Erros e acertos
Todos os erros que cometi foi na busca de acertos incessantes, gritantes. Quanto mais quis ser surpreendida, mais me decepcionei. Não estava vendo. Não estava percebendo. A maioria das pessoas agem como se eu fosse um objeto que se compra na seção de jóias, de artefatos raros que precisam ser deixados na prateleira, apenas para apreciação. A gente sempre quer muito do outro, o ser humano nunca se sacia. Somos todos um bando de egoístas disfarçados de humildes. Claro, tentamos sempre ir contra essa lei, mas infelizmente é um martírio ao qual temos de viver. Me idealizam e me julgam, antes mesmo de eu me apresentar, a maioria tem uma ideia na cabeça como querem que eu seja, não como eu sou. É difícil ser meramente humana, já que na maioria das vezes sou forte até mais, insensível(só por fora) e cabeça-dura. Não tem como entender que tudo isso é apenas uma proteção contra esse mundo desgastado repleto de sanguinários a espera de uma presa desesperada? Correm, fogem, se amedrontam - esse ritual sempre se repete comigo, inúmeras vezes - mas, pra tudo na vida se tem um jeito. Eu não estava vendo. Não tinha percebido que a questão não é o que os outros pensam de mim e, sim o que eu sou. Dá pra entender que eu sou espírito, alma e não carne? Tudo isso é supérfluo, morre, se degrada e vira pó, apenas. "Do pó viemos, ao pó retornaremos?" Eu ainda erro muito e, vou continuar errando, mesmo tendo amadurecido e crescido com muitos tombos e tropeços na vida. É, só que me deu vontade de poder conversar por horas e horas com alguém que tentasse me compreender e percebesse que sou uma simples humana brincado de ser gente grande.
Por que quando acerto ninguém escreve?
Por que quando erro ninguém esquece?
Talvez seja porquê o amor pareça leve!
Nada é rotina, porque a cada dia que se passa o tempo passa aprendemos com os erros e os acertos, envelhecemos, amadurecemos, mudamos as atitudes e se isso acontece a cada dia que se passa, como nossa vida pode ser uma rotina?
então fica a dica: abre os olhos e pensa direitinho antes de agir, porque o tempo é muito curto pra vida!
Ninguém quer assumir a autoria do erro. Ao contrário, querem somente serem autores dos acertos mesmo que seja um acerto plagiado.
Eu vim aqui prestar contas
De poucos acertos
De erros sem fim
Eu tropecei tanto as tontas
Que acabei chegando no fundo de mim
O filme da vida não quer despedida
E me indica: ache a saída
E pede socorro onde a lua
Que encanta o alto do morro
Que gane que nem cachorro
Correndo atrás do momento que foi vivido
Venha de onde vier
Ninguém lembra porque quer
Eu beijo na boca de hoje
As lágrimas de outra mulher
Cinquenta anos são bodas de sangue
Casei com a inconstância e o prazer
Perdôo a todos, não peço desculpas
Foi isso que eu quis viver
Acolho o futuro de braços abertos
Citando Cartola:
- Eu fiz o que pude
Aos cinquenta anos
Insisto na juventude
Aceitar nosso semelhante como ele é, com seus erros e acertos, é a maneira mais fácil de ter uma vida melhor.
Dentre tantos erros e poucos acertos! Em momentos que tudo desmorona! É nessa hora que ficamos sozinhos! Todos desistem!!! Por que não eu? Por que eu não desisto de vez... Mesmo em ruínas a esperança ainda vela pela vida! E não me permite apagar a chama! No entanto pela primeira vez! A esperança, até mesmo ela, não está mais comigo! E tudo ficou mais confuso, angustiante... O desespero constante, o nó na garganta!!! Esperança teimosa! Desistiu de teimar!
Quando eu choro ou riu, acerto ou erro, eu estou produzindo vida. Sinto a morte quando eu não produzo nada.
ERROS E ACERTOS
NA VIDA SEMPRE SURGIRÃO OBSTÁCULOS,
TODOS SE ESQUIVAM DELES,
OS USAM DE PRETEXTOS
PARA JUSTIFICAREM SEUS FRACASSOS.
FUGIMOS DOS ERROS!!!
FINGIMOS ACERTOS!!!
MAS QUANTA ENGANAÇÃO,
A CULPADA É A ILUSÃO,
QUE NOS FAZ CORRERMOS,
QUE NOS FAZ ESCONDERMOS.
MAS QUANDO SABEREMOS,
ACERTAMOS OU ERRAMOS???
SE NÃO OS SABOREAMOS?
SE NÃO OS ENCARAMOS?
SE NÃO OS VENCEMOS?
NA VIDA, ORA ERRAMOS!!
NA VIDA,
ORA ACERTAMOS!!
Novas experiências, novos lugares, novas atitudes... Erros e acertos, uma hora dessas me encontro lá e mergulho no riso interno.
“Estou preso nos meus erros ou nos acertos dos outros?”.
A chance que tinha de poder acertar,eu perdi para a chance que tinha de perdê-la (Aminadá).