Emil Cioran Frases

Cerca de 210 frases Emil Cioran

⁠Tudo se volta contra nossas ideias, a começar por nosso cérebro.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Há almas que nem o próprio Deus poderia salvar, ainda que se pusesse de joelhos e rezasse por elas.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Um doente me dizia: “Para que sofro minhas dores se não sou poeta para vangloriar-me ou servir-me delas?”

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Quando, liquidados os motivos de revolta, já não sabemos contra o que nos insurgir, somos tomados de tal vertigem que daríamos a vida em troca de um preconceito.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Cada um com sua loucura: a minha foi julgar-me normal, perigosamente normal. E como me parecia que os outros estavam loucos, acabei ficando com medo, medo deles e, o que é pior, medo de mim mesmo.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Quanto mais convivemos com os homens, mais nossos pensamentos se obscurecem; e quando, para aclará-los, voltamos à nossa solidão, encontramos nela a sombra que eles projetaram.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Pode-se sufocar tudo no homem, salvo a necessidade de absoluto, que sobreviverá à destruição dos templos, e mesmo ao desaparecimento da religião sobre a Terra.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠A democracia, maravilha que não tem nada a oferecer, é, ao mesmo tempo, o paraíso e o túmulo de um povo. A vida só tem sentido graças à democracia, mas a democracia carece de vida.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Quem não conheceu a tentação de ser o primeiro na cidade não compreenderá nada do jogo político, da vontade de submeter os outros para convertê-los em objetos, nem adivinhará os elementos de que se compõe a arte do desprezo.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Se a inveja te abandona, és apenas um inseto, um nada, uma sombra. E um doente. Enquanto ela te sustenta, remedia as fraquezas do orgulho, vigia teus interesses, vence a apatia, opera vários milagres.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Enquanto um conquistador triunfa, enquanto avança, pode permitir-se qualquer delito; a opinião pública o absolve; mas quando a fortuna o abandona, o menor erro se volta contra ele.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Nada nos torna mais infelizes do que a obrigação de resistir a nosso fundo primitivo, ao apelo de nossas origens.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠A multiplicação de nossos semelhantes beira a imundície; o dever de amá-los beira o absurdo.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

O conhecimento arruína o amor: à medida que desvendamos nossos próprios segredos, detestamos nossos semelhantes precisamente porque se assemelham a nós.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠O próprio discípulo só respira e se emancipa com a morte do mestre.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Implacáveis, os filósofos são “duros”, como os poetas, como todos aqueles que têm algo a dizer.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Quando conhecemos o equilíbrio, não nos apaixonamos por nada, não nos apegamos nem à vida, porque somos a vida; se o equilíbrio se rompe, em vez de identificar-nos com as coisas, só pensamos em subvertê-las ou em modificá-las.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Que orgulho descobrir que nada nos pertence, que revelação!

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠A harmonia, universal ou não, não existiu nem existirá jamais.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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Música é o refúgio das almas ulceradas pela felicidade.

Inserida por Som3