Doces Lembranças
A doce lembrança da sua inestimável existência, que participou de vários momentos, queridos encontros e tantas bênçãos será na mente como uma luz forte de esperança, de felicidade, principalmente, naquelas ocasiões árduas de tristezas, de lutas, de grandes dificuldades, quando a saída não estiver muito aparente, uma poderosa luminosidade.
As recordações avivadas pelo seu sorriso serão transformadas em força, fortalecerão o coração e o espírito daqueles que amavam profusamente estar na sua presença e que amarão carregar uma parte da sua essência consigo, nos pensamentos, refletida em algumas atitudes, comportamentos, reafirmando a sua influência ilustre com os seus ricos ensinamentos.
Graças ao Senhor, O amor que demonstrava com muita maestria, tanto no seu jeito de falar quanto na prática permanecerá vivo, um brilho amável em certos olhares, que jamais será esquecido, nem perderá o seu significado, o verbo amar sempre fará sentido por mais que seja desafiado, que muitas vezes não seja correspondido, sem dúvida, o seu melhor legado, um regalo divino.
Perceção confortante que ajuda a afastar um pouco a dor da perda por intermédio do sentimento de gratidão, mas por enquanto, as lágrimas da despedida vão escorrendo pelo rosto, um choro normalmente inevitável, um desabafo imprescindível, o luto é doloroso, porém, necessário para se continuar lutando, lembrando que o viver é temporário e aqueles que amamos mesmo após a morte, de alguma forma, permanecem conosco.
A SAUDADE PODE SER
UMA DOCE LEMBRANÇA
Marcial Salaverry
A saudade pode ser uma doce lembrança,
que foi deixada por uma triste saudade
de algo que foi vivido,
e que trouxe felicidade...
É melhor sentir essa saudade,
do que nada ter para lembrar,
lembrança de que se esteve a amar...
Apesar daquela dor persistir,
sempre pode o recordar existir...
Recordar um momento de felicidade,
de um pecado vivido sem maldade...
Aquele beijo trocado,
um lindo instante de amor a ser lembrado...
"Recordar é viver", como aquela música diz,
e não se deve deixar morrer a lembrança
de um momento feliz...
Assim, podemos esperar o amor reviver,
para certamente ver um sonho renascer...
Memórias passadas, novas experiências e momentos únicos trazem o doce sabor de uma lembrança. O turismo consegue deslocar pessoas para fora do seu ambiente e torná-lo inesquecível.
Lembranças de criança
Doces emoções do tempo de criança,
Das brincadeiras com os colegas e das aventuras em andanças,
Da escola primária, ao velho ginásio em novas alianças,
Das casas das avós, dos carinhos e comilanças,
Das viagens de férias sempre com as alegrias das cheganças,
Das chuvas de verão, ao frio dos invernos, sempre nascia a esperança,
Das flores dos jardins de primavera, em suas diferentes nuanças,
Dos aniversários de amigos e parentes, sempre aquelas festanças,
Das festas juninas e de suas danças,
Ah, quantas boas lembranças, sem conhecer a desesperança.
A. Cardoso
Aproveite cada pequeno instante! Pois no fim o que haverá, são doces lembranças de breves momentos.
'EM OUTRA PRIMAVERA'
Sonho doce que voa
Lembrança que não se vai
É como o sino que soa,
Um amor que se foi dizendo não volto mais
*
Em meus sonhos te amarei
e não deixarei que se vá,
Em minh'alma te eternizei
Para longe de mim não voar .
*
Com todo meu amor irei te alimentar,
seguindo meu caminho
Igual borboletas no ar.
*
Quem sabe em outra primavera
Meu beija-flor voltará
Para colher da flor o néctar que existe lá.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Doces Memórias
Memória é Vida.
Vida carregada de sonhos construídos, de lembranças de dores e alegrias...
De momentos!
A Memória nos traz do passado, significados para entendermos o presente.
E, tudo está localizado num determinado tempo, no contexto daquele momento, daquela cultura, daquela época, daquele momento sócio-político!
A saúde da população exigia esforços e investimentos.
Por isso, entendemos como um momento histórico.
Realizações como essa, surgem com a força da determinação de alguns, com a conveniência de outros, com muito exercício de poder, e com a determinação e raça de muitos que ali trabalharam por décadas, afim de organizarem suas vidas e famílias.
Sim, muitos foram os envolvidos na História do Complexo Hospitalar do Juquery!
*E, hoje, contemplando tudo o que foi construído, percebemos que há muito de suor e lágrimas, sorrisos e empenhos, dedicação e amor, arte e significados impregnados em seus prédios, suas paredes, seus corredores, nas galerias, seus jardins!*
*Por todos os lugares há significados!*
Muitos passaram por aqui.
Muitos passaram... passaram.
E, se foram para sempre! Saudades...
Contudo, ainda, há vida por aqui!
Vida de alguns poucos...
Andando entre as ruínas de hoje, percebemos que da vida, ao final o que ficam são Memórias.
Apenas Memórias!
Doces Memórias!
Doces... porém doídas!
...
Aos sonhos marcados por doces lembranças,
Despojando-se, firmes como a lua brilhante,
Tão frios quanto o vento, são os prenúncios da esperança.
Em fórmulas de amor, escrevem-se lindas histórias,
No fogo, destaca-se o brilho do ouro puro,
A saudade gera os melhores encontros, sem demora.
Tudo é real, desde que se tenha fé,
Ainda que neste mundo exista a palavra "impossível,"
E que seja difícil ser melhor, devemos ainda sonhar.
Doce lembrança boa
do Ipê-roxo-do-grande
da minha querida Bahia
que inspira com tanta
alegria a continuar sempre
escrevendo com muito
amor e alegria os meus
apaixonantes Versos Intimistas
para quem sabe conquistar
o seu coração com poesias.
Uma doce lembrança
do Rio Grande do Norte,
Encontrei os teus olhos
debaixo do Pau-d'arco-amarelo
e eles passaram a ser o norte
que me levaram pelos mares
do amor e me fizeram a navegar
que hoje escrevo Versos Intimistas
só pensando em regressar.
Não sei o quê fazer com você,
E nem com a lembrança doce;
Que me fez gostar sem querer
Do olhar que me fez endoidecer.
Tua serei sempre que quiser,
E do jeito que ordenar...,
Não há nem como negar
Sob o domínio do teu olhar,
Não há como não esquecer
Do manso bem-me-quer
Vindo de um beijo estelar
- Primeiro e derradeiro -
Que fez o meu corpo te querer
- inteiro -
Sendo eu poesia última,
Juro-te como o meu amor
- verdadeiro -
Guardado estás no meu peito.
Não sei o quê fazer com amor,
E nem com todo este encanto...
Quando não é verso, ele é pranto
É melhor eu fixar no meu canto.
Jura que irá voltar para mim!
Não encontro melhor fim,
Por isso resolvi me recolher
Para eternizar em versos
- tudo -
O que o coração não consegue
- apagar -
E o que o meu corpo espera
- se alimentar -
Do universo feito de você
E deste amor que não consigo
- esquecer -
Porque nascermos para nos repletar.
Não sei o quê fazer com o tempo,
E nem com a distância...
Que os meus versos sejam o breviário,
E a saudade de mim se torne estância.
O som que da vida!
Velhos tempos, saudosos momentos que as minhas doces lembranças me trazem, o memorias danadas de boa!
Interior do estado de Alagoas, município de Xingó ( cidade de Piranhas) para ser mais específico.
O que diriam meus vizinhos, do gosto eclético pelas músicas ouvidas em alto e bom som pelo meu pai?
Ele ouvia com propriedade o bom e velho som do rei do Baião ( Luís Gonzaga), gostava de um Alceu Valença e se derretia com a boa música de um tal de Tom Jobim.
Era enjoado; adorava estourar os meus ouvidos ao som de Elvis Presley e Raul Seixas.
Mas quando o senhor alegre, chamado Djalma colocava aquelas músicas internacionais lentas, não importa os cantores, tinha que ser lenta, ai meu amigo! Ele incorporava a língua inglesa no corpo que só ele mesmo entendia e achava que cantava bem pra caramba.
Com o passar dos anos foi acrescentando outros estilos musicais como o Reggae, o Samba, o Funk e até o Axé. Graças ao meu bom Deus meu amado Pai não quis entrar na arte da dança, se manteve firme apenas no seu estilo único de cantar em voz auto desde que pudesse ser ouvida por toda a vizinhança; cá entre nós eles adoravam os shows oferecidos pelo meu querido Pai.
Vergonha; eu na minha infância? Não, nenhum pouco; são momentos e situações como essas que vive; que me trazem saudades de tempos tão bons da minha vida.
Uma brisa, uma doce lembrança!
A brisa vinda do campo, o rio a frente e você descalça olhando pro nada com seu vestido de bolinhas e cabelo despenteado, essa imagem me traz uma saudade tão profunda; queria tanto te contar!
Que o cerrado
torne na saudade legado
Uma doce lembrança
recordação de vizinhança
Nesta breve despedida
que escreve
mais está etapa vencida
que seja a poesia ao poeta leve
“CUGINA” FLÁVIA
Se da morte predomina a saudade
Da saudade a lembrança de porte
Doce menina, nunca pela metade
Tenho na falta uma saudade forte
Um vazio tão cheio de recordação
Que invade a todo momento o dia
Pulsa abafante, árduo. Tristura não
Pois deixaste aquela boa simpatia
E, tenho da privação aquele pesar
O teu olhar arraigado no passado
Numa carência do silêncio a surrar
Ah! o tempo distância mais e mais
Mas também abrevia o reencontrar
Pois, tivemos a regalia de te amar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 de março, 2022 – Araguari, MG
*data natalícia da prima Flávia Magalhães Nogueira (In Memorian)
A saudade é uma doce lembrança, gostosa de sentir, é um sentimento para sorrir, são marcas de amor e bondade de quem um dia teve que partir. somente deve chorar, quem não tem saudades para sentir.
Trago uma doce lembrança que ainda éramos crianças, quando eu conheci você. Nunca vou esquecer, eu olhava para você, você olhava para mim, mas por ti me apaixonei quando um dia te beijei lá no meio do jardim.
Hoje fui no baú
lá no fundo,
trouxe velhos tempos
doces lembranças,
saudade.
Hoje fui no baú
bem lá,
no passado !