Entrelinhas
[entrelinhas]
amei-a
nas entrelinhas
de um poema
e
tudo não passou
de
um flagrante
de
raro deslumbramento
A cada clique, um grande carrasco,
Que quer governar além das entrelinhas,
Não sabe interpretar o que diz a cartilha;
E quer governar sozinho o mundo inteiro.
Em cada janela, um olheiro arbitrário,
Que cerceia a liberdade da nação inteira,
Prende, incrimina, oprime, exila e humilha.
Para intimidar o mundo inteiro.
O lugar de quem pensa, crítica é na prisão.
O meu reino e sobrenome é tirania,
Tiro de quem quer que seja a voz e a Liberdade, diz o tirano.
Pátria amada Brasil, não vamos te trair.
Deus, liberdade, ordem e progresso,
Que Deus tenha misericórdia e abençoe este chão,
E que a luz da verdade reacenda nossa nação.
(Fortaleza, 22 de abril de 2024)
Sobre o papel, minhas verdades se revelam, onde o silêncio se quebra e revela. Nas entrelinhas, ecoa o que não falei, um desabafo, um suspiro que libertei. Escrevo para transmutar o peso do não dito, para que meus pensamentos encontrem seu abrigo. No dançar das letras, encontro a serenidade, e o peso que me aflige, encontro a liberdade. Palavras se entrelaçam, formando versos, neste espaço, onde meus anseios são imersos. Na escrita, um bálsamo para a mente inquieta, onde cada frase é uma oração secreta."
As minhas entrelinhas não tem muito
sentido nem muito consigo escrever
mas as minhas inspiração ainda
tem muita criatividade;
Sou detalhes, entrelinhas e mistérios, imprevisível, me supero e me transformo a todo instante, sou meiga e delicada mas minha força move montanhas, sou constante, exigente, quem me descreve se engana, minha metamorfose é gritante, inconstante, apaixonada por livros, conhecimento, animais, e por tudo aquilo me desafia, gosto do conforto e de tudo que me desconforta, empática personalidade forte, gosto bem mais de ser odiada do que admirada, detesto tudo que me rotula, define, limita, me adapto na velocidade da luz, professora nata, sensata e as vezes ate mesmo fria, não gosto ostentar, aparecer, de contar vantagem, reflexiva e crítica, voz mansa e estável escondem o furacão que me move, me guia, tenho sede de conhecimento, de movimento, incentivadora natural de pessoas, empática, antipatia natural, na maioria dos dias 8 ou 80, oscilação gritante constante, evoluo a cada instante, me permito ser quem eu sou, com a condição de ser cada dia melhor.
"Tudo bem ser eu quem fica "
Naqueles resquícios de tempo
Entre as entrelinhas do seu olhar
No banho demorado na madrugada
No choro incontrolável da dor
Nas tantas vezes que eu pedi
Pode se chamar de covarde
Alguém que não vai embora
Ou de coragem alguém que diz adeus
De toda forma quem fica está mais só
Do que quem partiu
Negligente irresponsável
Não , talvez não
Quem vai só tá buscando vida
Porque ali , não mais a tem .
Aprenda a me ler. Apenas leia. Gosto de me esconder nas entrelinhas, de escapar nas vírgulas, de me perder nos pontos. Eu me faço, refaço, pinto e bordo do jeito estranho e poeta que sei ser. Carrego comigo o mundo, as músicas, as lembranças de que, teimosa, não sei me desfazer e sorrio com chuva nos olhos, porque sempre tem algo pra se esconder. Maquiagem de graça essa, discreta como só o beija-flor sabe ser.
Título: "Jogo Sedutor: Dançando nas Entrelinhas"
Eu nunca desististe de você,
Apenas adiei a posse do teu coração.
Um jogo ardiloso, um riso de prazer,
No palco da conquista, sou o rei da diversão.
Te provoquei com meu charme debochado,
Uma dança de palavras, um sorriso malicioso.
No jogo do amor, sou um lobo selvagem e ousado,
Te envolvendo num abraço quente e lascivo.
Subtendido está o fogo que arde em mim,
Um desejo incontrolável, um segredo sutil.
No cosmos eu sei, a liberdade sem fim,
É o cenário onde nossa paixão se torna tão viril.
Mas não vamos revelar nossas intenções,
Deixe o mundo curioso, que fique na especulação.
Afinal, somos mestres nas insinuações,
Num jogo de sedução, sem pudor nem limitação.
Vamos a 2 ou mais nos entregar a esse jogo ousado,
Alegres, sacanas, sem amarras ou temor.
Numa dança de corpos, apaixonados e enlaçados,
Descobrindo prazeres que nos levam ao êxtase de amor.
Assim, seguimos nessa jornada animada,
Debochados, selvagens, em busca da conquista.
Que nossa paixão seja eternamente desvairada,
Sem medo, sem barreiras, numa entrega alquimista.
Então, meu amor, vamos além das palavras,
Nosso segredo, nosso deleite, nosso prazer.
Com sutileza e malícia, em noites caladas,
Encontraremos a felicidade que nos faz renascer.
Que o mundo fique curioso, sem entender,
O quanto somos felizes no nosso universo secreto.
Pois nossa paixão, subentendida, é o que nos faz viver,
Um amor que transcende rótulos, puro e concreto.
Então, meu querido, que nossa dança continue,
Com alegria, deboche e muito amor.
Sejamos selvagens, sem receio ou atenuante,
Nessa conquista ardente, desfrutando do sabor.
Ser capaz de perceber o mundo a minha volta e desvendar o que os outros ocultam nas entrelinhas, já me fez trilhar caminhos de muita angústia. Pois capto os olhares, as palavras e os gestos mais sutis. Entretanto, essa dádiva também me resgatou de infortúnios incontáveis.
Hoje, desvendo as máscaras que escondem e sei quem é quem. Não revelo tudo o que percebo, e afasto-me do que é falso.
Os ciclos se desenrolam, repetindo-se, como uma sinfonia inaudível. Nas entrelinhas do quotidiano, a superficialidade obscurece a visão, impedindo que as pessoas percebam a sutileza dos ciclos que moldam suas vidas. A falta de consciência e discernimento age como uma venda nos olhos, tornando-as subjugadas pelo automatismo, inconscientes dos matizes da existência. Nesse estado de letargia, perdem oportunidades que poderiam transformar simples atos em experiências profundas. Romper com essa inércia é desvendar a riqueza escondida na essência, é despertar para a vida além da superfície, onde cada ciclo é uma oportunidade de crescimento e compreensão mais profunda.
Te encerro
Te encerro nos olhares
Te encerro nas linhas
Te encerro nas entrelinhas
Te encerro nos versos
Te encerro nas sutilezas dos gestos
Te encerro com o pulsar ardente das sensações
Te encerro lembrando o pouco era para ser.
Preciso que saiba, nas entrelinhas desta poesia,
Que meu amor por você
É como um rio cheio de alegria.
Que flui constante, profundo, sem nunca cessar,
É uma promessa de amor que jamais irá quebrar.
Nas entrelinhas do tempo, em silêncios que se entrelaçam,
Minha alma sussurra um segredo que os olhos disfarçam.
No jogo das palavras, escondo o que o coração confessa,
Como notas suaves, uma melodia que só tu percebesa.
No Natal, onde luzes piscam, meu sentimento se camufla,
Como estrelas fugazes, uma declaração que se anula.
Entre presentes e risadas, nas entrelinhas de um olhar,
Guardo segredos que só a noite de Natal pode desvendar.
Nas entrelinhas do tempo, como um segredo sussurrado pelo vento, eu continuo aqui, amor, como a constância das estrelas que pontilham o céu noturno, mesmo quando a escuridão ameaça tomar o espaço.
@poeticainterstelar
Há muita didática no acontecimento das entrelinhas do Dilúvio. De forma vertical, isto é, da relação Divino-Humana, vê-se cordialidade, paciência e até dose de respeito na escolha individual-coletiva. Pois antes da execução da sentença universal, foi dado tempo para os homens se arrependerem de suas práticas nocivas, das mais diversas. Deus poderia ter executado Seu juízo de forma imediata. Mas aguardou "pacientemente" o comportamento Humano. Até que então, depois de muitas décadas ( uma centena de anos) veio o terrível juízo Divino, na forma do Dilúvio. O Dilúvio, juízo de Deus, veio para colocar tudo em seu devido lugar: a prepotência Humana; sua altivez de espírito; sua vaidade; rebeldia; soberba e mesquinho poder. Veio exatamente, a fim de mandar o seguinte recado para os homens: VOCÊS NÃO SÃO ABSOLUTAMENTE NADA. Era a chegada da imposição de DOMÍNIO. Em outras palavras: era a forma mais clara de mostrar aos indivíduos que, quando se chega ao limite do abuso da generosidade Divina, O Divino então vem, para mostrar quem realmente MANDA.
Às 08h47 in 02.10.2023