Elegia

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Elegia ao Cavalo e o Guerreiro Agredidos

Algozes de uma invasão
anunciada que não respeitaram
a Pátria, o cavalo e o guerreiro,
desta vida não merecem
mais nada.

Não podem ser chamados
de gente junto com aqueles
que são da barbárie cúmplices
silenciosos.

Por todos vocês foi agredido
o cavalo herdeiro do sangue
de outros cavalos ancestrais
que abriram trilhas carregando tropeiros nas costas para construir
a Nação.

O quê foi feito com o cavalo
e o guerreiro vocês fizeram
com o seu próprio espírito,
e não adianta apagar porque
não será conseguido.

Todo o mal que foi feito é a vitrine
de tudo aquilo na existência
vocês são: a sua própria
maldição.

O meu eu foi ao chão
junto com o guerreiro agredido,
saibam que esta elegia
é para que este crime
nunca mais seja na vida
esquecido.

Estes versos têm o signo
dos Três Poderes e da Esplanada,
das artes e da memória
da Pátria depredrada.

Algozes como vocês são
o espelho de um projeto
de poder que nunca dará certo
e a cara da ingratidão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Amo Viver em Rodeio

⁠Não tenho razões
para escrever uma
elegia porque amo
viver em Rodeio
e aqui é só alegria.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Passar pela vida como uma sombra escura
Não é grata missão nem bondosa elegia
Mas a minha batalha segue pelo dia
Nos versos de dor que encontra a cura.

Sei que poderei apenas relembrar
a pele cor pêssego maduro,
mas neste caminho perduro
onde pude no gozo de outrora beijar.

Mas sei que serei chamado num raio de luar
Para o umbral das nuvens e do céu, partir
E certamente há um momento sublime por vir
Onde até Sócrates e Galileu vou encontrar.

E meu semblante não estará mais pálido e branco
Pois sabia que pelo menos no céu poderia
Novamente ter quem eu tanto queria.
Com o coração vencer qualquer pranto.

Inserida por Virgilio_Silva

Elegia

As árvores em flor, todas curvadas,
Enfeitarão o chão que vais pisar.
E a passarada cantará contente
Bem lindos cantos só em teu louvor.

A natureza se fará toda carinho
Para te receber, meu grande amor.

Virás de tarde, numa tarde linda –
Tarde aromal de primavera santa.
Virás na hora em que o sino ao longe
Anuncia tristonho o fim do dia.

Eu estarei saudoso à tua espera
E me perguntarás, pasma, sorrindo:
Como eu pude adivinhar quando chegavas,
Se era surpresa, se de nada me avisaste?

Ah, meu amor! Foi o vento que trouxe o teu perfume
E foi esta inquietação, esta mansa alegria
Que tomou meu solitário coração...

Inserida por pensador

⁠Elegia a Monsaraz -


Ó minha terra!
Terra minha, tão perto
e tão distante ...
Navio imerso nos meus sonhos!
Berço onde desci
ao mar da vida sem ternura.
Deixa que te veja, hoje e sempre
entre noite escura.
Monsaraz,
senhora minha,
madre,
raiz!
Diz-me onde te feri!
Teu semblante me proteja!
Teu olhar, sombras e recantos,
me afague, sossegue, recolha ...
Não há planura sem horizonte
ou pátria sem Alma,
não há prados como os teus
cobertos por um véu ...
Monsaraz, aia dos meus dias,
senhora dos meus cedros,
madre do meu tecto,
raiz do meu loureiro.
Diz-me onde te perdi!
Ai, quanto me dói em ti meu coração!
Talvez por magoa ou saudade, angustia
ou solidão ... aquela solidão,
a nossa solidão!
Solidão imensa de quem é teu!
E eu sou-o sem demora.
Desperta Monsaraz, vila morta!
Que o tempo passa e com ele passo eu,
fecha-se-me a porta ...
Acorda! Desperta! Recorda!
Tu ficas, intima, infinita ... eu parto,
poeta, errante!
Ó minha terra-fria,
tão perto, tão distante ...

Inserida por Eliot

⁠Elegia a Nós -

Eu sou
esse espaço
onde ninguém
pode habitar.
Sou essa Vida
que ninguém
pode viver.
Sou esse Fado
que ninguém
pode cantar.
Sou aquele
que ninguém
pode entender!
Eu sou alguém
que ninguém
pode tocar.
Esse
que apenas
será livre
à hora
de morrer ...
E tu!
Sempre
tão tu!
A quem
ninguém vê
mas sente!
E onde
nos perdemos?!
Onde?!
Ai de nós,
neste
desencontro,
permanente,
que
morremos,
que
morremos ...

Inserida por Eliot

⁠ELEGIA AO PRIMEIRO AMOR
(Apaixonado, arrebatadoramente apaixonado. Amante confesso e condenado)

Chuva.
Tarde.
Pôr do sol.
E versos morenos sobre a areia.

Calor.
Noite.
Lua cheia.
E um banco de jardim com dois amores.

Adolescência.
Descoberta do outro.
Beijo das mãos.
Toques de lábios carnudos.
Desnudos, os corações se apaixonam.

Como é possível?
primeira tarde
primeira noite
alma ansiosa
amor platônico
tomar conta de tudo?

Instalar-se para sempre
“feito um posseiro”
dentro do meu mundo!

(jan./1992)

Inserida por hidely_fratini

⁠Antes de mais nada queria muito para de chorar, daqui a pouco os meus olhos vão secar sem sequer deixar-me cantar.

— Se nessas lágrimas eu pudesse mostrar o que passa na minha cabeça nas horas mais sombrias; até a minha alma sumiria.

— Sinto que cada dia que passa eu estou morrendo lentamente, sem ninguém ao meu lado.

— Tem dias que parece que eu sou um fantasma de tão sombrio, que os meus olhos estão escuro para enxergar a luz…

— Esses dias eu estava dão sozinho que até a solidão e a escuridão vieram chama a minha atenção; seria compaixão?

— Cheguei em um ponto que sinto que daqui uns anos, eu não vou está mais aqui… mais antes que isso ocorra vamos sorrir.

— Não quero ver ninguém chorando perto do meu caixão; pois vocês sabiam que poderia-me salva, agora já é tarde para si, desculparem.
— Se eu pudesse mostra como estou por dentro; o meu tal sorriso afundaria em pânico.

(Me ajuda?)

Inserida por Alxx

⁠Olá? Desculpa, meu querido livro, mais um dia estou aqui escrevendo e chorando… cada palavra que estou poetizando vai uma sensação amarga, junto com um pedaço da minha alma…

— Te prometo que essa são as minhas últimas palavras nesse pedaço de papel.

— Olha meu livro, queria de agradecer todas às vezes que venho-me desabafa, você deixar eu de rabiscar se nenhuma especulação ou muito menos uma reclamação.

— Pois, você mesmo sabe como estou por dentro; como estou acabado e destroçado pelo tal amor, aonde meu coração foi quebrado.
agora a única coisa que me resta é ficar atrás dos pedaços desse meu coração, que caiu aos meios dos ralos.

— Livro: acabou de cair uma lágrima aqui…
eu: desculpa não foi minha intenção.

(Rabiscos, de uma página qualquer).

Inserida por Alxx

⁠Entra dia, sai dia outro dia com o mesmo sentido dos outros dias, sofrer mais ainda…
sem medo de ser morto com esses ciclos
— como se fosse um loop temporal sem sentido.

Nesse loop temporal, seria muito egoísmo meu dizer que o meu vazio, é maior que a minha solidão que ocupa uma imensidão com coisas
— que passam apenas para machucar, outros para mim, fazerem chorar.

— Nem aparenta causar nada em vão, apenas um vazio sem explicação, vazio esse que torna a minha paixão de conversar e abraçar essa solidão que traz pedaços do meu coração, pedaços esses que a minha alma recusa de aceitar, sem ao menos me falar quando que eu vou voltar a amar.


(O meu ciclo de amar).

Inserida por Alxx

⁠As vezes queria conversar com o meu eu do passado, falar e explicar…
— “A nossa parece que consegui aquilo que eu mais queria…”
Mais dores e tormentos, nesses últimos anos, nesse mundo governado pelo bem e mal, que andam abraçados.

Queria também em perguntar se essa minha razão foi a culpa dessa tal solidão…
seria uma conversa que duraria uma imensidão, para entender essa minha mente que parece uma prisão.

O meu eu do passado, iria chorar junto comigo, lembrando daqueles momentos, sombrios e tristes, aonde eu me sentia frente a frente com a solidão, aonde pessoas viram eu sofre e sequer estenderão as suas mãos… — “Desculpas, acho bom parar!, acabou de cair uma lágrima. Com amor, seu passado.”



(Doses de dores, criada no passado).

Inserida por Alxx

⁠Mas um dia eu nesse escuro, querendo encontrar a escuridão nesse caminho vazio e sem explicação…
— que aos poucos vai acabando com o meu coração.

Quando mais eu andava no escuro mais a minha alma falava ser tudo em vão!
As vozes da minha cabeça avisando…
“Acreditar nessa escuridão, era o próximo passo para o caixão.”

— será tudo apenas uma ilusão ou um caminho para chegar no coração?

Escuridão essa que em todo o lugar que vou, está querendo-me amar ou matar-me, se nesse amor for o sentido de morrer qual seria o sentido de amar?
— Então é nisso que fico-me perguntando será medo de amar ou medo de amar e sair machucado?


(Carta de amor, para minha escuridão).

Inserida por Alxx

⁠Calmo eu estava ontem, hoje estou agitado, talvez meio complicado de entender o sentido de ser amado.

Parabéns para mim por ser esse fracasso,
o errado fui eu acreditar em um segundo passo pensando ter-me amado, agora estou aqui chorando deitado no asfalto lembrando do nosso passado.

Ontem eu a-vi quase desmaiei, lembrando do nosso primeiro caso, tenha dó do meu coração quebrado, então hoje aqui estou inquieto e agitado, pensando quando que o meu coração vai ser curado.


(Lembranças Do Passado).

Inserida por Alxx