Epígrafe sobre Língua Portuguesa
IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA!!!
(Autoria: Otávio Bernardes)
Estamos cercados de palavras por todos os lados e precisamos delas a todo instante. A importância, que elas têm, é inegável, visto que a descoberta do mundo (interior e exterior) também se faz com palavras.
A Língua Portuguesa é acessível a todos, é companheira e filha de nós e da cultura, em que vivemos e participamos; companheira, porque a utilizamos continuamente, é o veículo de transmissão de nosso saber, conhecimento e visão de mundo, e filha, porque é uma entidade continuamente alterada pela vivência e criações de todos nós, falantes da Língua Portuguesa espalhados pelo mundo.
No mundo atual, escrever é sempre importante, necessário e frequente. Mostrar que você sabe comunicar-se bem, usando a escrita é um dos fundamentos da capacidade de ser e realizar, da cidadania e da competência.
A tão propalada era do computador, que, muitos afirmavam, iria diminuir muito a necessidade de papel e escrita, fez o inverso: nunca tanta informação e conhecimento circularam entre tantas pessoas e de modo tão rápido, nunca as pessoas se comunicaram tanto (e-mails, chats etc.), fazendo com que todos escrevamos mais e mais.
Na verdade, poucas pessoas conhecem este poema do poeta Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac que fala sobre a nossa Língua Portuguesa. Preste atenção! Apesar de ser um texto culto, rebuscado, clássico, contudo esta poesia mostra a beleza e a importância da nossa
querida Língua Portuguesa. Confira:
“LÍNGUA PORTUGUESA”
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arroio da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
Olavo Bilac-(1865 – 1918)
Que você, daqui pra frente, valorize mais a Língua Portuguesa!
Otávio Bernardes e Texto inserido: Um poema de Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac.
"No ensino da língua portuguesa no Brasil, sempre oscilamos entre os "cagadores de regra" e os "cagadores na regra".
"Considero uma enorme insensatez algumas palavras da língua portuguesa não serem escritas conforme são pronunciadas".
Anderson Silva
A modernidade burra brasileira, quer destruir a medíocre e pobre língua portuguesa, que nos resta, substituindo alternadamente números por letras.
Sobre o amor, na língua portuguesa sou muito mais o sentimento de Luís de Camões do que o de Fernando Pessoa. O meu "Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer."
Meu Amigo
Na verdade que na língua portuguesa, não encontro ainda palavras para dizer quem é Deus! É mais do que maravilhoso; é mais do que eterno; é mais do que omnisciente, mais que omnipotente, mais que omnipresente.
É mais do que tudo e do que todos. Talvez eu preciso de línguas dos anjos para o mencionar! Dá-me pois então, palavras do céu para tentar te definir, meu único amigo!
A língua portuguesa é maravilhosa e comunicativa.
Não importa a sua escrita;
certa, errada, dialética ou erudita...
A gente entende!
Essa é a sua maior beleza!
☆Haredita Angel
Com a Língua Portuguesa
nado de bruços, boio
e nado de borboleta
escrevendo o meu poema
pelo Rio Itajaí-Açu adentro,
Até hoje não tenho
conhecimento de outro
teorema que me faça
descrer que a minha Língua
não seja a mais língua
poética do mundo e poema.
A minha Língua Portuguesa
é a língua mais poética do mundo,
Cheia de poesia ela é lâmina
que corta, se afia, se desfia, desafia
e desliza pelas verdejantes
montanhas do Médio Vale do Itajaí,
Como pluma do espírito
é corda que se afina com entonação
carinhosa e palavra fina,
e mergulhando pela imensidão
alcança o brilhante do coração.
Você queira ou não queira,
eu nasci e sou brasileira,
A minha Língua Portuguesa
é a língua latina e nativa,
A minha memória reconhece
que na veia corre a herança
da Pátria Pindorama
que foi ocupada pela colonização,
ainda sofro as dores da escravidão
e assim nasci latino-americana
alma, corpo e todo o meu coração.
Saiba que nas danças do Norte
ou nas danças do Sul
temos influências caribenhas
e da integração cultural
com as Nações das fronteiras.
Sou filha de um continente
beijado pelo Oceano Atlântico
e pelo Oceano Pacífico,
Em mim tenho o oceano
romântico e hospitaleiro
que abraça quem escolher
este torrão continental
para chamar de lar e por
todos se entregar por inteiro.
Orgulhosamente latino-americana,
sou nacionalista romântica,
filha do Brasil Brasileiro
e não há em mim outro
entendimento mais perfeito.
(Quem não me reconhece
como brasileira e latino-americana
com certeza não pode ser
na vida chamado de bom sujeito).
Língua Portuguesa
Confesso que tenho
um caso que me leva
do Inferno ao Céu
mesmo estando com
os dois pés na Terra,
A cada dia que passa
o envolvimento sem
pensar só aumenta,
um misto que me faz
sentir vaga e plena,
Assim sou eu mesma
e a Língua Portuguesa:
um romance para a vida inteira.
O meu Idioma é
a Língua Portuguesa
que é talvez o mais
belo e poético
dos idiomas latinos,
A minha Cultura
é latino-americana
de corpo, alma
e todo o coração,
Aqui também corre
o sangue gaúcho
com toda a tradição
igual ao meu Chimarrão
de três tipos de Erva-mate,
Eu não escolhi,
foi Deus que quis assim,
eu nasci no Brasil
e ele nasceu para mim.
Quando a matemática e a língua portuguesa dividem o podium, inevitavelmente o resultado fascinante é elevado ao quadrado.
Aos amantes dos 𝗻ú𝗺𝗲𝗿𝗼𝘀 e da 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗽𝗿𝗲𝘁𝗮çã𝗼 de texto.
A minha vida sempre foi dedicada à língua portuguesa, nunca desisti de escrever. Eu sou um poeta verdadeiro, cujas palavras provocam lágrimas em muitos, até mesmo no Natal. Não paro de escrever, passo meu tempo na solidão da minha sala de aplicativos, pois é lá que encontro minha verdadeira paixão: escrever. Eu gosto de explorar e entender o sabor de cada palavra, de cada frase, como se fosse uma língua própria.