Carol Alves, promisse

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Tem que ter um refúgio, pode ser uma casinha na árvore, o cantinho do seu quarto, um livro, um abraço, um cafuné, um buraco no fundo do poço ou até trancado no banheiro da sua casa. Mas tem que ter, ninguém consegue lidar com a realidade todos os dias. Ela nunca é como esperamos, sempre nos machuca, sufoca, pressiona e quando isso acontecer, é bom você saber que tem um lugar pra onde correr.

Não tenho paciência pra esperar as coisas darem certo. Quanto mais espero, mais tudo da errado. Talvez seja questão de lógica, talvez as coisas estão esperando eu fazer elas darem certo. E não ao contrário.

Não gritei a sete mares que estava te esperando, muito menos fiz escândalo dizendo que senti sua falta. Apenas fiquei onde eu sempre estive. Não fiz barulho e nem quis chamar atenção, principalmente a sua. Isso não significa que eu tenha desistido, ou te esquecido. Pelo contrário, eu tô aqui, sabe? Não preciso atirar um sinalizador. Depende de você, sabe que pode me encontrar, quando quiser.

Estava escrito em uma placa: “Pratique o desapego”. Rabisquei e escrevi embaixo: "Pratique o desapego daquilo que lhe faz mal…

Construí muralhas enormes, tudo isso pra não ter a menor possibilidade de você atravessar pro lado de cá. Tô me reconstruindo, você me quebrou inteira. Cara e coração. Literalmente.

Era por isso que eu gostava da chuva, quando ela caia eu prestava mais atenção no barulho da água caindo do que nos meus pensamentos. Chuva me acalmava, me ajudava a fugir da barulheira que é aqui dentro.

Eu já estive melhor, mas também já estive muito pior, e sabe de uma coisa? Eu sobrevivi a isso, eu sempre sobrevivo.