Dor Corpo
Meu espírito preza pela liberdade e meu corpo corresponde, tanto que eu não consigo dormir de conchinha, não gosto de me sentir sufocado.
Nosso corpo e nosso consciente precisam de recuperação e preparação para novas jornadas ao dormirmos. São nesses intervalos que nosso subconsciente se liberta e se propaga.
Quero dormir ao teu lado numa cama pequena, sentir o gosto do teu corpo e ver sorrir minha alma com tua presença.
Venha se deitar comigo... quero me enroscar no seu corpo, beijar sua boca macia e dormir no seu sono...
"Na hora de dormir, o corpo cessa, a mente se apressa e, nos sonhos, a alma se expressa... Entre o amor e a dor, apenas uma promessa."
Quando sentires saudades minha,
essa dor melancólica que morfina o corpo e enferma a alma,
Lembre-se; neste exato momento estou a pensar em ti.
Canto Triste
Pingos de chuva vem limpar meu corpo
Carícias do vento me consolam
Mas a dor é infinita e maltrata como uma ferida
Maldição de nascença, destino traçado.
Coragem para fugir do pecado,
Sangue nas veias,
Sorriso forçado,
Língua presa,
Vontade de morrer!
Solidão de viver ao teu lado,
Homem cruel!
Medo de denunciar
Raiz maior que a dor
Sede
Fome
Febre
Sangue
Tudo pronto para
Morrer em teus braços
Filho do demônio
Filha do diabo
Homem que se alimenta do sangue do seu sangue
Merece ser queimado!
Eu não sei meu destino nesse mundo desgraçado, que permite
Uma criança viver para morrer antes de crescer.
Minha dor é tão cruel, que me doi como um veneno, atingindo pouco a pouco cada parte do meu corpo.Esse mal, que me destroi e me tira a vontade de viver, pouco a pouco consome tudo que há em mim, não consigo mais suportar. Essa tristeza que me abate, me faz um ser perdido, sem forças pra respirar.Eu sabia que seu doce amor, um dia seria fatal...Me encolho na cama, mas meu coração aperta, sinto uma enorme vontade de arranca-lo de dentro de mim.Nada mais faz sentido.
Grito
O corpo chora
A alma se dilacera
Tudo é insano
Numa dor
Infinita
E que a boca
Não cale
O que o
coração
grita
DELÍRIO
Meu amor enfim chegaste à minha vida,
Meu corpo acorda de uma dor sem fim,
Tem da minha história toda verdade
Sabes sempre fazer-me um pouco mais feliz.
Vou levar-te aos píncaros mais altos
De um sentimento que jamais sentiu,
Quando chegares e me vir te esperando
Não se furtará de abraçar meu corpo
Que espera do teu corpo um amor sem fim.
Imagem solitária de um amor distante,
Entrego-te meus sonhos no infinito da paixão,
Deito em teus delírios meu cansaço minha solidão.
Quero a eternidade de um momento efêmero,
Na tua história ser teu melhor momento,
Na tua vida a beleza eterna presa em teu pensamento.
MÁRCIA ROCHA
O corpo descansa e a alma também.
Porque quem vela nossos sonhos não dorme em serviço.
Ele cuida e prepara um novo amanhecer com ternura e amor de Pai.
Mea culpa
Na madrugada silenciosa
Teus gemidos sobressaem
Tuas dores se agigantam
Teu corpo reclama
Ah velha senhora
Dona de tanta força
Doi mais em mim as Tuas dores
Pode acreditar
Minha impotência neste instante
Faz de mim covarde
Finjo não acreditar
Nas dores que te consome
Choras silenciosa
Contendo as lágrimas teimosas
Sedo-te com analgésicos
Correndo todos os riscos
A sapiência do tempo
O torna frio e cruel
Sufoca-me a culpa por me flagrar
Desejando o teu descanso
Teu Deus tão soberano
Sabe o que tá fazendo
Eu, na minha ignorância
Perco a paciência
Vamos velha senhora
Encarar mais uma noite
Onde todos os gatos são pardos
E nós duas...companheiras
Ainda que meu corpo padeça em dores mil, ainda que meu coração se torne amargo, e se ainda minha mente se transformar em um ninho de pensamentos confusos, ainda assim minha alma estará viva e bem guardada em Deus, nenhuma dor será grande o suficiente pra me abalar pra sempre pois Deus é meu refúgio e vida para minha alma.
Enquanto meu corpo dorme meu espirito busca tua presença em meio ao silêncio de madrugadas...Te busco nas estrelas, luar..Nosso amor nasceu bem antes de nós ! Somos almas gêmeas que procuram-se e se entregam em qualquer lugar.
Solte a vida e aprenda a respirar…
Solte a dor acomodada no seu corpo…
De tudo aquilo que faz mal.
Prende-te e não deixa-te viver.
Solte as amarras que prendem
e não deixavam voar…
De tudo que assusta e que faz chorar
deixe ser amada e ame.
E voo...um voo sublime...
Cheio de amor, paz e liberdade…!!
profanei teu corpo enquanto dormia como um anjo,
abusei de cada momento, te deixei gemer,
o mundo livre todo abusam de você.
Talvez eu esteja ficando louca, talvez a roupa do corpo seja pouco para esconder a dor, as marcas que o tempo deixou. Rompantes de insanidade passando como tempestade, faz tanto barulho mas não traz a verdadeira realidade. As luzes dos raios, os raios do sol não fazem mais que cegar quem já quase nada consegue enxergar. De abrupto a noite vem tornar mais insuportável o estado em que se encontra, e se vê cada vez mais perdida, cada vez mais tonta com o mundo a girar e nada do que sofre passar.
Axioma cotidiano
O tiro disparado por um carro arma
a dor latente sentida por um corpo alvo-
mirado medido acertado.
Deitado na solidão do manto negro - asfáltico-
tomado de súbito assalto pelo cotidiano
chão âncora que o resgata da dor e o conforta.
Da chuva encarnada
que despenca do céu azul ensolarado
e se mistura à curva turva do trauma sofrido.
Em apenas um segundo
toda a vida como em um filme preto e branco
passando lentamente bem diante dos olhos.
Uma multidão incrédula
e em estado de choque
se aglomera ao redor.
Olhares perdidos confundem-se
com sentimentos sentidos (na hora).
Tudo parece nada, o mundo some!
De repente, para:
Um... Dois... Três... Afasta!
Afasta...
Afasta.
A vida se renova,
a multidão desaparece como fumaça
e tudo volta ao normal:
Corpos voltam a ser alvo perfeito
e carros armas letais.
A solidão que dormiu comigo,
não conseguiu o meu corpo aquecer,
de madrugada gritei seu nome
chorando sem perceber,
Mas a saudade mentiu pra mim
ela não trouxe você
Ta faltando a flor
ta sobrando espinhos
machucando o meu coração,
Morrendo de amor,
to aqui sozinho
nas garras da solidão
Tá doendo que sufoco,
meu amor tá com raiva de mim
Tó sofrendo feito louco
vida minha não faz assim