Época
E chegou uma época que todo o povo brasileiro passou a falar de politica as doutrinas e interesses de partidos, comentam sobre medidas jurídicas, medidas cautelares, uma verborragia insana e achista desqualificada sem nunca terem lido se quer a Constituição Federal do lugar que vivem, não percebem que se afastam das prioridades da própria existência comum e incentivam uma crescente atmosfera de desesperados. Afinal cada qual sobrevive sem qualquer controle, sem qualquer voto, sem qualquer aprovação. Julgam se importantes e conscientes mas não passam de peões mau assentados sobre o tabuleiro do jogo do poder que só mexem e movem as peças os poderosos aos seus bel prazeres.
O JEITO COMO OS NOSSOS PAIS FORAM EDUCADOS não é mais padrão para os dias de hoje. Cada época, cada família, cada criança exige um jeito singular, atitudes específicas, uma medida de bom senso, amor, disciplina, limites, ambição e aprendizado diário... Mas qual é medida certa?... Viva, descubra-se e aprenderá.
Paulo Silveira - Conferencista e escritor
Estamos em uma época na qual procurar formas para melhorar a sociedade humana te torná um analfabeto político e gritar nomes e apontar armas te torná um mito
Deve reler-se a vida como se retoma da estante o romance empoeirado: à época da infante leitura a visão era outra!
Se minha câmera fotográfica fosse um fuzil numa época conturbada da minha vida.... talvez eu acertasse de maneira inadequada um alvo humano. Poderia ser um atentado contra um político corrupto, um bandido, ou um inimigo opressor. Por pouco isso não aconteceu. Pensamentos como esse me passaram pela cabeça em determinados momentos onde a desigualdade social, moral e ética praticada por alguns seres humanos causava o sofrimento desmedido e assolavam meu ser. Graças a Deus o caminho me mostrou o contrário. Pude trabalhar meu sofrimento interior e o entendimento de que tudo é como é. De que cada um pode escolher o seu próprio caminho. Na medida em que me libertei da ilusão de punir aqueles que supostamente "eram merecedores" ou se desviaram do caminho da Luz , que eu acreditava ser o correto, e parti para usar minha pontaria acurada e visão além do alcance na fotografia contemplativa, de todas as formas da existência, me libertei do peso da vida. Descobri a arte através da fotografia e aprendi a olhar para tudo com muito respeito. Me libertei do peso do julgamento. Do peso de fazer a justiça com as próprias mãos. Hoje acredito que nenhum ser humano deve exercer o direito de matar. Nem para se defender. Nem para conquistar territórios, ou ainda para fazer as suas verdades prevalecerem. Hoje acredito que podemos ser a diferença em nossa existência. Aquela frase "ofereça a outra face proferida por Jesus durante o Sermão da Montanha e que trata de responder a um agressor sem o uso da violência faz muito sentido para mim. Hoje acredito que a paz se realiza somente com a paz, oração, silêncio, bons exemplos, construções de relações positivas e através do diálogo respeitoso. Tenho plena certeza de que todos somos responsáveis pelas relações e pela realidade em que vivemos. Hoje acredito que não há espaço mais para o ódio dentro do meu coração. Estou livre. Lutarei pelo que acredito somente através da arte, da cultura, da espiritualidade e do entendimento do livre arbítrio e da dualidade. A paz que nós desejamos viver reside apenas dentro de nós. Me sinto livre agora e pronto para o que der e vier. Não matei e não matarei ninguém. Confesso que já tive pensamentos perigosos.
Pensamentos Ingênuos
Em uma certa época vivi em um país onde o ego e a vaidade eram os principais sentimentos que motivavam seus habitantes. Fiquei por muito tempo indagando-me do porquê de tanta vaidade e oportunismo. E não cheguei a resposta alguma. Nada se encaixava!
O amor, o respeito e o companheirismo?! Ah, esses já tinham se perdido há muito tempo. E o que restava era o egocentrismo. Mas, felizmente, cheguei a conclusão de que era eu quem não pertencia àquele lugar.
Vivemos em uma época onde gastamos todo o nosso amor em pequenas pocibilidades de nós tornarmos felizes, e após isso nos privamos de buscar por algo verdadeiro.
Então é Natal
Um brilho diferente
Nos olhares se faz presente
Um brilho universal
Nesta época de natal.
Então é natal!
Iluminam-se os corações
Afloram-se as emoções.
O sorriso é espontâneo
Radiante iluminado,
Destes que no dia-a-dia fica guardado
E no natal é escancarado.
O abraço é forte, fraterno, protetor
De uma delicadeza e um vigor,
Transmitindo todo o amor.
A tolerância aflora regada pelo amor
Amor a mim a você
Ao amigo ao vizinho
Amor ao desconhecido.
Nesta época desejamos
Mais que nunca fazer o bem
Não importa a quem.
O natal é o nosso maior presente
Desperta nossa humanidade,
Cura, perdoa…
Santifica os corações.
O espírito de natal
Tá na inocência da criança,
Na fé incondicional
Onde o bem vence o mal.
Então é natal
E a criança desperta,
Sorrido, abraçando, cantando
Fazendo a festa.
Esta fé que sentimos
Esta esperança, esta paz
É nossa criança que nos traz
O espírito de natal em nós se refaz.
Então é natal!
E eis o milagre
Jesus renasce em nós,
É natal!…É natal!
Assim como Jesus despertou na vida
Desperta em nós a criança adormecida.
O SABOR MAIS DOCE
Criador: Edson Cerqueira Felix
Época/Ocasião: 18-12-2018 | 14:04
Região: Paraíba do Sul - RJ, Brasil
Abalroamento: O amor escorrendo do favo
Proporcionamento: À todos(as) os(as) leitores(as)
Sugestão: Para todas as idades
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Uma abelhinha veio e me disse,
"Um touro selvagem correndo, atingiu nossa colméia
E agora o mel está escorrendo do favo
E nada agora podemos fazer
Venha e coma o mel que escorre do favo
Que tem o sabor mais doce, com a melhor qualidade de mel
Nossa espécie é única, venha e prove o nosso mel"
Eu fui e realmente o mel escorria do favo
E era puro, doce, saboroso, como um mel único em qualidade
Não era enjoativo, era algo que eu podia comer o dia todo
E eu fiquei abaixo, bebendo o mel que "jorrava"
E o mel jorrava como que de uma fonte
E caiu um pedaço do favo em minhas mãos
Eu ò comi e foi um delírio o seu sabor
BOCA-BOCA
Criador: Edson Cerqueira Felix
Época/Ocasião: 20-12-2018 | 15:30
Região: Paraíba do Sul - RJ, Brasil
Abalroamento: O beijo da vida
Proporcionamento: À todos(as) os(as) leitores(as)
Sugestão: Para todas as idades
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Eu fui nadar e pegar umas ondas, é claro, no litoral
Praia movimentada, fim de semana, vários surfistas
E a sensação de adrenalina é mais pelo fato de surfar perto dos recifes
Isso mesmo, eu disse recifes (de coral)
Peguei a primeira onda, segunda, terceira e quarta, e assim por diante
Tudo bem, sem problema. Tudo okay
Até o momento que eu distraído pensando na última onda...
Tomei um caixote, indo contra o recife onde bati a cabeça
A água ficou vermelha, era o sangue da minha cabeça ferida
Perdi os sentidos, lembro de beber um pouco da água [...]
Tive a sensação de ver tudo escurecer
Na areia da praia, começo a ver uma luz clareando minha mente
Era o sol, e devagar meus olhos se abriram
Uma salva vidas que parecia uma deusa me fazia, boca-boca
ATRÁS DE PIPAS
Criador: Edson Cerqueira Felix
Época/Ocasião: 21-12-2018 | 17:00
Região: Paraíba do Sul - RJ, Brasil
Abalroamento: À procura de algo, a mais
Proporcionamento: À todos(as) os(as) leitores(as)
Sugestão: Para todas as idades
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Uma menina mocinha, jovenzinha franzina, menina meio moleque
Corre atrás de pipas na localidade
É boa de pipa, no cruzamento, sempre leva a maior
Quando está sem pipa, corre atrás de pipas, 'avoadas'
Olhar no alto, mira o cruzamento, mas de repente, vem é de longe
Um pipão e cheio de linha, avoado
Numa tarde deserta de verão na rua, só vai dar ela
Disparada ela foi atrás daquele pipão, que ia ao longe
Pelo menos não muito longe daquela área ali, do miolo local
A pipa ia descendo, perdendo altitude, e a menina no encalso da pipa
Até que ela agarra numa árvore grande de maçãs
A menina corre pra subir, pegar aquela pipa, e invade o quintal do vizinho
E na árvore havia uma serpente, que disse pra menina comer do fruto
E aquela donzela viu que o fruto era bom, e o tomou, e comeu dele
Estou insípida nesta época onde tudo tem sabor, porém, a necessidade do dia me obriga a ingerir e digerir.
"Nunca estive tão perto de minha verdadeira felicidade quanto na época daquele amor por Lili. Os obstáculos que nos separavam não eram no fundo insuperáveis, e, no entanto, eu a perdi. Ela foi a primeira por quem experimentei um amor profundo e verdadeiro. Posso dizer também que foi a última, porque todas as paixões que tive no decorrer de minha vida, comparadas a essa primeira, não passaram de atrações ligeiras e superficiais."
Enfim, chegou o natal, época de celebração. É importante para um cristão, lembrar da salvação e que Deus é o autor da criação. Agradecer é tradição, devemos pedir perdão. Por que Jesus nos amou? Não há explicação, isso foi sempre uma questão. Natal é momento de aproximação, de olhar pro céu com gratidão pois somos frutos da exatidão. Qual? A que Deus nos amou. Amar é um dom, o dom da perfeição. Cristo nos amou, graças lhe dou, por cada coração batendo. Porque mesmo não merecendo e as vezes sem reação, seguimos em frente pelo Deus de Abraão.
DIAMANTES DE AMANTES
Criador: Edson Cerqueira Felix
Época/Ocasião: 27-12-2018 | 15:30
Região: Paraíba do Sul - RJ, Brasil
Abalroamento: O encanto do amor
Proporcionamento: À todos(as) os(as) leitores(as)
Sugestão: Para todas as idades
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Em um dia de outono, de manhã até a tarde
Nasce o amor entre dois pássaros que no bater de suas asas
E no bater de seus corações
Encontram o mesmo compasso
E voando como que no círculo feito por um compasso
E não o deixa de ser
No compasso de dois pequenos diamantes de amantes coração
E voando juntos, bailando no ar, as suas emoção
É como mirar ao horizonte o mar
Tão longe e tão cheio
Mas que de cheio não transborda, apesar de os rios irem pra lá
Uma valsa no ar para os dois jamais esquecerem desse valsar
E num humilde ninho o acasalamento
Que se transformará em acalanto quando os ovinhos à chocar
Meu corpo responde você todo final de ano...
Não dá para esquecer a época que tomei uma surra de palavras. Minha possessão queria te controlar... Ingenuidade.
Ainda tem ferida daquele tombo, tapa na cara ou qualquer outra denominação de amor não correspondido.
Babaquice.
A chuva carrega o peso das minhas emoções perdidas. Cai sobre o telhado ecoando o barulho que meu coração fazia ao lembrar de você...
Em uma época em que presenciamos um arsenal teórico de orientações morais, valorativas e filosóficas, de vieses espiritualistas e quânticos, no momento da prática, toda a teoria parece cair por terra, cada um só faz o que lhe convém.