Ensino
Um aluno que chega ao 5° ano do ensino fundamental, sem ter se apropiado da habilidade leitora, não sendo portador de nenhum trastorno de aprendizagem, o problema não é dele, mas de um sistema que construiu uma ideología do educar para obtenção de resultados apresentáveis.
Quando se muda o foco do ensino e aprendizagem,
retirando do aluno para o resultado
que ele possa apresentar, em avaliações externas,
o educar transforma-se
em um cadáver sepultado
na cova chamada escola.
Quem apenas foca no ensino, não educa,
por isso o educar não se limita
na transmissão de conteúdos,
mas de ir para além do que a família
não foi capaz de construir.
A educação que busca a excelência no ensino por meio de um trabalho focado no resultado do processo avaliativo, não alcança algo diferente de condicionamento educacional.
Quando a escola não cumpre o seu papel no processo de ensino e aprendizagem, depara com uma realidade dentro dela, que não consegue encontrar uma solução e a melhor que encontra é transferir a responsabilidade para a falta de participação da família no processo de ensino e aprendizagem do aluno ou na dificuldade que este tem de aprender.
Muitos dos alunos que chegam nos anos finais do ensino fundamental com um nível abaixo do esperado, são frutos de um processo de ensino e aprendizagem excludente que prioriza os alunos que apresentam resultados positivos nas avaliações.
O sistema de ensino que se auto declara eficiente, dentro de um modelo neoliberal de ser, ignora a falibilidade de qualquer processo diante de uma diversidade que compõe a realidade ao qual ele é submetido, logo, a excelência é uma máscara que os seus sujeitos agentes utilizam para receber os aplausos que cobre as carências com que os sujeitos pacientes continuarão a sofrer.
Educação é ação! A verdadeira excelência no ensino é uma consequência de um trabalho construído em grupo e não da própria excelência. E a mesma só é possível com a participação da família. A excelência construída fundamentada em resultado de alunos em avaliações externas, não é educação, é adestramento.
Quando eu respondo positivamente ao que eu não gosto no comportamento do outro, eu o ensino a continuar me tratando como eu não quero ser tratada!
É salutar ensinar algo as criança, porque parece que a cada tentativa de ensino retorna uma avalanche de reflexões e aprendizados!
É interessante (...) que o elo entre as práticas de ensino e o pensar dialógico esteja fixado pelas mãos do educador, e que suas ações desenvolvam-se em um espiral. (...) Analogamente, poderemos enxergar o desenvolvimento da ação docente tal como Piaget descreve as fases do desenvolvimento, em uma visão interacionista e, portanto, dialética.
O ensino deve acontecer de forma integradora para que a criança consiga desenvolver capacidades e utilizá-las no dia a dia, dentro ou fora da sala de aula.
Caberia à educação no processo ensino-aprendizagem, ensinar a condição humana com base na razão, mas também na afetividade, na emoção.
As avaliações devem constituir-se em diagnósticos para o melhor exercício do processo de ensino-aprendizagem e não para rotular os alunos como melhores ou piores.
As relações entre educação e tecnologias de ensino, em que pese o conceito de tecnologia social, pretendem-se ressignificadoras da prática pedagógica e, portanto, transformadoras.
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