É Possivel Mudar a Humanidade
A vida... você pode simplesmente desistir dela ou agarrar ela com força e mudar a humanidade para sempre
Os benfeitores da humanidade e todas as pessoas de bem, lutam em duas frentes de batalhas: mudar o mundo e não se deixar ser mudado.
Todos os dias a mesma coisa, cansa-me. A gente vê as pessoas nas redes socias, na tv, mesmo ao nosso lado, a gente vê, ouve e sente, todo mundo querendo mudar o Outro a sua volta, converte-los a sua visão, mudar ate mesmo a Humanidade.Ao menos eu, eu não vejo ninguém tentando, querendo lutando para mudar a sim mesmo. Não vejo a procura de crescimento pessoal, de elever-sem como seres humanos. Mas sim todos querendo mudar todo mundo, esquecendo-se que a unica coisa que realmente podemos mudar é: A nós mesmos. Ser cordial, educados, amavéis, dedicados, gratos, poupar e facilitar, e respietar o Outro, pensar bem antes de destilar nosso veneno contra o Outro a nossa volta. Controlar nossa lingua que na maioria das vezes é felina, domar o nosso temperamento, frear nossos vicios, e alguns desejos não saudaveis, ouvir mais, se doar mais, ser mais gratos, ter mais fé. Oras, pois me poupe de tentar me converter a vossas ideias e pensamentos erroneos, eu me venço a cada dia, me modifico, me tranformo, supero a mim mesma e tento crescer por mim mesma, como pessoa, pois sou a unica pessoa que posso, que quero melhorar e mudar. O Outro que mude por si mesmo. Essa Jihad que vejo por ai, é em vão, só cansa-me, ninguem vai mudar nada nem ninguém. Que tenhamos sabedoria e boa vontade para mudar a nós mesmos. E Acredite ja teremos feito muito.
Por acaso
E como se, sozinho, pudesse mudar o mundo! Pudesse deixá-lo melhor, ou pelo menos próximo do ideal. E como que por instrumentos pudesse navegar pelos céus, legislando em causa própria, sendo prepotente, arrogante, egoísta - como nunca fui, como pensei que talvez nunca viesse a ser. E como se de mim dependessem os mais fracos, e fraco, eu não correspondesse às expectativas.
E a véspera do ano novo titubeasse, feito um bêbado as margens da via observando o fluxo do trânsito - como se previsse um acidente. Mas tudo não passa de um grande incidente... Minha presença neste lugar, tais pretensões, tal ausência. Puro acaso!
Em meio a tudo isso, imerso em meu próprio mundo - mesmo que sem intenção - tive a impressão de que o lugar estava ficando menor, diminuindo, diminuindo-me - não de tamanho. De humanidade talvez! Não sei explicar.
E era como se eu esperasse, só esperasse, sem a pretensão da chegada de alguém, as margens da via, da vida - esperasse. Só esperasse. Assim como quem nada espera, só espreita – arguto amiúde, solitário em uma mesa de bar. E como se esperasse a morte, e só a vida se fizesse presente - nas buzinas efusivas dos carros no fluxo fluido da via, e no Tissss... do gás escapando apressado de dentro das garrafas de cerveja, abertas quase todo tempo.
E como se negasse tal ausência... Insólita, visceral, sobre-humana – meu corpo fosse se desfazendo de sua altivez, fosse perdendo sua rigidez; e meus olhos fossem esmaecendo, perdendo o brilho, se apagando; e suas cores fossem se desbotando, se descolorindo, deixando de ser. E ainda sozinho no bar, eu ouvisse cadeiras sendo arrastadas abruptamente, e ouvisse barulho de vidro tinindo no chão e se partindo em mil pedaços, em pedaços tão minúsculos quanto eu naquele momento. E as vésperas do ano novo, semi-anunciado no céu pelos fogos apressados de alguns e pelas milhares de pessoas bêbadas que surgidas do nada, agora me faziam companhia, abraçando-me, oferecendo-me champanhe e celebrando em voz alta enquanto diziam umas as outras, incessantemente: FELIZ ANO NOVO!
E como em todo fim... Felicidade ou tristeza, prazer ou dor, sorrisos ou choro – com ou sem lágrimas. E assim como em todo fim um reinício, uma nova oportunidade de ser o que se quiser ser – diferente de antes, melhor que ontem! De fazer algo por si mesmo, ou de fazer o mundo pequeno diante de teus mais agudos anseios de mudança. E depois de tudo isso... As pessoas ao redor, desconhecidas entre si (em sua maioria) agora se abraçavam, se curtiam, e pareciam felizes de verdade! Se talvez já fosse ano novo... Mas nada era novo ainda! Nem o ano, nem as pessoas, nada. Eu não entendia o porque de tanta inquietação. Era véspera de ano novo! Véspera.
Talvez não esteja ao nosso alcance transformar o mundo. Mas, temos a oportunidade de mudar a realidade ao nosso redor. Busque a melhor forma.
Um pensamento, uma palavra e um gesto amoroso são capazes de mudar os nossos destinos todos os dias!