Era
Quanto mais eu precisava, mais ela me aterrorizava. Eu não poderia imaginar se o amor era assim para todos, ou os homens estariam andando por aí como loucos no segundo que eles tivessem idade suficiente para perceber as meninas.
Amor De verdade
(…) era como
um sonho impossível!
Como catar estrelas,
num céu de infinitos sonhos.
Como voar,
feito as águias no céu…
E eu olhava pra cima,
a imensidão do infinito.
E para baixo o meu abismo.
Mas não desisti.
Eu precisava me libertar.
Fiquei em uma corda bamba.
Desse amor que me
fez refém do meus medos.
Para saciar os seus desejos
de me ver implorar…
Implorar o seu amor.
Um amor que não queria me dar…
Mas nem por isso me libertou.
Acreditava nunca mais conseguir sair.
Até que consegui
encontrar um amor de verdade!
Que me pegou, resgatou do perigo.
Me acolheu em seus braços…
E me deu colo!
Sonhos…
E se envolveu em meus segredos.
Em todos os meus desejos.
Me fez voar feito pipa colorida no céu.
Me fez acreditar,
que era possível colher estrelas…
Ou “pó de sonhos”.
Para em nossos caminhos
deixar florescer os sonhos mais bonitos.
E nunca mais ter medo de amar.
Porque esse sim…
Era um amor de verdade!
A muito tempo atras nasceu um homem, de uma virgem, ele era considerado uma divindade, tinha 12 discípulos que espalhavam seus ensinamentos pelo mundo afora, esse homem foi crucificado e morto, mas 3 dias depois ele voltou dos mortos, e foi para o céu. Seu nome era Horús e ele nasceu em 25 de Dezembro a 5000 anos antes de Cristo.
E foi exatamente no fim que percebi que já era tarde demais para procurar uma solução para nós dois .
O sapo encantado
Era uma vez um príncipe, que vivia num reino onde tudo era belo. Lá havia as mais belas flores, as mais belas árvores e os mais saborosos frutos. Havia também belíssimos cavalos com suas carruagens banhadas de ouro e prata. Seu castelo era o maior de todos do planeta Terra, circundado de água com vários tipos de pedras e algas coloridas.
O príncipe vivia cercado dos mais ilustres senhores da corte, outros viam de longe para saudar o digníssimo jovem herdeiro de todo o reino milenar. E que por isso, todas as noites eram noites de festas com as mais maviosas orquestras de toda a redondeza.
Outras tantas ávidas moças as cortejavam e de relance sorriam entre elas. Todas desejavam domar o coração do majestoso moço dono de tantas riquezas.
Mas algo havia de errado no olhar daquele príncipe. Quase não sorria, e por mais que o bobo da corte pulasse, gritasse, caísse, tropeçasse e fizesse folia... o príncipe não sorria.
Certa tarde, cansado de tudo, foi passear a sós na floresta e se atirou à sombra de uma árvore à beira do rio e se pôs a chorar. Ele não entedia porque não sentia tanta satisfação em ter tudo o que tinha e porque o valor de um homem consistia exclusivamente na quantidade de bens que possuía.
Ninguém nunca procurou saber se o coração dele tinha tantas riquezas quanto o que tinha envolta daquele rapaz tão belo e poderoso.
E de tanto chorar ouviu uma voz levemente feminina:
- Porque choras pequeno jovem?
Sem entender o príncipe tratou de enxugar suas lágrimas e refazer sua postura digna de um imperador e disse procurando:
- Quem me dirige tais palavras?
- Sou eu – disse uma sapa na beira do rio.
Impressionado, o rapaz tratou de responder:
- Não choro, pois sou príncipe respeitado por todos e poderoso... apenas havia caído um pequeno cisco em meu olho.
E a sapa sorrindo retrucou:
- Ah! Quer dizer que você é um príncipe respeitado, poderoso e MENTIROSO? Há, há, há...
O príncipe então ficou alarmado com a situação, pois nunca, nunca mesmo ninguém havia debochado dele. Mas, no entanto, pela primeira vez na vida tinha achado graça de alguma coisa e pôs-se a sorrir incontrolavelmente junto com aquela anfíbia ...
Sua gargalhada chamou a atenção de vários outros bichos que passavam por ali, pássaros, macacos, tamanduás, raposas, onças, peixes.... Todos ficaram admirados com tanta alegria.
E assim, o príncipe passou o resto daquela tarde com a bicharada. O macaco fazia graça e de novo o príncipe sorria. E os pássaros voavam ao redor do jovem fazendo mais cócegas ainda... A onça então, o empurrou no rio e o peixe lhe mostrou a beleza das águas.
Satisfeito por aquele momento, olhou para sapa e disse:
- Muito obrigado, se não a tivesse encontrado talvez estaria chorando até agora e não haveria de ter o dia mais especial da minha vida. Como posso agradecê-la?
A sapa logo respondeu:
- Não precisa agradecer meu bom moço. Só gostaria de lhe dar um beijo.
Atendendo prontamente ao pedido, o príncipe apanhou a sapa com as mãos oferecendo-lhe a face para o beijo e zap!!! O príncipe acabara de virar um sapo encantado.
Daí então o príncipe, ou melhor, o sapo passou a viver ali na floresta com toda a sua turma de bichos e apaixonou-se com a sapa com a qual viveu feliz para sempre.
FIM
O livro
Era um sonho? Eram lobos, grilos, corvos, tartarugas, raposões, bichas de sete cabeças, unicórnios e dragões, dromedários e chacais e outros bichos que tais. Eram fadas, bruxas, príncipes, ogres, fantasmas, meninos, labirintos e palácios, minas, grutas e florestas. Eram ilhas e desertos, cidades do faroeste, gelos eternos e selvas e pirâmides do Egipto. Mas também havia escolas, casas ricas, bairros pobres, esquadras, polícias, ladrões e gente de muitas nações. Viajei em aviões, navios e foguetões, em botas de sete léguas e tapetes voadores. Naveguei em caravelas, desenterrei um tesouro, naufraguei nos mares do sul, vi escravos agrilhoados, lutei com piratas, vilões entre pragas, maldições. Vi o Pinóquio e a Alice, o Polegarzinho, o Ulisses, o Simbad e o Ali Babá, Cinderela, Peter Pan, Iracema e Iratan, o lindo Palhaço Verde, a gorda Dona Redonda, e a fina Salta-Pocinhas. Vi a Emília e o Visconde, Dona Benta, Narizinho, Capuchinho e a avozinha, o Tom Sawyer, o Jim Hawkins e a muleta de John Silver Quando o sonho terminou e as pálpebras abri, tinha ao meu lado uma estante com todos os livros que li.
E a triste partida aconteceu. Não me era justo viver mais daquela maneira. Estava cercada de medos, angustias e algo que não sabia bem ao certo o que era. Sabia que não me fazia bem, que eu não estava bem e que eu precisava admitir antes que fosse tarde para tal ocasião. Meus valores tinham mudado, minha saúde tinha evaporado. Tudo havia fugido pela culatra e a única coisa que me restava era esta carne que aqui vos escreve estas palavras frouxas, sem nexo, sem vinculo nenhum mais com a palavra, na verdade não queria mais nem ouvi-la tão cedo.
Aquela menina ria para todos que vivia que amava a felicidade tinha trocado de rumo e experimentado o que está com alguém, o que dedicar-se a alguém, criticar alguém e percebeu que algo já não estava mais ali: sua alta confiança. E quem poderia fazer algo por ela? Será que havia saída para tudo aquilo? O que seria isto? Amor?Apego?Dor?
Lamentação tinha-se bastante, força quase mais não se existia, mas enfim ela ouviu a voz que tanto a alertava... Enfrente os seus medos.
Quando eu era criança, me falaram que ''PAPAI NOEL'' existia que ''FADAS'' existia, que se eu incomoda-se o ''BICHO PAPÃO''iria me pegar, e hoje eu vejo que nada disso existe, que são mitos, mais era tão emocionante acreditar na aqueles mitos, eu queria virar adulta, hoje eu quero virar criança para sempre.
Ela olhava para ele como se fosse o único e era, ela o sentia como se ele fosse o mais perfeito e por um lado era, ela sabia que ele era o amor de sua vida e sabia que isso jamais iria mudar, era amor e ela estava certa disso, era (per)feito para ela.
- Não. (Per)feito para nós... - Ele corrigiu.
Eu era uma sonhadora antes de você chegar e me pôr para baixo. Agora é tarde demais pra você e seu cavalo branco aparecerem.
Era 8 de julho, às 7:00 am de uma manhã fria e gélida de inverno acompanhada pela sinfonia da chuva, molhando lá fora os sapatos esquecidos. As pessoas nas ruas andando com pressa pro seus trabalhos e afazeres, agasalhadas e com seus guarda chuvas, era um festival de cores, sombrinhas floridas, coloridas, pretas, de todos os gostos. Mas naquela mesma manhã, a mesma chuva que molhava as sombrinhas e as pessoas, também molhava o telhado alaranjado de uma velha casa no centro da cidade, de gota em gota caindo no chão e batendo na janela, fazia um barulho suave e embalava o sono da menina, dentro de casa só se ouvia o barulho do relógio, tic tac sem parar, a respiração fraca da garota. Embrulhada pelos lençóis brancos, sonhando com o único que trazia a ela uma esperança, rolava pela cama, espreguiçava-se, e notou que na cama havia uma ausência, ele não estava lá.Podia ver tranquilamente, o tempo fechado, as nuvens nubladas, caindo cada vez mais a chuva, dessa vez um pouco mais forte, a garota, apertando o travesseiro contra o corpo, enrolada nos lençóis, começou a chorar, seu rosto pálido, branco e a pela macia, o cheiro de camomila ainda estava nos lençóis, o frescor da felicidade poderia ser encontrado, mas não, tudo era solidão. Seus pensamentos voltados para ele, voltando a lembrar dos beijos embalados e carregados de sentimentos, de paixão, dos abraços daquela noite envolvida por amor, a garota não conseguia se conter, os soluços ecoando pela casa fazia, chorava ainda mais, lágrimas e lágrimas caindo sem parar dos seus olhos serenos cheios de amor, de tristeza, de solidão. Lembrou-se daquela tarde ensolarada, daquele verão que passaram juntos, deitados na areia da praia, as ondas indo e vindo, as gaivotas pelo ar, a praia deserta, os chinelos jogados, os corpos contra a areia fina, o único barulho era das ondas, eles se olhavam, admirando cada vez mais, desejando ser a única da vida dele, imaginado com tanta força quase se tornando real. Sim, ela o amava, não pouco, mas muito, um amor tão surreal, impossível de descrever, de explicar, só quem sentia poderia entender. A chuva quase parando, ouvindo apenas o gotejar banhando o jardim florido por pequenas rosas murchas, o cabelo loiro recém pintado, bagunçado, as mãos forçando as bochechas rosadas e as unhas pintadas de anil, quebrou o silêncio, saiu em busca de algo ou alguém, vestiu-se com o vestido verde florido desbotado pelo tempo, delicado, cheio de botões rosas, calçou a sandália preta perdido em meio a revistas e roupas no canto do armário, quase esquecido, enxugou o rosto, ignorou o frio e a tristeza e saiu a procura.
Lá fora, quase não havia mais chuva, as pessoas andando se debatendo um contra o outro, cada um com seus pensamentos em algo, nos problemas, nos filhos, nas tarefas, as lojas cheias, pessoas comprando, gastando, ganhando ou comendo, era assim uma manhã monótona, as pessoas fazias as mesmas coisas quase todos os dias, mas não era uma manhã qualquer para a garota. Mas do meio da multidão estava saindo alguém com o rosto conhecido, o cabelo loiro, os olhos negros, vestido uma jaqueta preta, com uma bandeja na mão, cheio de frutas e copos, ela não aguentou a felicidade, os olhos cheios de lágrimas, feliz por vê-lo, por amá-lo. Ele indo ao encontro dela, chegando cada vez mais perto, olhou fixamente aqueles olhos magníficos e perguntou: - Você prefere achocolatado ou café?.
Era apenas uma manhã qualquer, mas os dois ficaram no meio da multidão, se amando, se beijando e se abraçando, eles se amavam, se amavam muito, até demais por sinal e nada poderia separar aqueles dois corações unidos, batendo juntos, em um só palpitar. A chuva voltou a cair forte, molhando os dois abraçados, mas ninguém se importava, eram eles, era amor, era tudo.
Quanto a meus erros, lembre que meu amor imperfeito era minha declaração mais pura, meu mais sincero ofertório.
Ao lhe submeter os meus defeitos, juntamente com minhas virtudes, eu lhe oferecia o que realmente era. Você só poderia me ter por completo se tivesse meus entraves,
mas um dia eu ainda seria melhor para que você percorresse meus jardins sem qualquer pedra ou sobressalto.
Como tudo pode ter acabado? tudo era lindo, era como eu sonhei. Quando eu te via era como se nada mais tinha importância ao meu redor, quando você me ligava era como se o mundo todo estivesse em paz. Como tudo pode ter acabado? as juras de amor, o carinho, o apego, o amor, como acabou? Hoje sinto sua falta, sinto a falta do seu sorriso, da sua voz, de tudo em você!
Você conseguiu me trazer de volta o sorriso sincero no meu rosto, mas você não enxergou isso, você não soube enxergar que eu estava te amando, e você deixou nossa história morrer, você ouviu quem não devia, você ouviu mentira e acreditou. Você não tem noção da tamanha falta que você me faz, eu não sei como vou conseguir seguir meu caminho sem você. E o que mais acho incrível, é que parece que você não se importa mais comigo.
Onde estão as coisas que você me prometeu? você ainda lembra ? você me prometeu que não iria me fazer sofrer, você me prometeu que iriamos construir uma história somente nós dois, juntos, sem ninguém atrapalhar. E ai? porque não deu? É... Conseguiram separam a gente, conseguiram, você caiu na deles amor... Eu fui fiel, muito fiel a você, você me mudou, você me fez se tornar outra pessoa, mas você não enxergou isso, você me deixou, você me deixou pra ficar com eles, que não querem o seu bem. Você Não conseguiu valorizar quem te ama e quem te amou de verdade, você jogou fora todo o amor que eu tinha pra te dar.
Enxergo hoje que você ainda tem muito que aprender, a enxergar em quem se deve confiar, você confiou em quem não devia, você não confiou em mim, e eu confiei em você, mais você parou no meio do caminho e foi embora. Você me deixou por uma mentira, você deveria ter confiado em mim, deveria, mas não foi o que você fez.
No momento em que eu mais precisei de você, você me deixou, você não cumpriu com sua palavra.
Espero que você enxergue o que você está fazendo, porque o tempo passa.
Se eu pudece escrever no ar, com certeza iria ler.
Era só voce fechar seus olhos , algo estranho iria te aparecer.
Aquilo que voce quizece com certeza estaria escrito.
Em seus olhos eu consigo enchergar isso que tenho te dito
Te amo , e voce ja sabe disso.
Maria Callas
Ela era uma deusa
Não tinha existência real
Tinha voz, mão, olhos, pés...
Quanto a voz era colossal
Totalmente incomensurável
Andava com a fama
batendo nas estrelas
ia com uma passada
de um país a outro
fazendo com o farfalhar de suas saias
um redemoinho tão
violento, que sugava
os homens para fora de casa
Amy Winehouse foi uma artista que fez minha crença em um mistério espiritual aumentar.Sua voz era inumana.
SÓ PALAVRAS
Tudo que vira palavra
Antes era sentimento
Pensamento vago ou insistente
Vontade de sair correndo
E a palavra escrita
Não é nada mais que um grito preso
De quem não sabe querer
Fernando estava certo:
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer