Escolha
Dois minutos a mais para ela se levantar da mesa e ele não esbarraria nela. Uma escolha errada de título para ela ler enquanto toma café e ele não falaria que já leu esse livro e que é bom demais. Ela não convidaria ele para sentar se a amiga não tivesse furado ou se ele não tivesse cortado o cabelo semana passada. Ela achava que caras de cabelo comprido eram idiotas. Maior atenção ao deitar na cama semana passada a faria não quebrar o óculos e ela não estaria piscando sem parar por causa das lentes. Ele não acharia que ela estava flertando com ele. Não se encorajaria pra pedir o número, o e-mail, o facebook. Se não fosse a preguiça de procurar outra bolsa pela manhã, ele não repararia que a bolsa surrada dela é cheia de bótons das bandas preferidas dele. Eles têm muito em comum, ele pensou. Ela notou a blusa de banda dele e aprovou mentalmente. Coldplay. Ele comprou seis meses atrás e ela estava perdida embaixo das roupas sujas. Nem era a banda preferida dele. Mas tinha que usar alguma hora. Ele a olhou de perto e ela piscou de novo pra ele. Tá tão na sua, cara! Combinaram de se encontrar às 18h no cinema. Se não fosse o atraso dela, eles nunca iam perder a sessão, nunca teriam outro encontro porque no cinema ele ficaria sem reação e ela acharia ele um bobo. Nunca iriam pra praça à duas quadras de lá e ririam até doer o estômago porque ele tinha se sujado todo com o molho de cachorro quente. Ela limpou o canto da boca dele com o guardanapo dela enquanto ele a olhava fixamente. 1, 2, 3. Estava apaixonado pelas sardas e pelos olhos verdes e grandes dela. Na volta pra casa ele lhe emprestou o casaco e passou o braço ao redor dela depois de ter contado uma piada sem graça. 1, 2, 3. Ela também estava apaixonada. Chamem isso do que quiser. Minha palavra preferida é: destino.
Ninguém tem a tal liberdade de escolha,
Ninguém tem o direito de saber tudo sobre todos.
Muito menos a dos direitos iguais.
Muito menos a de ir e voltar.
Que pena que na vida temos que fazer escolhas. Não posso fazer tudo, mas posso gostar de quase tudo.
O caráter de um homem faz o seu destino.
As escolhas vão trazendo a tona a verdadeira identidade, por mais escondida que esteja.
A vida não é feita de momentos e nem de oportunidades . A vida é feita de decisões e escolhas que definem o teu caráter , é feita de sentimentos que despertam o teu coração . A vida é uma obra prima que Deus entregou em tuas mãos , dando-te a benção de cuidá-la para que um dia Ele possa usá-la da maneira que o agrade.
CRITICAS
Nossas escolhas tem sempre 50% de chances de darem certo e 50% de chances de darem erradas, não ha garantias nem certezas, de absolutamente nada, ha somente uma certeza que é a morte. E as pessoas (nas quais, obviamente me incluo), estão sempre a criticar. Criticamos tudo, o modo de falar, de andar, de se portar, os gostos. E porque fazemos isso? Para que nossas modos, nosso gosto, nos pareça sempre o mais sensato, o certo. Mas quem nos garante que é? Como podemos ter a certeza que o jeito que nos portamos, falamos, agimos e tudo que escolhemos é o certo? Ninguém. Por isso estamos sempre a criticar, mesmo que em silêncio, somente no nosso subconsciente. Mas estamos sempre a criticar e julgar. E esqueçemos que nem Jesus foi capaz de agradar a todos. E o pior é que não ha como parar com essa atitude instintiva. No momento em que escrevo esse pequeno texto, também ja estou fazendo criticas, para que tudo escrevo me pareça sensato e certo, mas será que é? Nesse texto estou criticando todos os seres humanos, pois todos nós criticamos o que, ao nossos olhos, parece errado ou estranho. E ao mesmo tempo somos criticados, porque ha pessoas que sempre pensarão diferente da gente. Esse é um caminho sem fim, não ha solução, não ha remédiom não ha jeito pra isso. Então vamos criticar. Só suplico a todos que critiquem, mas sem pisar e sem humilhar ninguém. Pois o livre harbítrio se resume em cada ser humano fazer suas próprias escolhas, e não em tentar fazer com que os outros vejam o mundo como a gente vê. Cada ser humano tem um jeito só seu de enchergar tudo e qualquer coisa, se o meu não é como o seu, simplismente respeite-me.
Aflição da escolha:
Seco ou molhado...
Salgado ou doce...
Dentro ou fora...
Medo ou vitoria...
Amor ou na dor...
Frio ou calor...
Criar ou copiar...
Grunhir ou calar...
Opinar ou se abster...
Ler ou desconhecer..
Lutar ou permitir...
Estagnar ou prosseguir...
Alto ou baixo...
Liso ou cacho...
Viver ou morrer.
Este ultimo, não nos é permitido escolher.