Ecos
"" Dos milhares de ecos que notei
Ao longo da vida, ensaiei
Gritos dispersos
Formas de retrucar
De todos os sons que arranjei
No sufoco, afoito bradei
Ei, onde está você
Vou gritar lá do alto da montanha
Onde a alma livre, pressuponha
Ser a dona do que ouve
Afinal...""
Minhas palavras são ecos. Uma voz narrando simultânea e desordenadamente sentimentos de uma alma, um coração. E essa voz amalgama-se com outras vozes com as quais se identifica.Essas palavras não são de/para alguém, elas são apenas minhas. Não adianta procurar nesse emaranhado de letras respostas que só existem dentro de cada um. Tentar decifrar o que eu escrevo é como procurar uma agulha num palheiro. E se você não tem certeza do que se tratam os meus discursos, nem tente. Pode cair em armadilhas, se envolver. Isso me faz parecer um pescador que jogou uma isca. Eu não sou. Eu sou o mar - o mar de palavras - cheio de metáforas, desejos, sonhos e tormentas.
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Água com açúcar?
Da primeira infância, pouco recordo:
Ecos distantes de risos e lágrimas;
Lembro que as lágrimas eram doces.
FRAGAS NA SERRA
A ecos de frias fragas em mim em delírios
Mar martírio do que sou, serei ou talvez não
A escuridão cerca-me a alma constantemente
No caminho que traço, preciso tanto de luz
De fé, mas a minha mente nega-me tal desejo
Castiga-me, como um fantasma assombrado
Que já foi, morri num espectro sem orgulho
Cadáver frio moribundo do próprio destino
No amargo deste sabor que tenho, gosto a fel
Que flutua no meu palato, perturbando o sabor
De ti no esquecimento que me cerca a morte
Não almejo tal destino mas aceito por me ser
Imposto na lama de argila em foi feito o meu
Corpo, ergástulo sem esperança vida mortal
Delírios nos ecos das fragas na serra de neve
Tento caminhar com a fé que já tanto almejo.
VARANDO A MADRUGADA
No silêncio desta noite
Ouço estranho zumbido
Será que são ecos de açoites
Ou estranhes de meu ouvido?
Será que são tristes gemidos
De alguém em agonia
Ou quiçá o som polido
De um amor em euforia?
Ah, devo estar enganada!
É a canção dos grilos
Que vara a madrugada...
mel -((*_*)) 04/07/16
Divago por esta sala imensa, onde o espaço vazio propaga os ecos e as memórias são fios de luz que iluminam o meu pensamento.
Se nos ecos de meus risos ninguem me escuta, então me prostarei na solidão de minha alma e sentiram a minha tristeza....
"..Quando os ecos se encontram
O eco do meu vazio captura e absorve gradualmente o som,
afinal não sou um objeto capaz de refletir som,
mas o êxtase de absorver seu som reverberante,
a emoção de sentir suas ondas sonoras morrendo em mim,
fizeram-me desejar ter o poder de reflexão assim poderias
provar o retorno total ou parcial para seu ponto de origem
da onda de prazer quase inalcançável que existiu e morreu em mim."
by Mel
Haverá algo para se orgulhar? Haverá algo a se lembrar? Haverá ecos do além?
O que passou, está imóvel em algum lugar do tempo, suspenso...
Tim-Tim!!!
Estou em delírios,
rimar com o trovão
de todos os ecos,
inauditos sorrisos,
teus sons eu peço,
desvairo o desvario,
meço e estremeço,
estouro as lágrimas!
brinda comigo?
Cuide para que teu silêncio de agora
Não se transforme depois
Em grandes e tristes ecos de dor....
Pois Jamais haverá vitória,
Na derrota do Amor....
tua presença a mim foi assim um divisor de águas ... aonde só ouvia os ecos ..
do vazio que avia em mim ... gritando repetidamente ''AAhhiiiiiii''.que doía mais que a ausência do tudo e do nada .sua presença foi o divisor de águas agora ah silencio , muito silencio, acho que eh paz e aconchego esse silencio, ainda não o decifrei ..porem gosto muito desse silencio .
Palavras de consolo e que dão ânimo podem até ser fáceis e simples de dizer, porém seus ecos são eternos.
ECOS DO TEU NOME...
Grito à ti que existo mas no abismo desse silêncio entre nós dois só escuto os ecos ensurdecedor do teu nome…
ECOS DO SILÊNCIO...
São sons inaudíveis confusos e dispersos gerando pensamentos confusos e abstratos…