Erros
Desculpas são como permissões para repetir erros. Responsabilizar-se, uma proibição em tornar a cometê-los.
Não tenho medo dos erros da humanidade. Tenho medo sim das sociedades ditas civilizadas que vivem indiferentes e ficam caladas frente as violências, os erros e as injustiças.
Bom senso é não celebrar datas históricas que teve perdas e erros de ambos os lados de uma unica nação vitima, unificada em esperança, hoje.
Menos erros e mais acertos, isto que faz o profissional ser o melhor entre os melhores em qualquer vocação.
A boca maldita fala em preto e branco por uma voz rouca, com erros graves de linguagem e sem dentes, de uma realidade crua e desnuda, sem os retoques cenográficos de uma maquiagem colorida e primaveril.
Não tenho o menor direito de me sentir próximo ao perfeito mas sou bem mais poucos erros e muito mais acertos.
Momentos de ruptura, acidentes, convulsões, crises, guerras interiores, erros irreparáveis; são momentos de cisão, separação, culpa, perdas.
Mas, podem também representar, paradoxalmente, solidariedade, união, ajuda, compreensão e autocompaixão.
O ser humano é uma incógnita.
A grande vantagem da tecnologia digital, é que os meus erros de hoje, poderão ser corrigidos amanhã!!
A única prova de que aprendemos com os nossos erros é a não repetição dos que já cometemos. Os erros estão em nós como sinais de nascença. Isso repete o lugar-comum de que errar é humano, erraremos sempre, mas acertar também é. Estúpido e desumano é repetirmos erros como prova irrefutável de que não aprendemos nada.