Escrever poesia
Sinto saudades de te ler, de te escrever. Você foi a minha melhor poesia. Meus recortes, meus milhões de leitores, minha fama, meus elogios e tudo isso graças ao seu ser poético que escorria por todos os seus poros. Você foi a minha melhor poesia. Os seus olhos quase que por si só, varriam as palavras para o papel sem que eu precisasse pegar o lápis. Teus lábios estavam condenados a responder a todos os seus gritos poéticos e inacabáveis. Você foi a minha melhor poesia, minha melhor fantasia, carregada de amor. As palavras te seguiam por toda a casa e você sabia que a não ser você o resto era vazio e frio, meus livros não existiriam e minha pele gritaria mais que a sua boca — por poesia. Somente por poesia.
Viver é como escrever uma poesia; ela pode ser pobre e sem rima, ou então pode encantar o coração do próprio Deus!
Viver, é escrever uma poesia onde o final não tem rima e ter a falsa impressão de que poemas são só poemas.
Poesia em Flor! Nem precisa escrever; apenas contemplar. Em silêncio, olhar com demora, intuir o mistério que nela reside. Não precisa perguntas, nem respostas... a beleza me basta e por um instante me distrai...
Escrever ficção sempre foi, para mim, uma alquimia de transformar a dor em poesia, a feiura em beleza. Tem sido uma espécie de redenção.
Escrever poesia é como uma oração, e a oração não é algo que você deva compartilhar com outras pessoas.
Poesia é sentimento vivo, puro, é um pedaço de você que fala. Jamais conseguirás escrever um poema a alguém, se em ti não pulsa o sentimento que lhe dá a vida.
Por amar escrever, por ser poeta sou chamado vagabundo pelo mundo que vaga na sombra. E a poesia é minha amiga, está dentro de mim e eu a desperto através da escrita e Deus a ilumina, e ela ganha vida no olhar de quem necessita.
O poeta, de tanto escrever agora está morto em sua própria ilusão. E calou-se a poesia diante dos próprios versos que ao poeta matou. E o que restou foi só mais uma poesia quase apagada em uma folha jogada à beira da estrada... Que o vento levou sem direção. - Um triste poema que ninguém viu, nem declamou! Um pensamento que o tempo levou! Um Pensamento igual folhas ao vento que ao alto voou e depois caiu ao chão. Na embriaguez mais forte da dor e da saudade o poeta viu a perfumada morte... Rompeu-se em mil versos o coração... E dançou rodopiando no ar a folha poética querendo roçar o infinito. Aflito, morreu o poeta num soluço e num grito... de tanto amar!... - Deixando os seus cortantes versos escritos em uma poesia flutuante ao vento em uma tarde cheia de monotonia, pálida, silenciosa e fria ... O poeta enfim, pôde descansar!
Esse amor canção que há de me escrever um verso, Estou aqui a esperar, Vou te amando em poesia, Como é bom sonhar...
Não devemos acompanhar o sucesso do que escrevemos mas se contentarmos que a nossa poesia vai encantar o mundo em silêncio... Não é a toa que os melhores poetas estão enterrados vivos na poesia...
Escrevo pra saciar esse apetite indômito que minha alma tem por poesia, por magia, pela beleza que transcende a matéria, que transpõe o umbral do tempo, pra adentrar a misteriosa infinitude do intocável.
Publicar uma poesia é o mesmo que tomar uma decisão de tornar público aquilo que você guardou para si e tinha vergonha de mostrar.
Queria ser poeta, escrever para surpreender e incentivar, mãe sou feira de tristeza e escrevo para me aliviar!
Ler é arte, escrever faz parte. Ser poeta é uma escolha; ser poético é um dom. Ser ou não ser nem sempre será a questão pois o que importa no ontem, no futuro e no hoje; é o que temos no coração!
“Antes de começar a escrever procurei me sensibilizar. Na aorta do coração cultivei minhas emoções e irriguei meus sentimentos. Foi só então que colhi poesias.”
"Nunca queira ser o fruto da paixão de alguém que saiba escrever mais de três ou quatro frases de forma ritmada e no estilo erudito! Pois se não será uma forma eterna e que nunca acabará, já que mesmo depois da morte física você continuará tendo seu nome e formas marcadas em versos na parede de um banheiro público ou em um livro com 200 mil exemplares!"
Todos somos escritores, só não percebemos que para escrever nossa própria história é necessário folhas em branco.