Era
Eu ainda lembro
Do dia em que eu te encontrei
Eu ainda lembro
Como era facil viver ...
Ainda lembro.
Claro que o ciúme é normal, embora a vida já lhe tivesse ensinado que era inútil pensar que alguém pode possuir outra pessoa - quem acredita que isso é possível está querendo enganar a si mesmo. Apesar disso, não se pode reprimir a ideia do ciúme, ou ter grandes ideias intelectuais a respeito, ou, ainda, achar que é uma demonstração de fragilidade.
"Era estranho observar a relação daqueles dois; durante muito tempo não consegui dizer o que era ou como funcionava. Hoje, gosto de dizer que ela era como flor e ele pássaro louco, solto, apaixonado por uma flor."
Eu soube que era você no segundo em que te vi atravessar a porta. Eu soube que era clichê no momento em que coloquei esse ponto final na frase anterior.
Aquela era uma saudade feita de um punhado de sorrisos viçosos floridos no jardim da memória. Era pássaro que cantava macio na árvore mais frondosa da minha gratidão. Era mar que estendia ondas suaves de ternura por toda a orla dos meus olhos. Aquela era dessas saudades que toda vez que dizem acendem um mundaréu de estrelas no céu do coração. Era uma certeza de que a vida sempre arruma maneiras para aproximar as almas irmãs, esses anjos vestidos de gente que tornam mais fácil e mais feliz a nossa temporada de aulas e recreios nesse mundo.
Não foi não era pra ser!
A tempestade traz
O silêncio e a frieza
Da saudade,
Mas as lágrimas da
Solidão ainda vem
Para me avisar,
De que hoje estou só
E que ela não
Não irá mais voltar.
Algo perdido quase esquecido
Pelo sofrimento e pela angustia
Que é uma paixão que veio
Sem ser convidada e se
Foi sem se despedir,
Apenas deixando cicatrizes
De um amor não
Correspondido e perdido
Diante de mágoas
Alimentadas pela tristeza.
Não foi não era pra ser!
Aquele abraço era a forma q ela tinha de sentir a vida,era a maneira q ela havia escolhido se sentir protegida...
Baby Baby
Quando nós nos encontramos pela primeira vez, eu nunca senti nada tao forte
Voce era como meu amante e meu melhor amigo
Tudo embrulhado e com uma fita
E de repente você foi
Eu nao soube como seguir
Como um choque mudei
E agora meu coraçao esta morto
Eu o sinto vazio e oco
E eu nunca me entregarei de outra maneira que eu me entreguei a voce (a voce)
Você nem reconhece a maneira que você me machuca, nao é?
Será preciso um milagre pra me trazer de volta
E você é o unico culpado
E agora eu sinto como - ooh!
Você é a razão pela qual eu penso
Eu não quero mais fumar estes cigarros
Eu acho que é o que recebo por esse desejo maldito
Eu nunca mais deixarei você entrar por essa porta
Da próxima vez que voce quiser vir e sumir...
Eu devo apenas deixar você ir
Porque agora estou costumada a ter pena
É como se eu estivesse em recuperação
E baby, você é minha doença
É como se eu estivesse em recuperação
E baby, você é minha doença
Eu comecei a me recuperar
Porque voce é minha doença
Eu começei a me recuperar
Porque você é minha doença
Droga, não é louco quando você esta apaixonado?
Voce faria qualquer coisa por quem você ama
Porque sempre que voce precisou de mim, eu estava lá. Era como se voce fosse a minha droga favorita
O unico problema é que voce me usava
Em uma maneira diferente da que eu te usava
Mas agora eu sei que não era pra ser
Eu vou, vou me livrar de voce
E eu nunca me entregarei da maneira que eu me entreguei a voce
Você nem reconhece a maneira que voce me machuca, nao é?
Só com um milagre pra me trazer de volta pra você
E você é o unico culpado
E agora eu sinto como - ooh!
Você é a razão pela qual eu penso
Eu não quero mais fumar estes cigarros
Eu acho que é o que recebo por esse desejo maldito
Eu nunca mais deixarei você entrar por essa porta
Da próxima vez que voce quiser vir e sumir...
Eu devo apenas deixar você ir
Porque agora estou costumada a ter pena
É como se eu estivesse em recuperação
E baby, você é minha doença
É como se eu estivesse em recuperação
E baby, você é minha doença
Eu comecei a me recuperar
Porque voce é minha doença
Eu começei a me recuperar
Porque você é minha doença
Oh - Oh
Agora meninas me deem
Oh Oh Oh Oh Oh-Oh
Oh Oh Ouh Oh
Agora me deem
Oh Oh Oh Oh Oh-Oh
Oh Oh Ouh Oh
Agora meninas me deem
Oh Oh Oh Oh Oh-Oh
Oh Oh Ouh Oh
Agora me deem
Oh Oh Oh Oh Oh-Oh
Oh Oh Ouh
Oh, Você é a razão pela qual eu penso
Eu não quero mais fumar estes cigarros
Eu acho que é o que recebo por esse desejo maldito
Eu nunca mais deixarei você entrar por essa porta
Da próxima vez que voce quiser vir e sumir...
Eu devo apenas deixar você ir
Porque agora estou costumada a ter pena
É como se eu estivesse em recuperação
E baby, você é minha doença
É como se eu estivesse em recuperação
E baby, você é minha doença
Eu começei a me recuperar
Porque voce é minha doença
Eu começei a me recuperar
Porque você é minha doença
Única Razão
A única razão que faz
com que eu gostaria
que o tempo voltasse,
era somente para
ter te conhecido antes,
queria que você tivesse
sido meu primeiro amor,
queria que fosse de ti,
o meu primeiro beijo.
Seja meu último amor...
Era uma vez...
Era uma vez uma menina que tinha sonhos diferentes dos de hoje...
Ela se apaixonou.
Ela sonhou.
Ela se esquecia da razão e agia como coração. Ela amou de verdade. Ela achou que valeria a pena.
Sonhos impossíveis, promessas irreais, mas mesmo assim ela acreditava...
A magoaram, fizeram pouco caso dos sentimentos dela, destroçaram seu coração em mil pedaços e ela...
Chorou até que suas lagrimas secar. Viu seus sonhos serem destruídos um a um...
Ela sofreu até ver esse sentimento morrer, e juntou cada pedacinho do seu coração e o congelou para não mais senti-lo sangrar de dor.
E hoje ela se esconde no vazio de sua historia. Ela anda por caminhos onde os únicos passos que se escuta são os dela e até deseja encontrar alguém no percorrer desse caminho, mas teme que a magoem novamente
Na verdade ela ainda deseja encontrar alguém. Ela não quer mais um príncipe encantado. Ela só quer encontrar alguém que a ame com verdades e não que a iluda com mentiras.
Ela só quer sinceridade, ser compreendida.
Ela não deseja mais um conto de fadas.
Ela hoje só quer viver um amor que seja real...
02/07/2009 (Raphael Santos Araujo)
Tenho tudo de que preciso, família legal, e muitos amigos. Você já era. Quando sentir falta, não me procure, não me ligue. Esqueça minha vida, pois ela já não faz mais parte da sua...
Jornalista
Acordou no meio da noite, e dessa vez não era seu filho que chorava. O telefone em cima do criado-mudo tocava desesperadamente. Quem poderia ser aquela altura da madrugada?
Não dormia direito já havia uma semana, e finalmente conseguiu as tão sonhadas férias, depois de entrar três vezes como pedido junto ao setor de RH da empresa onde trabalhava. Seu chefe, editor -chefe do jornal onde trabalhava, sempre impedia que ela se afastasse do trabalho, devido aos grandes acontecimentos que ocorriam ao redor do país: crise econômica, escândalos no Congresso, eleições presidencialistas, e ele não poderia abrir mão de uma das melhores repórteres que o jornal tinha.
Ela sempre parava e respirava fundo para cada vez que o editor pedia algo que para ela parecia impossível, ou que por outro lado poderia funcionar como uma declaração de guerra a algum político. Mas tinha que fazer custe o que custar. Talvez era por isso que ele gostava tanto dela, e confiava tanto no trabalho que ela fazia.
Lembravam-se todas as vezes que terminava de gravar uma matéria, de quando era garota e via na tevê aquele “cara” com um microfone na mão conversando com outro. Depois vinham as seqüências de cenas, que ilustravam cada palavra que o “cara” dizia. “Este é o repórter” Dizia sua mãe “Ele fica ali, conversando com aqueles outros homens para saber o que está acontecendo no mundo, no país, ou na cidade, pra contar pra gente pela televisão!” “E pra quê agente quer saber mamãe?” Mas por mais que sua mãe lhe explicasse, era pequena demais para entender. Com o passar dos anos, foi ficando mais apegada àquele programa que passava depois da novela. A menina deixou de acompanhar com sua mãe as telenovelas, para assistir aos telejornais na tevê junto com seu pai.
Um dia, apareceu um homem na tela, logo depois que passou uma reportagem. Esse homem ficava no mesmo estúdio que os apresentadores, só que sozinho. E ele falava, e criticava, alertava, com uma voz firme e compreensiva. Falava das atitudes do presidente dos Estados Unidos. E ela concordou com tudo que ele dizia. Afinal, era seu próprio pai quem dizia que este país só queria guerras, então esse homem que agora falava na televisão, também concordava com seu pai. Foi nessa hora que ela disse ao pai “Um dia eu vou fazer isso aí, papai. Eu estar aí dentro da televisão dizendo coisas, igual esse homem”.
E aí ela sorria. Terminava de gravar sua passagem, e sorria por ter relembrado de novo esses momentos em que ela tanto queria estar “dentro da televisão”. Agora ela estava. Era uma mulher, e finalmente conseguira trabalhar em um dos maiores jornais do país, sendo uma repórter que era bem conhecida nacionalmente.
Como era bom estar com sua família, seu marido e seu único filho. Um momento raro, já que quase não tinha tempo para eles. Na maioria das vezes, quando chegava em casa, João Carlos já estava dormindo. Parecia que a babá conhecia mais o filho do que ela mesma. Mas agora estava descansando em um lugar bem longe da “muvuca” da Capital, do barulho das teclas dos computadores da redação do jornal, das câmeras... Mas no fundo, bem lá no fundo, sentia saudades. Saudades daquela loucura que só ela conhecia.
O telefone tocava. Nessa hora o marido já havia acordado e estava ligando a luz do abajur. Ela apalpou a madeira fria do criado até encontrar o telefone. “Alô?”.
“Quem era?” Perguntava o marido, vendo a esposa se levantar da cama, e começando a colocar uma roupa.
“Era o Marcos. Ele disse que o presidente levou um tiro enquanto estava de férias. E para a nossa sorte ele estava de férias aqui na ilha. Eu vou lá ver!”
Marcos era seu editor.
Como era mais fácil quando eu era capaz de brincar com os anjos – sinto falta dos meus 8 e poucos anos...
SEU FELICIANO, CAMINHANTE DA PAZ
Era uma vez um renascentista chamado Michelângelo que, apesar de suas dores pintou, para sempre, os amores do mundo na Capela Cistina;
Era uma vez um músico chamado Beethoven que, apesar de ficar surdo, gravou seu nome na história como o maior dos clássicos românticos;
Era uma vez um escultor cognominado Aleijadinho que, apesar de suas anomalias crônicas, tornou-se o ícone da arte barroca no Brasil;
Era uma vez uma cantora chamada Violeta Parra que, apesar de sua tragédia, ficou imortalizada como a compositora de " Gracias a la vida...";
Era uma vez um cientista chamado Jean Jacques Costeau que, apesar de ver seu filho morrer afogado, consagrou-se como o maior de todos os oceanógrafos.
Era uma vez um caminhante-da-paz de 92 anos chamado Feliciano, que apesar de ter que amputar os dedos dos pés, entrou na nossa história por coroar o texto sagrado que diz : “ Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as coisas boas” .
Prezado irmão Feliciano:
De todos os notáveis aqui mencionados, conheci-os apenas por lê-los. Quanto a você amigo, conheci-o por vê-lo de perto e tomar com você um leite-com-farinha. Também com você, ousei crer que não há um caminho para a paz...afinal, a Paz é o caminho.
Que o espírito da Páscoa esteja sempre com você...!!!
Aquele abraço era a forma que ela tinha de sentir a vida, era a maneira que ela havia escolhido se sentir protegida, mesmo sabendo que em 5 segundos aquilo teria um fim
"Fräulein" era pras pequenas a definição daquela moça... antipática? Não. Nem antipática nem simpática: elemento. Mecanismo novo da casa. Mal imaginam por enquanto que será o ponteiro do relógio familiar.
Fräulein... nome esquisito! nunca vi! Que bonitas assombrações havia de gerar na imaginação das crianças! Era só deixar ele descansar um pouco na ramaria baralhada, mesmo inda com poucas folhas, das associações infantis, que nem semente que dorme os primeiros tempos e espera. Então espigaria em brotos fantásticos, floradas maravilhosas como nunca ninguém viu. Porém as crianças nada mais enxergariam entre as asas daquela mosca azul... Elza lhes fizera repetir muitas vezes, vezes por demais a palavra! Metodicamente a dissecara. "Fräulein" significava só isto e não outra coisa. E elas perderam todo gosto com a repetição. A mosca sucumbira, rota, nojenta, vil. E baça.