Educadores
A educação educa e educando o educador educou os educandos ficando assim educados, agora, educadores que educam educadamente educarão sempre a educação e isto é educar! -> MULTIPLICADORES <-
O excessivo emprego de sutilezas, por parte de educadores, dos pregadores e apologistas religiosos, é sempre uma força de argumentação pejorativa. Mas as torpezas são ditas em alto e bom som, como se construíssem uma alegoria espiritual na desaprovação aos costumes das comunidades, às tradições étnicas, ao pensamento livre e dando significação desagradável as pessoas que não pertencem às suas fileiras. Os processos gerados daí, por oposições, não se resolvem em unidades lógicas, mas em conceitos absolutos de tirania. Em todo monólogo prevalece o ilógico.
Se nos comportarmos como educadores, nos sentiremos amados pelas pessoas que educamos, e nossa vida será nova a cada manhã, cheia de serenidade e alegria.
O PROFESSOR E A MÁQUINA
No pretérito, os educadores gozavam de prestígios, na contemporaneidade são desvalorizados com trilhas futuristas na substituição pelas máquinas
"AS AFLICOES SÁO OS NOSSOS MAIORES EDUCADORES,
AS PESSOAS ENXERGAM MAIS LONGE PELAS LÁGRIMAS
QUE DERRAMAM,QUE SE OLHASSEM PELO MAIS MODERNO
TELESCÓPIO".
Na educação há muito a se fazer, nós educadores temos obrigação de trabalhar com nossos alunos a realidade e o novo, temos por obrigação e amor formar seres pensantes, pesquisadores que não tenham medo de enfrentar a vida e conquistar seu espaço.
Respeito e admiração
Professor, professora. Educadores. Todo dia é dia do mestre! De quem ensina e de quem aprende. De quem entende o sublime destino de caminhar ao lado das sendas do conhecimento, do aprendizado, do encontro com o novo, com o recontado. Histórias do cotidiano de milhares de professores e professoras que nos mais diversos rincões exercitam essa magnífica expressão de amor: partilhar sonhos, medos, angústias, dúvidas, projetos, vida. Agostinho de Hipona, famoso pregador medieval, ensinava por meio de sermões. Dizia que o sermão era uma dívida de amor que deveria ser paga sempre. O amor que transbordava, conhecimento vivo, vivificador. Palavra poderosa que animava, isso é, dava alma aos fiéis ouvintes. Rousseau, em Emílio, obra clássica da educação, clamava: "(...) uero ensinar o mais importante: quero ensinar-lhe a viver". É o amor que ensina a viver. E isso não é utopia. É o cotidiano dos nossos mestres nas salas de aulas. Regentes de instrumentos diversos. Uns mais afinados, outros mais arredios. Mas todos com sua beleza. É preciso talento: saber ouvir, puxar a corda até o ponto certo para que não fique frouxa nem arrebente. Entender o tom e o modo de misturar tantas e tão diversas habilidades. O resultado é a sinfonia que se nota nas salas de aula, lugar sagrado em que mestres e aprendizes vivem a poesia da vida. Nietzsche falava dessa poesia nas menores coisas. O olhar no olhar, por vezes distante e entristecido do aluno. Por vezes agressivo, não por essência, mas por ausência. Ausência de afeto, de projetos, de futuro. Basta dar perspectiva aos jovens e eles se tornam gigantes. E isso nós também percebemos em nossas escolas. Dia do mestre. O governador Geraldo Alckmin conta com entusiasmo sobre seus tempos de professor. Histórias do curso de madureza. Histórias da química orgânica, matéria que regia magistralmente como mestre que já antecipava o carinho e o respeito que tem pelas pessoas. E é esse respeito que faz com que ele coloque a educação como a grande prioridade de seu governo. E nesse diapasão multiplicam-se os projetos e as ações. A Escola da Família e o desafio de levar 6 milhões de famílias às escolas, nos finais de semana, para a difícil arte da convivência. Aprendizado conjunto, eficaz. 25 mil bolsas de estudos para jovens carentes egressos de escolas públicas. É praticamente uma nova universidade. Além disso, a implantação da USP, na Zona Leste, e a ampliação da UNESP. O crescimento das Faculdades de Tecnologia. É o governo educador. Sério. Transparente. Sabe que ainda falta muito, mas tem consciência de que educação é processo e não demagogia. São Paulo tem os melhores índices de informatização escolar. Enquanto no Ensino Médio temos 95% das escolas com computadores, a média nacional é de 38%. É ainda o único Estado que garantiu o curso de graduação aos professores e agora lança o programa Bolsa-mestrado para que o mestre que ensina possa aprender cada vez mais. O investimento em formação continuada não pára por aí: o programa de inclusão digital possibilitou que 60 mil professores pudessem ter computador em casa. Além disso, criamos programas como Teia do saber e Rede do saber. A maior rede de videoconferência do País e uma das maiores do mundo com mais de 100 pólos de alta geração, utilizando a tecnologia para desenvolver a sensibilidade. Dia do mestre. Tarefa árdua e gratificante. O que pensa o alfabetizador quando percebe os rabiscos se transformando em letras, palavras, pensamento? O que sente o professor de matemática com as primeiras operações que se transformam em equações e demonstram a força do raciocínio? E os primeiros estudos de ciências? A curiosidade fremente nas descobertas do corpo humano. Edificadores de uma história em construção perene. Guerreiros medievais, artistas renascentistas. A arte. A magia da arte que leva ao palco, aos muros das escolas, aos corais que multiplicam essa sensibilidade que não pode ficar adormecida. E a literatura? A história dos sentimentos. História contada por filigranas de quem enxerga um pouco mais e transforma o cotidiano em uma inesquecível narrativa. E assim sucessivamente. O conhecimento se avolumando e dando maturidade aos navegadores que ainda temem deixar o porto-seguro. É preciso pensar com liberdade. Aluno não é receptáculo de conhecimento. É águia ensaiando vôo. Respeitar e valorizar o mestre é tarefa de todos. Governo e sociedade. Se há professores que não ensinam e que não têm o grande compromisso de educar, essa minoria não pode tirar o brilho da grande plêiade de mestres que dedicam a vida à arte de fazer pessoas felizes. Arte de amor... Como os sermões de Agostinho de Hipona, a educação cotidiana de Rousseau e a poesia da simplicidade de Nietzsche.
Publicado no jornal Diário de S. Paulo
Nossos pais, familia e educadores, certamente esforçaram para nos oferecer e educar com o melhor... Porem sabemos que nem sempre acertavam em todos os aspectos... Desenvolvemos lembranças tristes destas falhas, ou como os eruditos ou talvez os acomodados, podemos também chamarmos de "traumas"... Todos passaremos em algum momento pela função de pai, de educador, e assim entenderemos o esforço e a dificuldade para atingir o perfeito... Podemos sentar, chorar, repudiar, lamentar, lembrar, amedrontar, e muito mais, para muitas situações de nossas vidas e colocar a culpa nos "traumas"... Ou podemos fazer como as grandes mentes, os grandes sabios e as pessoas de grande sucesso... Entenda e valorize o esforço mesmo que os educadores cometeram falhas, e aproveite o outro lado, o lado que gera "reação", o lado que te fizestes "sofrer" e tu fostes obrigado a se flexibilizar, a ser criativo, a buscar maiores explicações, a buscar maiores condições de mobilidade, condições culturais, intelectuais e financeiras... Quando parar de chorar e aceitar as falhas e compreender os resultados reativos, perdera todos os traumas... Entendera porque os grandes traumaticos na infancia se tornaram grandes nomes... Não abaixe a cabeça, não chore, não olhe para tras...
Analisando bem os educadores que têm grande importância nos meios político-sociais de um país, no sentido de seus compromissos com a igualdade e a fraternidade, ou mesmo a educação no seu sentido mais amplo, noto que eles, ou são naturalmente sensíveis(aqui insiro os auto-didatas) para as causas humanitárias, ou se fizeram em boas universidades públicas. Há muitas honrosas exceções relacionadas aos oriundos de boas escolas religiosas, mas que não fazem da religião sua úinica verdade para educar.
Descobri o que nós educadores somos desse sistema educaional brutal em que estamos inseridos: somos o óleo que mantém a engrenagem...dispensáveis e substituíveis ! Nada mais!
As crianças devem viver o momento presente aprendendo, por meio de educadores e da sociedade, valores para a vida. Aprender com o presente! Ser feliz hoje, ser feliz para sempre!
Um professor molda o aluno de acordo com seus ideais, se um aluno tem vários educadores sua personalidade não será nitidamente decidida, e assim, a sociedade permanece em constante transformação
Se a educação vem de casa, os "educadores" são os pais. Até porque, o conhecimento quem compartilha são os "professores". Portanto há grande diferença entre professor e educador.
Se me dessem o PODER, eu pegaria uma boa parte de educadores e pediria um teste vocacional, ahhh se eu pudesse, quem não ama educação, eu mandaria correr atrás de outro sonho. Se eu não fosse educadora, eu mandaria para outro lugar.Não é justo baratear a educação e tampouco a desvalorizar, não é justo quem não entende de ser humano, "educar" seres humanos.
Só seremos verdadeiros humanos e verdadeiros educadores quando nos conscientizarmos e nos comprometermos para com o valor e a defesa das questões ambientais, pois, precisamos zelar pelo meio ambiente, respeitar o planeta Terra, a natureza que é onde vivemos, o chão que pisamos, o ar que respiramos.
Não posso acreditar em uma Educação onde Educadores não Leem. Suas críticas só se fundamentam no direito de ter opinião própria
“Somos, TODOS, educadores! Educação de qualidade, estimula, motiva, instiga. Educação de qualidade tem que ser criativa.”