Doce
Doce inclinação como a leveza de um beijo, Desejo que não me esqueça, Que venhas em breve com a tua sedução - e me aqueça.
A noite surge fria sem a tua presença, A saudade faz companhia, Até a volta da tua presença - doce alegria.
Carinho doce ao me perguntar se eu sei namorar, Respondo com este versinho que eu desejo mais do que te namorar, Eu quero te amar.
O coração está batendo forte, É doce porvir do amor, A minh'alma te reconhece, Sei que irei contigo para onde você for...
Dessa tentação - quero esse doce penar. Na cadência desses versos fortes, escritos por esse amor cigano para sempre te amar.
Doce aparição amorosa,
A minh'alma serena o teu nome,
O amor brota no jardim na forma de um poema cor-de-rosa.
Doce reverberação.
O amor de devoção é guiado pelos olhos da loucura doce, A mulher quando ama com obediência, entrega plena e ternura.
O sol carinhoso doura a minha pele, Os seus olhos são um doce encanto, Olho para o céu, e te desejo, Será que te alcanço?
Imagino o seu perfume misturado com os das estrelas, O nosso amor, doce constelação, Imagino sem pena o teu carinho, adocicado poema.
Desejosa de abrigá-lo no meu colo sereno, Quero alimentá-lo com o meu doce aconchego, E celebrar com você esse amor que não é nada pequeno.
O amor virá com a sua doce inquietude, Pleno de querência, despido das vergonhas, repleto de travessuras e infinito.
Suave é a noite que permite me fazer tua, E quando você está longe, ela me faz lira, Você é doce cantiga que não cala e me amacia...
A doce ventura que nos une sinalizará o melhor de nós dois, Bastarão os olhares para sabermos que somos bem mais do que uma simples aventura.
Sem rigor métrico a poesia encurta as distâncias sendo flecheira no coração, Sou tua doce seiva, Sou tua faceira fascinação...
Sou o frescor das primaveras, A mocidade que te espera, A mais doce pantera, hipnotizada aos pés do dono...
A estrela cadente ontem no céu anunciou que irei viver uma doce ternura, doce sideração, À ti dedico a poesia íntima, Estou plena de paixão.
Ao fechar os teus olhos entregue os teus delírios de amor em mim, Sou a tua doce aventura, Você é a minha doce ventura que nasceu para mim.
Às margens do teu ser.
Meu mar doce,
represá-la?
Não posso.
És livre, mar...
Navegantes?
Só os que permites,
mas
não há ainda quem
te desbrave.
És livre, mar,
de
ondas curvilíneas,
poente de toda luz.
Povoas a mente dos homens,
morada do desejo.
És livre, mar,
a ti, tenho
apenas
um pedido:
Afoga-me.