia faltar no dia. Era sagrada.
O edredom era o meu maior escudo e meus ursinhos meus eternos protetores, dos quais devo minha vida por todas as vezes que eles matavam os bichos papões que ficavam de baixo da minha cama...
Daí essa menina cresce... Cheia de lembranças... Inundada de sentimentos... E percebe que a nostalgia desses momentos é uma delícia, dá vontade de voltar para revivê-las... mas... está tão feliz por estar passando por todas as etapas da vida... Crescendo... Desenvolvendo... Porém nunca esquecendo o que realmente importa: VIVER! Cada fase na sua fase...
"Tudo tem que crescer e se expandir. Você não gostaria de permanecer criança a vida toda, precisando ser alimentado e vestido, não podendo fazer nada sozinho.
Observando uma criança, nota-se como ela tem vontade de mudar e de experimentar tudo que é novo. Durante todo o tempo a criança está experimentando e aprendendo, crescendo e se expandindo. Este é o processo natural de crescimento, de expansão. Uma criança não precisa se esforçar para crescer; acontece naturalmente. Assim é também com o surgimento da Nova Era, que já está aqui em seu meio. Não é preciso se esforçar nem lutar para fazer parte dela; não é preciso temer o desconhecido; não é preciso se preocupar com a rapidez das mudanças e da expansão à sua volta. Olhe à frente com verdadeira alegria e ansiedade pelo que virá. Nada é grande demais, nada é maravilhoso demais, nada é impossível. Veja os Meus prodígios se desdobrarem com verdadeira perfeição e dê graças eternas."
.: Texto extraído do livro:"Abrindo Portas Interiores", .
Criança feliz
dedinho no nariz
nem penteia o cabelo
sequer faz um apelo
fica sem escovar o dente
acabou a pasta do recipiente
Criança feliz
do mundo é aprendiz
ouve o insulto
de qualquer adulto
parece não entender
pergunta o que quer saber
Criança feliz
olhos cor de anis
onde está seu pai?
não vi ele mais
mora com a ovó
de quem é o xodó...
Mel
Se você não tem um sonho, e porque algo morreu dentro de você...
Encontre a criança, pois renascera...
Se você tem um sonho e não conquistou, e porque ainda não desistiu de lutas no meio do caminho...
Encontre a criança sentada chorando e diga vamos tenta de novo e sempre, mais vamos conseguir...
Se você não acreditar em seus sonhos, a criança morrera dentro de você, e deixa de existir...
Mais mesmo que se perca, você ainda tem chave, sempre foi sua, então comece usa-la. Renasça essa criança, acredite esse poder foi te dado e muitos chamas ela de Fé.
Você, hoje, é o que sonhava ser quando criança?
Aposto que a resposta de 99,9% é não, inclusive a minha. Isso acontece porque não lutamos com todas as forças para realizar nossos sonhos, e os abandonados quando começam a surgir as primeiras adversidades. Vamos tentar não fazer mais isso? Eu vou tentar. Quanto aos problemas, sorrir e enfrenta-los é a melhor solução. Pois se a vida fosse como desejamos, tudo fácil, a vida não teria emoção, alegria, felicidade, sofrimento, e etc. Porque Deus é justo, ele não nos da o que queremos porque se assim o fizesse, teria que dar a todos, pois pra Ele somos aguais. Por isso Ele nos da o que necessitamos. Quanto aos mais afortunados, financeiramente, talvez seja porque esses não teriam garra e equilíbrio psicológico o bastante pra enfrentar a dificuldade e as batalhas que os menos afortunados enfrentam. Então sonhe, lute, busque, conquiste e, o mais difícil, não lamente sua situação, seja ela qual for, pelo menos não constantemente, pois tudo acontece por uma razão, la no fim Ele prometeu que a jornada valerá a pena e seremos recompensados.
Quero minha bicicleta, sim, a bicicleta do meu tempo de criança de volta, quero minha velha bola de futebol e minhas bolinhas de gude novamente, quero empinar Pipa no quintal de casa e depois ir pra rua correr atrás daquelas que são cortadas no ar... No ar, quero correr como criança de volta, quero ir para casa...
Crônicas de Júlio Filho
Ame as pessoas,
Aprecie a natureza,
Observa uma criança;
Veja o quanto ela pode te ensinar
Viaje nas lembranças;
Bons momentos valem à pena serem recordados.
Escute atentamente as outras histórias e outras experiências;
As pessoas sempre tem algo para aprender umas com as outras.
Seja educado;
Mesmo quando não encontrar motivos para ser.
Seja fiel,
Principalmente contigo mesmo;
Pois a dor da consciência não tem cura.
Seja mais do que as pessoas esperam;
Seja melhor do que você acredita;
Isso aumenta nosso potencial interior.
Mas se falhar perdoe-se,
As pessoas que falham e assumem seus fracassos,
Tornam-se mais fortes, do que aquelas que acreditam serem infalíveis.
Acredite, nossos valores e qualidades sempre são reconhecidos pelos olhos de fora.
Por isso nunca pense que você não é ninguém,
Sempre existe alguém te admirando
Em algum lugar,
Por alguns momentos,
Mesmo que você não perceba.
O mais puro amor
Hoje tive uma experiência radiante, em sentir o puro amor de uma criança.Como é bom e edificante a convivência com um ser ainda tão puro, sem pecado, sem malícia, totalmente autèntico.Meus sobrinhos netos, o Lucca que está com 1ano e sete meses e o Yuri com 5 meses, é claro que são relacionamentos ainda totalmente diferente, porque o Lucca anda, fala, entende tudo ao seu redor e o Yuri tenta entrar no mundo do Lucca , fazendo um esforço sobrenatural para se comunicar, quere sair engatinhando, andando e correndo, para brincar com o irmão.O sorriso do Yuri encanta a qualquer um.O Lucca, hoje , adoentado, com alguma virose, ou talvez até alguma infecção bacteriana( menos provável), porque ele fez picos de febre alta, mas está conseguindo se manter sem antibiótico , então provavelmente é uma virose, principalmente pelo fato dele ter iniciado ha 15 dias na escolinha, e tem outra crianças com as mesmas manifestações.Me doe o coração ver aquela carinha dele, com mal estar, deve estar apresentando dores, não se alimenta, vomita a medicação.Já passei por tudo isso com a minha filha, nesta fase.Eu me via hoje brincando com ele, com o mesmo sentimento de amor no meu coração , quando eu brincava com a minha filha.Nós adultos com os nossos filhotes somos supertrotetores, e ele queria ficar brincando na sala de jogos do prédio, onde só haviam crianças maiores que não lhe davam atenção e muitas vezes ele tentando agradar até jogu uma bola no tabuleiro de jogo war que os maiores estavam jogando e levou uma bronca deles, o seu companheiro de quadra de futebol, quando não tem outra criança maior, estava lá com seu amigo mais velho e não lhe deu atenção.É incrível este espirito de sobrevivência e socialização da criança, porque mesmo fora da brincadeira, ele se divertia de poder estar perto dos meninos mais velhos e de imita-los.A carinha de felicidade dele, valia qualquer sacrifício, porque foi muito ruim para mim , entrar com ele naquela sala, que cheirava mofo, porque eu sou asmática.O amor da crinça alimenta a nossa alma.Aqui em casa eu tenho o amor das minhas cachorras, que são tão puras e fiéis, e depois que Deus recolheu a minha filha , eu passei quase tres anos para conseguir retomar a atenção que eu dispensava a a elas.Não por falta de amor, mas por uma ter perdido a sua mãe,e a outra já era minha, começou um clima de guerra entre elas, disputando pela minha atenção, que levavam que elas brigassem de se agredir, aí eu tinha que sair de perto das duas para elas pararem de brigar.A passos curtos eu venho tentando retomar esta contacto com as duas, sem despertar ciúmes.Ontem eu deci com elas até a garagem, e eu estava distraída conversando com o porteiro, quando um carro abriu o portão da garagem e elas sairam correndo para a a rua.Foi um desespero tão grande, porque o carro ia passar com a roda da frente em cima da Aisha quando eu gritei desesperadamente e ele parou e eu a tirei debaixo da roda, por alguns centimetros ela teria sido atravessada pela roda, como já aconteceu com outra cachorra da minha filha.O meu olhar para a Aisha, depois de praticamente ter visto ela esmagada, foi de um agradecimento à Deus, por me mostrar como é grande o meu amor por ela e pela Pi.Elas tem preenchido uma lacuna muito grande no meu coração e quero me esforçar cada vez mais por retribuir este amor,Assim também estava acontecendo com os mes sobrinhos, o medo de me apegar tanto neles, não sendo meus filhos e sabendo que a qualquer hora eles podem se afastar de mim, me impediu de uma aproximação maior, mas eu estou perdendo este medo, porque se pensarmos assim , não nos relacionaremos mais com ninguém nesta vida e deixamos de ser abençoados como eu fui hoje com o meu contato com eles.O Senhor é maravilhoso e a cada dia ele tem me mostrado como existem fontes vivas de alimento da nossa alma tão perto de nós e deixamos de aproveitar.
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