Ela

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Ela tinha um novo lema: Que se dane!

Ela é um pedaço do céu, com a mistura de mar.
Ela é a luz das estrelas com o sereno do luar.
Ela é o riso que me acalma, a mão que me domina.
Ela é tudo...
ela é minha vida

Ela é pixação, liberdade de expressão, a cada muro um mistério, e a cada leitura uma interpretação.

Acredite em você. Pois, você pode fazer tudo que lhe seja possível fazer. Acredite na fé. Pois, ela pode fazer tudo que você não mais acredita no que você pode fazer. Porque a fé faz o impossível acontecer.

Tem quem não entende
Mas nem ela sabe o que sente
Tem que ache que sabe
Mas só ela sabe a sua história
Tem que pense que pode mudar
Mas nem ela tem domínio
Tem quem ache que ela gosta
Mas ela não, ela clama paz
Tem quem ache errado
Mas ela não quer rotular a vida
Tem quem pense que ela deve tentar
Mas mal sabe que ela tenta a cada dia
Tem quem pense que ela é fraca
Mas só ela sabe o quão forte é.

A tristeza é inspiradora, só ela traz a percepção da realidade.

Ela é toda colorida. Às vezes azul e tranquila como o céu, às vezes verde e estável como a natureza que lhe cerca. Mas ela também tem tons quentes, como o vermelho, amarelo, que expõem toda a sua fortaleza, brilho e calor.

Então ela chegou,
com seu sorriso ela me conquistou,
Ela é a música e eu as palavras,
Combinação perfeita era tudo o que eu precisava.

Daí ela se ausentou ,
Não sei o que mudou e trouxe uma maré dor,
O que era belo agora ficou sem cor.

Me pergunto se de mim você gosta,
Ou se fui apenas uma aposta?
E se me atura?
Será que fui apenas uma aventura?

Ela ainda está na janela do seu quarto vendo a chuva cair. Ainda está, com seus fones de ouvido esperando sentir. Ainda guarda, dentro do seu caderno, aquele bilhete que jurava amor eterno. E hoje, ela jura jurar que na chuva ela quer dançar, para poder extravasar. E ainda esperar alguém tirá-la para dançar.

Talvez eles ainda olhem a foto do outro, porque não? Ela porque viu uma foto no instagram de um amigo que postou um dia atrás, e perceba o quanto aquele sorriso está mais lindo ainda. Talvez ele esteja agora olhando foto dela, lembrando da covinha do rosto dela quando sorri. Porque não? Alguns detalhes se perderam no tempo, pode ter muito tempo que não se veem. Talvez continuem fazendo as mesmas coisas que faziam, só que agora separados. Insistem em assistir séries que assistiram juntos, os filmes e relembrem todos os passos que deram juntos. Escondidos choram de saudades um do outro, quando a noite cai e a solidão pesa. Talvez ele ainda tem aquela cara de manhoso quando deitava no colo dela, pedindo um cafuné e sinta saudade do quanto ela era boa nisso. Talvez ela ainda sinta a falta das risadas ecoadas quando desciam as escadas do prédios porque o elevador tinha parado de funcionar. Talvez ele trema toda vez que escute o nome ela, quando os amigos sem perceber tocam no nome. Quem sabe sintam saudades nos trajetos percorridos um do outro, o restaurante que ela mais gostava e a cidade que dizia que queria conhecer. Talvez ele visite essa cidade com outra pessoa e sinta um aperto no coração de saudades dela, e ela descubra que ele foi com a outra e chora escondida pra ninguém ver. Talvez as lembranças ainda estejam vivas, dia a dia, e ela passe na frente da casa dele e não tem coragem de tocar o interfone e dizer, desça, estou com saudade. Talvez ele mude o trajeto de sua casa, com medo de encontrarem e não ter palavras pra dizer nada a ela. Talvez pensem todos os dias um no outro, abre o whatsapp na esperança que ele o chame pra conversar e ele olhe as fotos no instagram dela, cheio de saudade e apesar disso, preferem o silêncio. Que arde dia após dias, querendo apenas um oi, um olá, mas não se falam, por simples orgulho e um medo de um novo adeus.
Ela pode estar agora lendo a carta que veio com flores no dia dos namorado que ele deu, suspirando a poesia, e ele esteja lendo suas palavras e bilhetinhos que ela escrevera, querendo reviver tudo. Pode estar procurando ela em outra, e ela ele em outros, em vão, aumentando a saudade, e a vontade de quem alguém o tire da memória.
Talvez ele nem consiga mais falar o nome dela, e talvez ela fale com as amigas o nome dele todo dia, até o dia que cansar e preferir relembrar em silêncio.
Ele pode estar escutando a música de deles, as bandas estranhas que descobriram ou aquela musica que tocou quando viajaram. Ou quem sabe ela fica observando vozes tentando encontrar a voz parecida com a dele.
Talvez ele esteja lendo agora a jura de para sempre escrito num texto antigo, e que isso o atinja como uma flecha acertando o coração, que dói. E ela esteja escrevendo e pensando nele, em todos os toques e beijos e que delicadamente uma lágrima cai.
Talvez percebam que fazem mais falta do que imaginam, e que a tristeza da saudade não passará, e a distancia não curará. Agora talvez, ele só quer estar nos braços dela e ela nos braços dele.
De algum jeito eles sentem falta, só não admitem, mas agora ou em algum tempo vão perceber que estar juntos é o que fazem felizes, e não tem graça Paris ou Veneza com outra pessoa. Porque eles só pensam em uma coisa, que voltem e que sejam felizes. Talvez eles voltem, mas o orgulho não os deixam reconciliarem. Talvez sim, talvez ou talvez não. Só restam a ele essa quebra de silêncio e orgulho que faz que tudo dê errado e impedem de serem felizes.

Ela é um navio sem âncoras,
navegando sobre as correntezas da vida.
Mesmo navegando diante de tempestades e escuridão,
ela só espalha a luz.
Porque esse é o dilema que adotou para si.
Ela é assim, capaz de sonhar que pode te levar a lugares inimagináveis.
Essas tatuagens que ela carrega na pele
são fragmentos de sua alma.
Ela carrega uma alma tão grande que não cabia dentro de si.
Por isso escorre para fora.
Essas densidades tatuadas em si.

Calafrio
Sempre feliz, sempre alí, com um sorriso tão lindo que parece nao caber no rosto.
Do tipo que te envolve e te faz querer mais que molhar os pés. Te faz querer abraçar os peixes e tocar o fundo do mar.
Sempre no seu mundo. A poucos passos, mas tão distante. Te chama e te deixa,te tira e te põe, se alegra e se queixa. Você quer, mas não pode ... e ela sempre que quer, pode.
Ela encanta, atrai, seduz. Não ilude, cativa, aviva, ativa. Faz coisas sem pensar, que se eu mesmo pensasse não faria tão bem.
E por fim, como se fosse facil por um fim, é de um abraço tão profundo que ao mesmo tempo te aquece, te derrete e te deixa com frio... na barriga.

Onde Ela Mora

Vou embora pra Bahia
Porque lá é onde ela mora
num cortiço do Pelourin
Beco estreito, um botequim
Onde rola um samba arretado
cerveja, acarajé e a manga rosa tarpeado
aquele gingado da danada
E o sorriso de mão beijada
enfeitiçou meu coração
flexada exata, mexeu cá minha emoção
seu rebolado d'arerê
combina com o dendê
que apimenta nossa relação
quero de volta essa preta
deitada em meu colchão
seu perfume é brisa
essencia de rosas brancas e artemisia
o Nag Champa pode até tá rolando
Mas devido a sua presença
é só teu cheiro exalando
em extrema conexão
nossos olhares mesmo distantes
se atraem
deixando assim meu coração
saudoso e ansioso
acelerado quase parado
na subida da ladeira
que ela tá me esperando.

Nostalgía.

A saudade te machuca e é grande, mas ela não te quer chorando.

Ela era cigarro. E eu a tragava loucamente, viciada em seu gosto fúnebre de solidão. Sempre estive ciente de que me matava por dentro, mas estava disposta a viver cada segundo daquela morte lenta e febril.

Ele Não Sabe!

E ele a flertou. Queria somente entender o motivo de não vê-la lutar por ele. Sem pestanejar ela virou-se, o encarou, e se deixou apenas falar com o olhar:
''- Você não sabe o que é não conseguir encarar alguém, pelo simples fato de enfraquecer diante disso;
- Você não sabe o que é defender essa pessoa de tudo que possa lhe atingir, sendo que você mesma pretende a julgar;
- Você não sabe o que é se perder em um som de uma simples risada, mas que possui a capacidade de te fazer feliz;
- Você não sabe o que é olhar para alguém que está olhando para outro alguém com olhos de devoção, e não poder fazer nada. Só sentar e assistir ao espetáculo;
- Você não sabe o que é presenciar um certo alguém curtir fotos alheias, comentar fotos alheias, no intuito de achar o que procura;
- Você não sabe o que é presenciar o interesse alheio no alguém, só porque ele possui isso ou aquilo diferente do que se tem;
- Você não sabe o que é sentir segurança em um simples abraço;
- Você não sabe o que é olhar para o rival do seu time e lembrar do alguém que por um acaso, torce para esse rival;
- Você não sabe o que é estar na presença de tanta gente, e por um vacilo, sentir-se sozinho. Como se não bastasse, lembrar do alguém em cada canto, em cada lugar, assim não dá;
- Você não sabe o que é libertar esse alguém, pelo simples fato de gostar;
- Você não sabe o que é lutar para entender algo que você, muito menos o alguém, entendem;
- Você não sabe o que é se corroer em dúvidas;
- Você não sabe o que é lutar contra tudo que você sente, porque no fundo, você sabe que não deveria sentir;
- Você não sabe e nunca vai saber!''
Ela apenas o olhou firme e deixou que seus lábios falassem o que se devia falar:
- Eu não gosto de você o suficiente para lutar ...
Ele não soube o que dizer, se virou e foi embora, com uma dor de perda ou engano em seu peito. Pena que não presenciou ela se derramar em lágrimas e sussurrar aquilo que todos sempre souberam:
- Eu gosto de você o suficiente para deixá-lo ir!
E todos sabiam disso, todos ... Menos ele!

Ela sabia colar, ele não. Ele não precisava estudar e ia bem nas provas, ela se matava de estudar e ia mal. Ele era muito bom no futebol, ela não. Ela entendia inglês, ele não. Ele curtia rap e ela, reggae. Ela era ciumenta, ele não. Ele jogava muito bem vídeo game e ela, tentava. Ela falava mais palavrões do que ele. Ele fazia músicas, ela escrevia textos. Ela pedia beijos, ele beijava. Ele era alto e, perto dele, ela era pequena. Ela era magrela, ele era gorducho. Ele era moreno, ela mestiça. Ela tinha o cabelo liso e o dele era cacheado. Ele precisava usar óculos, ela já usava. Ela gostava de ler livros, ele não. Ele era objetivo, ela indecisa. Ela chorava quando sentia dor, ele dava risada. Ele tinha 19, ela 16. Enquanto ela esperava, ele sonhava. Ele queria e fazia, ela pensava. Ela tivera outros antes dele, ele só tivera ela. Ele era taurino, ela geminiana. Ele sentia saudade, ela achava que sentia. Ele era fanaticamente corintiano, ela nem tinha time. Ele já trabalhava, dirigia, cursava uma faculdade, ela ainda estava na escola. Ela ficava em casa, ele curtia com os amigos. Ele se apaixonou por ela. À primeira vez que ele a viu, ela andava na rua com uma calça larga, cabelos bagunçados, olhar perdido. Ela nem se quer viu ele passar. Ele tentava ir pelo mesmo caminho para reencontra-la e ela nem sabia que ele existia. Ele pegou o telefone dela, ela confundiu ele com outro cara. Eles se conheceram. Ele pediu uma chance, ela enrolou ele. Ele se afastou dela, ela sentiu falta. Ele esqueceu ela, ela se apaixonou por ele. Ela foi atrás e ele aceitou. Ela beijou ele. Ele fez musicas pra ela. Eles começaram um "Era uma vez..."

Ela não ligou e nem vai ligar. Ela cansou.

Sem perceber minha gata levou meu pão, e sem eu ver me deixou carente dos seus Beijos.

Ela cresceu e com o tempo aprendeu que era necessário completar a si mesma, foi aí que ele chegou e transbordou-a.