Escravidão

Cerca de 834 frases e pensamentos: Escravidão

ACABOU ?

Ouço e sinto os grilhões me ferindo,
ouço e sinto o couro do chicote estalando,
ouço os cães de caça em meio a penumbra da matina,
não ouço mais nada,
silêncio, em meio a uma luz branca sem fim.



#DZ
sobre a escravidão

Inserida por DenerZague

Então para esconder a angústia escravizadora, que estrategicamente foi muito bem sucedida sendo implantada na mente, o único recurso do próprio cérebro, talvez até inconscientemente, é inverter os valores, pois se tem algo “empírico” do ser humano após processos sociais, é não querer se sentir menos feliz ou satisfeito com a vida em comparação a sua roda de convívio, para isso cria-se uma ilusória felicidade, um jogo de falsos sorrisos, fotos, mensagens, uma explosão de diversão para contrapor e camuflar aquele ser amargo que rasteja no porão sombrio de sua alma, onde o verdadeiro escravo clama sem força por uma autêntica liberdade.

Inserida por gilmar_santos

Seu pensamento não é cachorro, mas precisa usar coleira.

Inserida por Valdirdomiciano

Existem relacionamentos que nos deixam confusos, porque a pessoa nos trata como um rei, mas nos exige a submissão de um escravo. Este tipo de relacionamento, com o tempo, tende a não dar certo porque quem é tratado como rei não pode se conformar com a escravidão!!!
Pedro Marcos

Inserida por PMarcos

Soa forte
O som do chicote
Em meio ao holofote
Nos negros braços fortes.

Inserida por Forestyaya

Correntes imaginárias

Pregadores de ilusões...
Destruindo as razões...
De um povo sofrido
Que não fazem questões...

Mãos amarradas
Sem puder fazer nada...
Liberdade aniquilada...

Correntes imaginárias...
Aprisionando, doutrinando...
Pelo futuro temos que lutar
Para que a razão possa dominar

Iluminação, razão...
Isso será nossa arma
Contra a escravidão...

Guerreiro pensador
Filósofo questionador
Triunfante em sua liberdade
Destruindo a falsidade...

Inserida por Ipse

"E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão" (Hb 2:15).
Jesus, o Amor que vence o medo.
Por medo do diabo, mesmo depois de conhecer Jesus, ainda há crentes escravos do medo.
O verdadeiro Amor, Jesus, lança fora todo o medo. Portanto, fé; não sejamos mais meninos na fé, mas firmes na fé de que Jesus é o nosso Salvador que nos livra de qualquer tipo de morte e do medo de qualquer morte. Para isso, retenhamos firmes nossos pensamentos em Jesus que nos fortalece diariamente.
O Senhor é o nosso Pastor que não nos deixa faltar nada, Ele está conosco e assim a sua paz.
Eis que somos novas criaturas em Jesus, e, portanto, não cabe mais ficarmos presos aos medos do passado, às histórias pagãs do passado, às crendices do passado, às superstições do passado; não podemos permanecer presos ao passado, como escravizados por ele, depois que Jesus nos libertou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Cada vez que se comenta sobre os costumes do passado, se não for para testemunho da glória de Deus, estaremos simplesmente incutindo ideias antigas de velhas caducas que acabam assolando mentes inocentes, amedrontando-as, tirando-as de Jesus pelo acréscimo do medo em suas ações.
"Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada.
Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade" (1 Tm 4:5-7). REJEITA!
Você não é velha criatura!
Por que, depois de conhecer Jesus, continuar enfatizando as práticas do passado que já deviam estar definitivamente enterradas? Mas não! Cada vez que se comete esse tipo de ação, estamos crucificando novamente o Senhor Jesus que se fez sacrifício uma vez por todas. Agir dessa forma é estar em contradição aos ensinamentos do Mestre. Como evangelizar desse jeito, levando palavras de medo de lembranças antigas de práticas ritualísticas contrárias às verdades escriturísticas ao invés de levar palavras de conforto aos necessitados de ouvir a verdade divina que vai contra toda essa parafernália espiritual desnecessária?
"E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão" (Hb 2:15).

Inserida por MonicaCampelloAutora

AMBROZIO, REI DOS QUILOMBOS DO RIO GRANDE

Pés descalços que levantam a poeira na estrada de chão batido
Vaga sem rumo no poente da terra seca pelo serrado da solidão
Fugiu das chibatas do cativeiro em busca de nova estadia
Quilombola tentará na fugidia rota do capital do mato que o perseguia
Derrama pelo caminho o sangue de sua raça agrilhoada na senzala
Seus pés descalços, suas costas riscadas, suas mãos rachadas
Seu coração chora pelos que deixou abandonados na clausura
Preferiu o risco da morte ao jugo da servidão a que fora obrigado
Seu ímpeto de liberdade era maior que a tirania de seu dono
Vagou por léguas sentindo fome, frio, medo, mas tomou cuidado
Nas noites estreladas se entregava aos sonhos em leve sono
Nas manhas seus olhos radiavam a esperança de encontrar socorro
Mas este não vindo, criou ele mesmo o abrigo que a outros oferecia
Nas margens do Rio Grande ergueu seu reino africano de solidariedade
Fugiu, deixou saudade irremediáveis, mas abrigou milhares em seu congado
A liberdade, ainda que tardia, não alcançou o seu terreiro protetor
A maldade dos brancos o alcançou, e em poucos dias seu reinado dizimou
Jaz na memória esquecida dos que vieram depois dele, virou lenda
Sofreu uma vida de crueldades, e hoje, retribui com amor o mau que o matou.

Inserida por MikeMalakkias

Grande parte das objeções dos artesãos à Revolução Industrial baseava-se justamente no fato de que o ambiente industrial os impedia de serem artesãos. O ambiente criado pela Revolução Industrial era feio, desagradável e completamente incompatível com o homem possuidor de uma arte. O tecelão era um artista, algo que o trabalhador de uma fábrica têxtil já não era. O afeiamento do mundo foi o primeiro efeito da Revolução Industrial.

Mas a Revolução Industrial era inevitável na medida em que existia no mundo uma massa enorme de pessoas incapazes de encontrar um centro em si mesmas. Pessoas que não são capazes de probidade ou de outros centros superiores em suas personalidades precisam encontrar um centro exterior. Se o número de tais pessoas é significativo, torna-se necessário a criação de um número proporcional de funções servis para que essas pessoas sirvam a outras pessoas, sendo esta função servil um substituto para algum centro interno. Praticamente todas as sociedades humanas admitiram a existência de servos ou escravos, ou seja, pessoas desprovidas de um centro interno, pessoas cujas vidas não possuíam um propósito, mas que poderiam servir a outras pessoas que tinham uma centralidade interior.

Inserida por Fsantos11

Ora, segurança e liberdade são valores fundamentais para a dignidade humana. Segurança sem liberdade é submissão, escravidão. Liberdade sem segurança expressa uma deficiência.

Inserida por FrancisIacona

O desejo de felicidade é algo inato no ser humano! No entanto, num mundo de novidades infinitas, o ser humano parece não se sentir feliz. Há algo que o inquieta, mas que não consegue identificar. A consequência dessa situação é a sensação de medo. Sacrifica-se a liberdade em favor de maior segurança. Ora, segurança e liberdade são valores fundamentais para a dignidade humana. Segurança sem liberdade é submissão, escravidão. Liberdade sem segurança expressa uma deficiência. Como encontrar um equilíbrio entre tais aspectos do humano?

Inserida por FrancisIacona

Se antes, a violência mantinha aceso o instinto de auto-defesa dos oprimidos, ainda que sob risco de extinção dos mesmos, com o surgimento do dinheiro houve a vinculação definitiva entre exploradores e explorados, onde os primeiros passaram a coagir os segundos a servirem de forma leniente e, na maioria das vezes, voluntária. O fim dos sistemas escravagistas não significou, de modo algum, a abolição da servidão, mas seu recrudescimento definitivo.

(Ebrael Shaddai, 09/12/2013, em "O sistema financeiro, a falsa liberdade e a marca da Besta" - http://wp.me/pwUpj-1ku)

Inserida por Ebrael

Se nada pode ser eternizado, resta tornar eterno cada momento de afeto que pudermos compartilhar com aqueles que passam por nossas vidas, trocando o amor que escraviza pelo amor que liberta.

Inserida por miriammoraes2000

⁠Quando as pessoas me dizem: "Puxa! Você é crente, não pode fazer isso ou aquilo, não é?", pode dar a impressão de que sou escravo de uma religião, privado de desfrutar de coisas interessantes. No entanto, na realidade, essas mesmas pessoas são escravas dessas coisas, agindo não por escolha livre, mas por falta de opção. Seus corpos, mentes e desejos as obrigam a agir dessa forma. A falsa sensação de liberdade é destruída ao testá-las com uma ordem imperativa: "Se você é livre, então não faça mais, para ver se realmente consegue resistir!"
A verdadeira liberdade proposta por Jesus através do Evangelho nos dá autocontrole e nos livra do domínio do pecado!

Inserida por iptdv

A revolta é combustão para o crescimento.

Inserida por claudiaberlezi

Minha Mãe

Gosto da inocência dela:
Benze crianças,
Faz simpatias,
Reza sorrindo,
Chora rezando.

Gosto da inocência dela:
Apanha rosas,
Poda os espinhos,
Coloca nas mãos,
De meninos branquinhos.

Gosto da inocência dela:
Conta histórias longas,
De negros perdidos,
Nas matas cerradas,
Dos chãos do país.

Ama a todo o mundo,
Diz que a ida à lua,
É conto de fada.

Gosto da inocência dela:
Crê na independência,
E é tanta a inocência,
Que até hoje ela pensa,
Que acabou a escravidão.
… Inocência dela…

Inserida por pensador

Negritude

Ouço o eco gemendo,
Os gritos de dor,
Dos navios negreiros.
Ouço o meu irmão,
Agonizando a fala,
Lamentando a carne
Pisada,
Massacrada,
Corrompida.

Sinto a dor humilhante,
Do pudor sequestrado,
Do brio sem arbítrio,
Ao longe atirado,
Morto e engavetado,
Na distância do tempo.
Dói-me a dor do negro,
Nas patas do cavalo,
Dói-me a dor dos cavalos.

Arde-me o sexo ultrajado
Da negra cativa,
Usada no tronco,
Quebrada e inservida,
Sem prazer de sentir,
Sem desejos de vida,
Sem sorrisos de amor,
Sem carícias sentidas,
Nos seus catorze anos de terra.

Dói-me o feto imposto ao negro útero virgem.

Dói-me a falta de registro,
do negro nunca visto
Além das senzalas,
No comer no cocho,
No comer do nada.
Sangra-me o corte na pele,
Em abertas feridas,
De dores doídas,
No estalo da chibata.

Dói-me o nu do negrinho
Indefeso escravozinho,
Sem saber de razões.
Dói-me o olho esbugalhado,
No rosto suado,
No medo cravado,
No peito do menino.
Dói-me tudo e sobre tudo,
O imporque do fato.

Meus pêsames sinceros à mentira
multicolor da princesa Isabel.

Mas contudo,
Além de tudo
E muito mais por tudo,
Restou-me invulnerável,
Um imutável bem:
Ultrajadas as raízes,
Negados os direitos,
Ninguém roubou-me o lacre da pele.
Nenhum senhor. Ninguém!

Inserida por pensador

⁠A colheita

Ceifado foi
a mando do seu senhor.
No canavial que trabalhava
uma emboscada lhe fizeram
enquanto sua boi acomia
a luz do meio-dia.
Gritar não podia,
lutar não conseguia,
teve suas mãos e pés amarrados
como um Cordeiro a ser imolado.
O facão amolado
a cana não cortou
mas, sim, o pescoço do escravo o degolou.
O sangue encharcou a terra seca
pois a chuva lhe faltou
e o sol foi sua sua única testemunha
nessa covardia tamanha.
O seu corpo foi enterrado
numa vala comum
e uma cruz lhe puseram
com o nome João de Jesus.
Esse fato aconteceu
e entre os seus
ninguém ousa comentar.
Que isso lhes sirvam de lição!
disse o Capataz
a quem não obedece o seu patrão.
Resta aos negros
cantarem uma canção
de saudade e de esperança
até que chegue o dia da libertação.

Inserida por adolfo_bruno

⁠Um povo dividido é um povo que não pode se levantar contra seus opressores.

Inserida por WerickSOliveira

"Colocar alguém em destaque é dar domínio sobre a sua vida. Você passa a se sentir devedora para com alguém que nem te deu a vida"

Inserida por julietteavancini