Escravo
A ESCRAVIDÃO
Há quem seja escravo do outro
E que ofereça a autorização
Permitindo que lhe façam
Viver em total submissão.
Cala quando não concorda
E não tem opinião.
Há quem se escravize
E jogue fora às chaves
Da própria prisão
E que por medo de ser livre
Escolhe viver na escuridão.
Coitado é quem não usa da razão
E é escravo da emoção
Que usa a boca para o mal
E não para a edificação
Coitado de quem só sabe usar da violência
Pra resolver um problema
Que não tem autodomínio sobre si
E só sabe usar as mãos para agredir
Coitado de quem só sabe usar da maledicência
Criando assim só problemas
Causando sofrimento também para si
E não sabe usar as mãos para medir
Medir as consequências de um ato
Violência só te leva ao fracasso
Pra quê sujar minhas mãos?
Uso elas para escrever sobre o amor
E coisas que para mim tem o real valor
O que pensam o que digam eu não ligo
Quero mesmo é agradar a quem merece
E fazer da minha história um abrigo
Abrigo de tudo que é bom e feliz
De coisas que enriquecem um aprendiz
E não do que contradiz!
“um povo que não consegue produzir o seu próprio alimento é um
povo escravo. Escravo e dependente do outro país que lhe oferece as condições de
sobrevivência”
MUDEZ
O poeta calado é um escravo de si mesmo.
É como o escritor que escreve, mas não lê!
É como o homem que enxerga longe, mas não vê.
O poeta calado é um escravo de si mesmo.
É como o sino que bate, mas não soa!
É como pássaro com asas, mas não voa.
O poeta calado é um escravo de si mesmo.
É como injustiçado com grito preso na garganta,
Mas não clama!
É como apaixonado com coração,
Mas não ama.
O poeta calado é autocrítico,
Refém de seu próprio medo
Um acomodado de alma e corpo inteiro.
Enfim. O poeta calado é de si mesmo
Um eterno prisioneiro.
não seja escravo do que você não quer seguir, mas busque fazer o que é importante pra você ou pra quem você ama
Seja dono de si mesmo não escravo de si mesmo. Perca o medo da perda, esvazia a mente e a preencha com o próprio vazio. Seja consciente não inconsciente e dessa maneira expresse-se. Temos dois braços e duas pernas, dedos. E com isso infinitas formas de nos expressar e de criar, seria um desperdiço não usá-los. Isso é arte marcial.
O que sabe não ser um escravo, não precisa sonhar com a liberdade; o que não sabe ser um, não pode sonhar com a liberdade.
Se tiver que escolher: prefira ser escravo do conhecimento a ALMA PENADA nos corredores da REPARTIÇÃO.
Se conheço a verdade é falo apenas de mim mesmo, sou escravo das consequências, a invés de senhor das palavras
" A busca por reconhecimentos e reciprocidades faz do homem um escravo destas mesmas expectativas.
Decepções acontecem quando esperamos que outras pessoas pensem, sintam e hajam da mesma forma que nós, sem levarmos em consideração seus processos de evolução e o momento que cada um atravessa.
Não é problema e culpa, do outro, por não alcançar o entendimento e não retribuir ou reconhecer...
O problema é nosso ...a culpa é nossa de achar que as pessoas devem agir, pensar e sentir como nós. "
A condição de escravo depende muito mais da subserviência dos oprimidos do que da força do opressor.