Escrever
Aprendi a não falar para agradar, tampouco quando esperam me ouvir; não calar quando esperam me emudecer; não escrever por escrever... mas sempre que calo, vejo, sinto, percebo, amo, sangro... Até a morte!
Passei o dia todo deitado na minha cama, admirando o teto, pensando e pensando, procrastinação absoluta. Eu tinha coisas para fazer, precisava fazer compras, pegar documentos que vivo perdendo, achar meias novas, e alguma banalidade que me deixasse feliz, tipo essas canecas com desenhos de dinossauro. Eu tinha problemas pra resolver, pessoas para me dizer o quão ruim seus dias foram, sabendo que eu entendo muito bem de dias ruins. Eu precisava ver gente fingindo que gosta de mim. Saber até aonde as coisas vão é algo engraçado pra mim, a futilidade me diverte, mas ultimamente estou de férias dessa rotina. Não me incomode por enquanto, esqueça tudo o que eu disse, preciso estar sozinho por um tempo. Me desculpe se parecer egoísta, às vezes é necessário se ausentar. Quero tempo pra mim mesmo, um tempo pra perder tempo na velocidade que eu quiser, preciso relaxar e me sentir bem, ler algo novo, ver um filme que eu já vi mas perdi algum detalhe, quero escutar as músicas de antigamente. Sem contra-tempos dessa vez. Preciso ajeitar as meias e beber boas canecas de café com dinossauros me olhando. Dormir uma noite inteira. A tristeza impede de sentir o que eu sou de verdade, estou sempre me deixando de lado pra trazer pro meu lado gente que nunca percebeu o que eu faço. É como se eu tivesse tinta no bolso, mas escrevesse minha vida raspando os dedos numa parede de pedra.
Engana-se quem pensa que não sinto. Sinto sim, e muito. Mas não preciso explicar. Não quero. Não devo.
Quem escreve descreve a própria história, e minha história será descrita com minhas próprias palavras.
Todo homem que sabe ler tem o poder de engrandecer a si mesmo, de multiplicar a forma como existe, de tornar sua vida plena, significante e interessante.
A *palavra escrita* é desejo reverberante. Abandono e acolhimento. Densidade e vulnerabilidade. Perigo e fulguração.
Eu só peço que você escreva para mim. Eu preciso saber que você ainda está no mundo e que eu ainda existo para você.
Quanto mais escrevo
Mais dependente fico
Me perco nas letras
Escorrego nas frases
Mas como é saboroso
Ser seduzido por esse verbo
Que habitou entre nós
Nem sempre amor se escreve com A, às vezes, se escreve com P: P de persistência, permanência, paciência; com C: C de cuidado, carinho, compaixão, constância, confiança, coragem; Com D: D de dedicação, disposição, determinação e com E: E de esperança.
Por que me deixou se eu era o seu amor?
E o fim da nossa história se concretizou.
Ela foi o motivo pelo qual parei de escrever
E o mesmo motivo pelo qual voltei à o fazer.
Todo o tempo fazemos escolhas e, muitas vezes, escolhas que comprometem nosso caminhar. Voltar atrás sobre muitas coisas e redirecionar o caminho é fundamental...
Me apaixonei pelo rabiscar
Pelo derramar da tinta
Pelas entrelinhas
Rabisco pensamentos
Histórias de mim
Palavras que ouvi
Não temporalidade
Ou lógica
Apenas fluir
Essa é a minha liberdade
Filosofar é fácil demais....basta um pedaço de papel e uma caneta ou lápis e pronto....tá feita a merda!
Também papel aceita tudo, serve até para limpar o bumbum, né?
Pronto, falei... rsrsrsrsrs!!
E eu com essa mania de tentar dizer...
Eu gostaria de saber falar, mas palavras ditas nunca foram o meu forte,
Prefiro escreve-las,
Prefiro canta-las,
Ou até mesmo numa bela poesia transforma-las.
Vivo para pensar,
Penso para viver,
E hoje aprendi a transformar pensamentos em realidade,
Ainda que não aprendi a ensiná-los,
Se não sei passar adiante,
Então de que me vale saber?
Não sou boa com palavras faladas,
Prefiro canta-las,
Prefiro escreve-las,
Ou até mesmo numa bela poesia transforma-las.
"Eu escrevo sem papel nem tinta.
Escrevo nas linhas do tempo.
Sem margens que é pra não delimitar meu pensamento..."
