Emil Cioran Frases

Cerca de 210 frases Emil Cioran

⁠Todos os homens têm o mesmo defeito: esperar pela vida, porque lhes falta a coragem de viver a cada segundo.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

⁠Como lutar contra a infelicidade? Lutando contra nós mesmos: compreendendo que a fonte da infelicidade se encontra em nós.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

⁠A beleza não salvará o mundo, mas ela pode aproximar-nos da felicidade.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

⁠A verdadeira existência começa onde a moral acaba, porque só a partir daí ela pode tentar tudo e tudo arriscar, mesmo que obstáculos se oponham às conquistas reais.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

⁠A morte se espalha tanto, ocupa tanto lugar, que não sei mais onde morrer.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Suportaria eu um só dia sem esta caridade de minha loucura que, diariamente, me promete o Juízo Final para o dia seguinte?

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Não existe evolução nem entusiasmo que não sejam destruidores, ao menos em seus momentos de intensidade.

⁠Deixa-se de ser jovem quando já não se escolhe mais os inimigos, quando a gente se contenta com os que tem à mão.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠No pessimista se combinam uma bondade ineficaz e uma maldade insatisfeita.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Mais que uma reação de defesa, a timidez é uma técnica, aperfeiçoada sem cessar pela megalomania dos incompreendidos.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Onde reinam a paz, a higiene e o conforto, as psicoses se multiplicam...

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Os tiranos, uma vez saciada a sua ferocidade, tornam-se inofensivos; tudo voltaria ao normal se os escravos, ciumentos, não pretendessem também saciar a sua.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Sem a sede do ridículo, o gênero humano teria durado mais de uma geração?

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Minha avidez de agonias me fez morrer tantas vezes que me parece indecente abusar ainda de um cadáver do qual já não posso extrair nada.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠A ambição é uma droga que transforma quem se entrega a ela em um demente em potencial.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Nascemos para existir, não para conhecer; para ser, não para afirmar-nos. O saber, tendo irritado e estimulado nosso apetite de poder, nos conduzirá inexoravelmente a nossa perda.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Em si mesma, uma ideologia não é nem boa nem má. Tudo depende do momento em que é adotada.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠O espermatozoide é o bandido em estado puro.

Emil Cioran
Silogismos da Amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por Claudineidias

⁠Só nos tornamos cúmplices da vida quando dizemos – de todo coração – uma banalidade.

Emil Cioran
Silogismos da Amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por Claudineidias

⁠O conhecimento em pequenas doses encanta; em grandes doses, decepciona. Quanto mais se sabe, menos se quer saber. Pois aquele que não sofreu do conhecimento não terá conhecido nada.

Emil Cioran
Nos Cumes do Desespero. São Paulo: Hedra, 2012.
Inserida por Claudineidias