Dormir

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"Então se passaram uma, duas, três horas. Tentei dormir, mas era incapaz de fechar os olhos porque lapsos da briga me atormentavam. Pensei em comer, mas meus sentidos me impediram... Eu precisava distrair minha cabeça, já latejando com tantos pensamentos negativos, impossíveis de dispersar. Liguei a tevê e troquei rápido de canais até encontrar um desenho animado, o que geralmente me colocava pra cima durante uma situação complicada.
Assisti por dois minutos, e quando a risada irrompeu da caixinha de som, eu não entendi a piada. Por alguma razão me senti estranho Parecia que riam de mim como fora mais cedo, e tornei a desligar. Peguei um livro, fui até o lado de fora tomar um ar e comecei a ler sentado na varanda. As letras estavam se movendo, embaralhadas, saltando da página. Fiquei tonto e tive vontade de gritar. Eu não aguentava mais estar tão confuso, tão louco, não sabia o que fazer. Entrei, sentei-me no sofá e, num ato inconsciente, usei minha mão direita para arranhar a esquerda.
Não foram arranhões fortes ou profundos de início, era como se minha pele estivesse coçando por uma reação alérgica. Então captei os meus sentimentos deixados de lado, ignorados, e eles vieram à tona como nunca antes. Pensei nas pessoas ao meu redor, no que elas me causavam, e a raiva aumentou. Minha mão arranhou mais, com mais violência. Pensei na tristeza e desgosto que tinham me feito passar. Minha pele sangrou. O sentimento corrosivo no meu interior foi se intensificando. Quando me dei conta do que estava fazendo, parei.
Foi uma sensação breve e libertadora. A dor na minha mão parecia invisível comparada à causada por todos os outros.
Enquanto eu me machuquei foi como se parte da raiva deixasse meu ser, e uma satisfação subiu pela minha coluna até o cérebro agindo como calmante. Não entendi por que estava fazendo aquilo, não sabia por que resolvi descontar sobre minha própria carne, e muito menos, por que raios eu estava gostando.
No minuto seguinte, um pranto dolorido sobreveio através dos meus olhos e eu desabei num choro emocionado e abismado. Meus lábios se moveram por conta própria e um sussurro escapou da minha boca, aumentando o tom na medida da minha raiva:
– Eu sou importante, eu sou... – choramingando em silêncio, um pouco mais estável, olhei para minhas mãos e em seguida as pressionei contra meus olhos, tentando conter as lágrimas, que pareciam infinitas – sou sim... e não mereço isso... – senti pânico, aflição, até que gritei com todas as minhas forças:
– EU NÃO MEREÇO ISSO!
Rapidamente, cambaleei, ainda perdido, sem ter completa consciência do que estava fazendo, até o banheiro. Abri o armário de higienização e retirei do estojo de barbear do meu pai uma gilete prateada, com cerca de 1x3 centímetros. Prendi a respiração, soltei devagar, então repeti o ato e fiquei parado, admirando meu reflexo no espelho, ainda com o rosto queimando e encharcado, sem conseguir sustar o choro e a lástima em que me abraçava. Não compreendi no momento o porquê daquilo, estava tudo muito confuso e eu só queria acabar com a dor. Novamente meus lábios se moveram instigados pela raiva, e um sussurro debilitado vazou do meu interior:
– Vocês merecem isso!
O tempo ao meu redor parou. Levei a gilete ao meu pulso esquerdo e a deslizei sobre a pele, rasgando de modo visível e profundo minha própria carne. Senti uma dor aguda e quente, o sangue brotou e permaneci num silêncio atormentador. Todos os pensamentos assustadores escorreram para fora de mim junto com aquele líquido denso e escarlate.
Depois do primeiro corte, abandonei a lâmina sobre a pia, abri a torneira, lavei o ferimento com água gelada e senti meu ódio, meus medos e desesperos descerem pelo ralo. Eu estava bem, apesar da minha pele arder; me sentia limpo. Puxei quase um metro de papel higiênico, envolvi-o na ferida em aberto e estanquei o sangramento. Dez minutos mais tarde, reabri o armário, guardei a gilete, retirei um band-aid do estojo de medicamentos e cobri a marca.
Com o coração pulsando e as mãos trêmulas, voltei até o sofá da sala, me deitei, tapei minhas pernas com o cobertor xadrez da mamãe, e religuei a tevê no mesmo desenho que estava passando minutos atrás. Em cada cena eu soltava uma gargalhada, o meu senso de humor estava sólido e usual. Era como se a água da pia tivesse lavado a minha alma, fazendo eu me esquecer de tudo."

- Trecho do livro Guerreiro.

Inserida por gean_zanelato

Venha dormir comigo: não faremos amor, ele fara nos

Inserida por Marcos_Casal

Dormir e sonhar com uma pessoa tão distante com outra aqui tão perto, e essa vontade de terminar com tudo só aumenta.

Inserida por Joao4carlos

E já são 4 da manhã e eu mais uma vez na solidão conversando com as paredes não consegui dormir e daqui a pouco tenho que ir trabalhar, sem esperança que isso um dia possa mudar, que eu só vou ser mais um na multidão tento procurar a solução, mas esta cada vez mais difícil e que nem andar sem chão pra pisar. Então morte me faça um favor, me leve hoje, pois eu já não quero saber qual vai ser meu fim.
Anjos e demônios, pessoas e suas crenças no que eu devo acreditar sinceramente eu nunca vi isso funcionar.
Me deixe viver, me deixe morrer.

Inserida por Wissle

O PERIGO EM DORMIR FEITO UM ANJO, É AMANHECER ESTABACADO(A) NA BR; RSRS "sirpaultavares"

Inserida por SirpaulTavares

Vá dormir com boas ideias que acordarás em paz e esperançoso,

Inserida por dalainilton

Penso em ti, e não consigo dormir
Observo a sua foto
E noto
Algo que nunca imaginei
Escrevo
E vejo as inúmeras belezas que o seu ser tem a revelar
Questiono-me...
Vem o sono
Olho a sua foto
Devaneio na sua beleza
Anoto
Perco-me nos detalhes
Esqueço-me da rima
Vem à mente o quão a sua beleza me fascina
E me faz lembrar da beleza que tem a sintonia
Do sol com o luar

Inserida por Angeljhone

Guardiã do amor, fonte de sabedoria, aquela cuida de noite e de dia.

Que ao dormir com os filhos sonha e ao acordar, em oração, aos filhos pede.

Que gera no ventre, mas que dá à luz com o coração.

E neste pulsante carinho abraça seus filhos em qualquer condição.

Desejamos um dia de alegria, reconhecimento e que todos os outros dias sejam de uma grata admiração.
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Inserida por brunobarcellos

Tem dias que não queremos nem ir, nem ficar; dormir nem acordar, sorrir nem chorar. Precisamos apenas nos reencontrar, para poder a vida continuar. Para isso, é preciso conceder-nos o direito, de a nós mesmos respeitar.

Inserida por RossaneBrito

“Minha insônia
sonha em dormir
contigo.”

Inserida por Leticia3Cordeiro

Onde é que apaga essa luz? Tenho colecionado noites sem dormir e não é por falta de ninguém... É por falta de mim.

Inserida por IvanBittencourt

Fui dormir levando comigo um sonho; Sonhei te querer, sem querer meacordar; Me diz aesperança: Siga teu sonho; É hora de amar!
"sirpaultavares"

Inserida por SirpaulTavares

Sobre o silêncio...

Minha poesia vai dormir agora.
Ou silenciar com teu silêncio,
Aquele que teimas
Em "usar sabiamente"
E que me faz mal...
Silêncio sepulcral;
O meu sepulcro!

É lá que repousarei agora,
E por ora,
Minha poesia
Repousará...

Inserida por SusannaAlmeida

Tenho uma mania de acordar sorrindo. De passar o dia sorrindo. De dormir sorrindo. Até nos momentos mais difíceis, eu choro por dentro e continuo a sorrir. Afinal o sorriso é leveza e paz pra alma que sorrir e para que recebe. É uma mensagem de que tudo vai ficar bem. E fica mesmo!

Inserida por EdileneMatoso

AGRADEÇA viu?

Agradeça agora...
Agradeça mais tarde,
durante o dia e antes de dormir...
AGRADEÇA!
Se você tem o AGORA pra viver,
é porque o SENHOR com AMOR,
te ABENÇOOU!

Inserida por EdileneMatoso

Temos dificuldade de dormir,pelo fato de todo dia acordar e ver que tudo foi um sonho e nada mudou."

Inserida por Filipedesouzaa

Pode acontecer de alguém ir dormir triste e no dia seguinte acordar disposto e feliz ou simplesmente continuar na mesma, só que não é você quem decide isso, é somente ela.

Inserida por thayna_coccinella

Maternidade é isso, dormir as 4:00 da manhãs e acordar as 6:00

Inserida por deb_pretta

Sigo aquí, deitada na cama numa luta constante entre meus pensamentos e a necessidade de dormir para começar bem, uma nova semana.

Já sei que ninguém consegue explicar o que é o amor, eu sempre me pergunto muito sobre isso. Principalmente as duas da manhã de um domingo de verão.

Acho que o amor é a sensação de sentir-se livre e plena.

Antes eu só acreditava em primeiro amor. E com o passar dos anos, eu pude descobrir que a vida está rodeada de amores e que isso não é algo ruim.

Já guardei e calei o amor de pequena, de criança ingênua e de um coração puro.

Pude notarlo também, em longas noites de conversas por telefone ou videochamadas na tentativa de tornar-me presente onde não podia estar.

Já senti amor em uma sexta à noite depois de quatro doses de tequila quando o assunto mais sério era encontrar o Mickey na Disney.

Confesso que não sei bem o que é o amor, mas quando o sinto me sinto viva!

Inserida por DaiseAzevedo

Vou dormir sozinha, e acordo sozinha. Dou caminhadas. Trabalho até estar cansada. Vejo o vento brincar com o lixo que esteve debaixo da neve todo o inverno. Tudo parece simples até pensarmos nisso. Por que o amor se intensifica com a ausência?

Inserida por pensador