Encruzilhada
Folhas secas rolando
Em uma encruzilhada
Paro por ali
E sento no meio da estrada
Sabia que alguém me seguia
Mais não via ninguém
E simplesmente como conhecido
Sentou ali também
Nada falo
Ficou um pouco, e vagarosamente se levantou
E alguma coisa
De mim levou
Após um tempo percebi quem era
Era a morte
Mostrando-me mais uma vez
Que eu não era tão forte
Levou um sonho meu
Assim meu coração
Entristeceu
E fiquei sem direção
Agora estou no meio do nada
Sem vontade de viver
Mais a morte não quis me matar
Então me deixou aqui para sofrer
Preciso de um amigo
Mas daqui a presencia de nenhum eu sinto
O que esta acontecendo comigo
Minha cabeça se tornou um penoso labirinto
Por favor, alguém
Ajude-me a dar um passo
Só preciso de uma coisa
Um simples abraço
Estar em uma encruzilhada, entre duas pessoas que mexem com nosso sentimento de forma única e especial. Não é fácil decidir o caminho, ou saber se você tem direito de pensar assim quando se trata de pessoas. É quando você para pra pensar, e escolhe aquela que, pode não ser perfeita ou nem chegar perto disso, pode ser a mais problemática das pessoas, pode ser extremamente orgulhosa e nunca dará o braço a torcer. Mas é ela. É ela a pessoa certa. Te fará feliz, te dará carinho quando precisar, vai dar risada das coisas bobas da vida, vai saber te acalmar nos momentos de raiva, vai saber te provocar quando for o momento certo. Vai ser a pessoa que vai encostar no seu corpo à procura de um abraço quando se sentir sozinha. E você só vai saber quem é realmente essa pessoa, quando nada que estiver no caminho vai te atrapalhar de chegar a ela. Você vai saber quem é quando ouvir um "Oi" será suficiente pra você enxergar nitidamente o rosto dessa pessoa na sua frente. Quando os pensamentos se conectam a ponto de ouvir "estava pensando em você" no momento que você ligar.
Essa pessoa existe, essa pessoa está próxima de você. Apenas abra seu coração ao olhar, e logo vai ver que a encontrou.
Não somos um só. Somos múltiplos em nossas vidas e em nossas mortes. Encruzilhadas entre o passado e o futuro, sentimos em torno de nós os rostos vazios daqueles que se foram, daqueles que virão.
Ao chegar na encruzilhada da minha rua, ouço gritos dentro de mim como se fossem belos e apertados sentimentos, mas há a vida a as histórias, há fé, a luta e esperança, lá dentro escuto passáros, pessoas, toda a vida pronunciando o amor. Ao ver a Lua linda e explosiva na sua minguante estrada arrepio-me três milhoes de vezes quase a desmaiar meu corpo físico, vejo um filme a passar, histórias e romances. E quando estou perto de minha porta ouço um timbre ecoando e vociferando que aí vem que aí vem. Tempos em que evoluiremos, parte participando ativamente da construção de nós mesmos, plante com a fé e colha com a gratidão.
...Sei da incerteza da encruzilhada...
...sei dos atalhos que me abrem em talhos...
...sei que o beija-flor não mais me beija...
...Sei da chegada hora da partida...
...só não sei...para onde vou...
Em nossa busca incessante por significado, muitas vezes nos perdemos na encruzilhada entre idealização e realidade. Ao romantizar excessivamente a vida e sucumbir às emoções, corremos o risco de esquecer o verdadeiro propósito de nossa jornada, mergulhando em um ciclo de desconexão e desilusão. Compreender a vida requer a coragem de enfrentar a verdade, olhar para além das ilusões e buscar um significado profundo que transcenda a superfície das emoções passageiras.
" Encontrar uma pessoa é uma encruzilhada a caminho de uma crise de dúvidas no auto-conhecimento e relacionamento pessoal"
Na encruzilhada do longo caminho
Meus olhos encontraram os seus
E o sorriso que me deste
Tirou toda a angústia dos olhos meus.
Na vastidão da experiência humana, encontramo-nos em uma encruzilhada onde as sombras do engano se entrelaçam com a luz da verdade. Duas sendas se revelam: uma convida-nos a acreditar no que não é verdade, uma dança ilusória que seduz corações crédulos. A outra, por sua vez, insinua-se na recusa em acreditar na verdade, um enigma tecido pela negação obstinada.
Acreditar na ilusão é render-se à encantadora narrativa que pinta realidades fictícias. É um mergulho nas águas turvas da fantasia, onde a mente, como navegadora incauta, é levada por correntes de ilusões sedutoras.
Por outro lado, a recusa em aceitar a verdade é uma jornada sombria, um labirinto onde a mente, qual guardiã da própria prisão, nega-se a enxergar as verdades que se desvelam diante dela.
Quando estiver em uma encruzilhada, ouça a voz interna que vem do coração, ele já sabe o caminho a ser tomado.
É uma encruzilhada de emoções, onde a tristeza e a dor se entrelaçam com a nostalgia do que um dia tivemos. O amor que antes nos unia agora é o mesmo que nos aprisiona, uma corda que nos sufoca em sua crueldade.
Nossos corações estão dilacerados, e o futuro parece sombrio. Talvez seja chegada a hora de deixar ir, de libertar nossas almas dessa teia de desespero e permitir que a luz encontre o seu caminho através das rachaduras do nosso coração partido.
Estou vagando pela noite,
no meio de uma encruzilhada.
Minha única parceira
é a fria madrugada,
que ouve todos os meus dramas,
mas, não reclama de nada.
[ô tranca rua]
ê laroyê
ô tranca rua
ê mojubá
dono das 7 encruzilhadas
meu camarada
cabra da pá virada
dono do tudo e do nada
me dê os caminhos
tira o tormento
me traga o momento
mesmo em passos lentos
faça ser hoje
ser agora
ser o instante
seja onipresente
meu sentinela
cuida da cancela
se a porta se fechar
abra uma janela
seja pau
seja duro
seja firme
seja eu
ô meu nego
me inverte do avesso
me olha por dentro
cura a minha dor
seja o breu
seja a luz
faça o rebu
dance o lundu
seja eu
seja meu
seja nosso
seja exu.
Às vezes, enfrentamos encruzilhadas e escolhas difíceis, mas é nessa complexidade que encontramos significado e crescimento.
Na encruzilhada dos sentimentos, onde o amor se perdeu,
Um coração partido, um lamento no breu.
Conheceram-se na escola, num amistoso de vôlei,
Ela, a lua, ele, um marinheiro sem lei.
Um mês de conversas, um pedido de amor,
Mas as sombras se ergueram, o destino traiçoeiro e traiçoador.
Três dias de namoro, uma pausa por desamor,
A família em aflição, um coração em dor.
Quatro meses se passaram, ele recusou tentações,
Sete garotas, sete sussurros, todas em vão.
Ela retornou, desculpas em mãos, um beijo no escuro,
Mas o frio chegou, seu amor tornou-se obscuro.
Conversas de sexta-feira, risos e planos ao vento,
Mas no sábado, o silêncio, um eco no tormento.
Três dias de espera, uma mensagem cortante,
Amor confundido com amizade, um adeus distante.
O coração dilacerado, lágrimas no olhar,
Ele busca suas roupas, a dor a se espalhar.
"Eu ainda te amo", murmúrio no vento frio,
Na rua deserta, ele chora, em desafio.
Um ano se passou, lembranças como punhais,
Ela segue adiante, em novos vendavais.
Enquanto ele, na rua de sereno e frio,
Ainda sente sua falta, num eterno desafio.
Estou numa encruzilhada que parece interminável, onde os desafios do nosso relacionamento à distância se misturam com as minhas próprias inseguranças. Às vezes, sinto que estou constantemente à beira de perder o controle, e é como se qualquer pequena coisa pudesse se transformar em um motivo para discussão. Não é que eu queira brigar, na verdade, é o oposto. Mas essa distância, essa falta de presença física, cria um vazio que eu, sem perceber, preencho com dúvidas e medos.
Quando estamos longe um do outro, tudo parece amplificado. Uma mensagem que demora a chegar, uma resposta curta demais, um tom de voz diferente em uma chamada — tudo se transforma em uma tempestade na minha mente. Minha cabeça começa a girar em torno de suposições, e antes que eu perceba, já estou imaginando o pior. E então, mais uma vez, acabo criando um problema onde não deveria existir, e te coloco no meio de uma discussão que eu mesmo comecei.
É doloroso ver como essas pequenas coisas, que eu sei que não são tão importantes, acabam se tornando barreiras entre nós. Eu vejo o impacto que isso tem em você, e me dói pensar que, ao tentar proteger o que temos, acabo colocando tudo em risco. Sei que minhas inseguranças muitas vezes te cansam, e que minha necessidade constante de reafirmação pode ser sufocante.
Mas o que mais me assusta é a ideia de te perder. O medo de que, um dia, você se canse dessas discussões, dessas pequenas brigas que eu insisto em criar. Tenho medo de que, eventualmente, você decida que é demais, que não vale a pena lutar contra a distância e ainda lidar com minhas inseguranças. Essa possibilidade me paralisa.
Eu te amo de uma maneira que nunca pensei ser possível, e talvez seja por isso que acabo reagindo de forma exagerada. Porque a ideia de te perder é insuportável, e ironicamente, é esse mesmo medo que ameaça nos afastar. Sei que preciso encontrar uma forma de lidar com isso, de confiar mais em nós, de entender que você está aqui porque quer estar, mesmo com a distância e mesmo com minhas falhas.
Quero ser melhor para você, para nós. Quero aprender a deixar as pequenas coisas passarem, a não transformar cada mínimo detalhe em uma questão de vida ou morte. Preciso lembrar que o que temos é forte, que passamos por tantas coisas juntos e que podemos superar mais essa. Mas para isso, preciso começar a confiar mais em nós, a acalmar essa tempestade dentro de mim.
No fundo, sei que o amor é mais forte que o medo, mas às vezes, é difícil enxergar isso quando estamos tão distantes. Tudo o que posso fazer é continuar tentando, dia após dia, ser a pessoa que você merece, e esperar que nosso amor seja suficiente para superar todas as dificuldades que a distância coloca no nosso caminho.
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