Dualidade Entre as Pessoas
Em um estado mental onde existe dualidade ou sentimentos opostos, jamais veremos a verdade e não seremos apenas um.
O "Caminho Solitário", no qual tudo aquilo que conseguimos (caso consigamos) é somente por esforço próprio. Lance um olhar inteligente sobre si mesmo, se ilumine e de forma livre de sentimentos, julgamentos, veja quem você realmente é!
Confie em si mesmo, só você sabe aonde não deve ir, e não siga as pegadas de ninguém, pois assim estará perdido, pois o caminho a ser percorrido depende somente de você!
A dualidade entre o bem e o mal
Enviado por Pinehas em sexta-feira, 30 de Marco de 2012
O Yin-Yang, branco e negro, a noite e o dia, morte e vida, a luz e a escuridão, o belo e o feio...
O Yin-Yang, branco e negro, a noite e o dia, morte e vida, a luz e a escuridão, o belo e o feio.
“O que era a noite sem o dia?
E a luz sem a escuridão?
O contraste é a razão
Porque a gente os avalia.
Tendo por esta medida,
Tudo para um mesmo fim,
Até tu, a própria vida,
Não eras nada sem mim.”
Disse António Aleixo no Auto da Vida e da Morte, na personagem da “morte” dirigindo-se à “vida”.
Assim funciona o mundo.
Podemos olha-lo como o belo e o feio. Quando olhamos para uma bela mulher (ou homem), temo-la como bela porquê? Porque temos padrões de beleza definidos pela nossa cultura no geral, e educação e meio onde vivemos em particular. A mais ínfima variável vai para os gostos pessoais que são insignificantes quando analisarmos o caso à distância.
Mas como podemos “saber” se a mulher que vemos é bela ou não? – Apenas e só pela distinção. O cérebro através de vários processos “compara” as imagens que captamos pelos olhos com as nossas memórias numa “pasta de ficheiros” imaginária com o nome “mulheres que já vi” que estará hierarquizado por ordem de “beleza” (uma será mais bela que outra) e enquadrará a mulher que vemos agora com a “lista”. Como é obvio este processo é instantâneo e imperceptível. Pela comparação temos o “contraste” do Aleixo.
Vemos o mundo também pelo conceito económico de satisfação / utilidade como no paradoxo copo de água / diamante, onde se por um lado a teoria valor trabalho dá mais “valor” ao diamante, torna-se completamente inversa quando estamos no meio do deserto e a água passa a ter toda a importância e nenhum valor imediato no diamante. Também será variável de acordo com a satisfação - se bebermos vários copos de água, a sua utilidade marginal vai diminuindo ao ponto de a curva descer e chegar a ser negativa, quando já deitamos água pelos olhos de tanto beber. Temos então as necessidades dos clássicos da economia de Adam Smith, Ricardo e Marx, a definir os nossos critérios de diferenciação. O bom do menos bom é definido assim.
Então e quando temos apenas bom e não temos mau? Pois. Aí temos uma requalificação e um imediato reordenamento da lista. No exemplo das mulheres, se apenas conhecermos mulheres belas e nenhuma feia (e muito importante – nunca poderíamos ter conhecido nenhuma mulher feia – caso contrário teríamos uma referência anterior), ao olhar duas belas mulheres, como serão diferentes, estarão sujeitas a uma hierarquização similar, mas como não há grau inferior, a feia será a menos bela aos nossos olhos e a mais bela será bela apenas e começara um novo processo.
Vendo neste prisma as coisas, o bem e o mal serão calibrados um pelo outro, co-existindo e tornando-se mutuamente necessários para a qualificação dos mesmos.
Sem as mortes horrendas da guerra daríamos o mesmo valor à paz? Sem o ódio, como seria o amor? Sem a injustiça, faríamos justiça? A ausência de luz seria a escuridão?
Deixo-vos com este pensamento, na esperança de que haja esperança quando olharmos o mundo e vermos o mal a surgir. Considerando o perfeito equilíbrio da natureza pela forma como a vemos. Esse mal fará o bom ser melhor, com certeza.
Mário L. Soares
A tua dualidade deixa-te muito interessante, o teu semblante de serenidade com a tua intensidade constante, às vezes, és brisa, em outras, és tempestade, um vulcão adormecido que a qualquer momento
pode entrar em atividade,
resumindo, és uma mulher de ricos atrativos,
compatível com um espírito aventureiro
que busca uma viagem duradoura,
nada monótona e que seja inesquecível, rendendo boas histórias de um universo inconfundível.
A dualidade da presença e ausência do Ser é o início de qualquer dimensão que a arte imagina ou deseja ser.
A não-dualidade faz-me perceber inteira divina, ao menor sinal de percepção: Sou luz, verdade e leveza em ação.
A vida é uma dualidade quê,
Hora ou outra, parece sem sentido.
Entretudo: o ruim é bom, o bom é incrível e o incrível é extraordinário, enquanto o extraordinário é simples e o simples... Sensacional.
(Mas o ruim é bom!)
Uma combinação muito audaciosa,
a sagacidade de uma raposa
com a dualidade do mar,
que, às vezes, é impetuoso,
em outras, é calmo,
melhor atentar-se,
não é em vão, ter cuidado.
Educar de forma significativa é compreender a dualidade, informação e conhecimento, para que possa planejar tendo como norte as dificuldades que se apresentam na realidade vivida em sala de aula.
A dor e a felicidade são inseparáveis. Nesta dualidade de naturezas, existe a distância, que separa apenas por prazos de tempo, a inerência de ambas.
No tecido do tempo, eu bordo cada verso,
Refletindo a dualidade de um amor imerso
Em marés de silêncios e respostas pendentes,
Navegamos os rios de sentimentos crescentes.
Você é fogo que chama, inquieto e vivaz,
Aquece minha alma quando tudo mais jaz;
É água da minha sede, sereno e profundo,
Refresca a essência do meu ser no mundo.
É o suspiro do meu respiro, tão essencial,
No vai e vem do peito, um balanço natural;
É o mar do meu amar à luz do luar,
Vasto e misterioso, difícil de sondar.
O seu nome é doce como mel de engenho,
Tem sabor de oxe e dendê, em seu desenho
Um tempero raro, um elo com ardor,
Amor, valor e fator, em sua cor.
Eu sou a luz que ilumina seu caminho,
Clareia as encruzilhadas com um pouco de carinho;
Mas sua sombra em mim é escura, é profunda,
Um mistério que me envolve e que nunca se desvenda.
Eu sempre abraço, envolvo sem medida,
Em busca de um eco, uma resposta adquirida;
Eu chamo, escrevo, em silêncio você se mantém,
O único que nunca responde, nunca vem.
Eu posso te amar com todo fervor,
Mas amar é também saber soltar, dar valor
À liberdade de escolha, ao espaço, ao respirar...
Será que devo esperar ou simplesmente caminhar?
Foi sorte te conhecer, uma bênção, talvez,
Ou esperança de um futuro que a alma refaz;
Devo insistir, ficar, ou deixar o destino levar,
Descobrir novos amores, novos mares para navegar?
A sinceridade é a chave, o fio que conduz,
Desembaraça as dúvidas, traz à luz;
Conexão verdadeira que pode libertar
Este ser que ama, sofre, e tenta se encontrar.
Diante de incertezas, deixo o coração falar,
Mas sempre aberto ao novo, pronto para recomeçar;
Se o amor é verdadeiro, se é para ser,
No tempo certo, livre, ele há de florescer.
Eu prefiro a morte e não aceitei morrer,
Pois as pessoas precisam de mim.
Pois, embora seja nobre viver pelos outros,
É injusto para mim,
Deveria desejar a vida para mim,
Não para o outro.
Quão difícil é avaliar o caráter subjetivo de alguém!
Até a própria luz parece padecer deste mal,
pois ora se comporta como onda; ora como partícula.
Assim ninguém em essência é de todo bom ou mau, como se nada fosse solido,
mas sim tonalidades entre seus extremos.
•O processo é único embora veja divisão entre o que é certo ou errado a balança é o coração ...
•Se o importante é julgar o comportamento de alguém é porque nessa história você ainda é o refém ...
•Capacidade voltada para punição, julgar ou provar algo para alguém ainda assim é competição...
•Ao invés de instalar o mal como um zoom, resgate a simples idéia,a parte boa de cada um...
•Boa escolha a balança irá pesar, a língua é uma arma para abençoar , julgar ou matar...
•Se alguém tem luz e disso faz a transformação ,caso se incomode é porque não conheceu sua capacitação...
•Se pensa que é bom ou mau é porque não entende que os dois sem um é fatal...
•O espelho reflete a beleza a vaidade, a vergonha e o poder mas também foi remédio da rima de quem várias vezes soube sobreviver.
Elisabeth Red Moon
Sempre podemos encontrar bem no mal e luz na escuridão pois são dois lados da mesma moeda, mas precisamos transcender nossa dualidade para encontrar nossa completude.