Discursos

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Um testemunho claro

Deixe seu discurso sempre com graça, temperado com sal. - Colossenses 4: 6

Enquanto ouvíamos o rádio a caminho da igreja em um domingo, minha esposa e eu ouvimos uma transmissão de uma congregação local. O pastor estava anunciando reuniões especiais com um pregador convidado. Ele mencionou que um período de perguntas e respostas seguiria cada serviço. Então ele disse: “Mesmo que você não tenha nenhuma pergunta, venha assim mesmo. Tenho certeza de que depois de ouvir nosso palestrante, você terá um pouco!

Agora, eu sei o que ele quis dizer, mas a maneira como ele se expressou parecia sugerir que o orador convidado levantasse mais perguntas do que responderia.

Às vezes é isso que acontece quando um cristão tenta explicar as verdades da Bíblia a novos crentes ou testemunhar a pessoas não salvas. Ele os confunde mais do que os ajuda. O problema não está na verdade que ele está tentando explicar, mas na falta de comunicação. Seu fracasso pode ser devido à falta de estudo da Bíblia e oração.

Somos obrigados a estudar as Escrituras (1 Tim. 4: 13,16). Então, quando perguntas forem levantadas sobre questões espirituais, ou quando tivermos a oportunidade de testemunhar os perdidos, teremos as respostas certas e daremos um testemunho claro e fiel à Bíblia.

Senhor, ajude-me a tornar meu testemunho claro,
e trabalhe fielmente, para que
amigos e vizinhos se voltem para Cristo
através do que ouvem de mim. - Anon.

Nunca substitua suas opiniões pelas Boas Novas. Richard DeHaan

Inserida por 2019paodiario

⁠Quantas vezes uma pessoa vazia
me olhou com convicção,
com um discurso padrão,
e afirmou não ser de frieza.
Não sei se por falta de autoconhecimento,
dúvidas ou questão de duas caras.
Logo eu que mergulho no desconhecido
e me ocupo com as coisas da alma.
Me seduz apenas o que é exclusivo.
Só aos olhos servem rasos d'água.

Inserida por TatianaGraneti

Atitudes mesquinhas e falsas não se sustentam nos grandes discursos.

Inserida por EsterCorreia

⁠O discurso é claro, o subtexto tenebroso.

Inserida por doc_comparato

⁠Taxar com discurso de indiferença revolta, ou magoa, por se sentir ofendido pela atitude do outro é um reclame velho e atrasado.
Quando o necessário seria, apenas entender que o outro nunca foi nem será jamais, oque particularmente o outro imagina.

Inserida por dalainilton

⁠Se o nosso discurso não for racional e lógico, logo ele será levado pelo vento e enterrado. E nós também!

Inserida por irio

⁠Políticos, mestres na arte de falar muito sem dizer nada, transformam discursos em labirintos verbais, desviando da transparência como se fosse uma miragem ética.

Inserida por Ketteiteki

⁠Tenha a consciência do seu voto e não se deixe levar por simples discursos falaciosos de gentes que só pulam de um lado para outro

Inserida por ErasmoCachigamba

⁠O silêncio vale, muitas vezes, mais que um discurso.

Inserida por MelBie

⁠⁠⁠Na ingenuidade do cordeiro eleitor
a hiena postulante
monta seu discurso enganador.

Preparando o palanque
com um cenário de promessas,
garante sanar todos os problemas,
Inclusive a dor.

Daqueles que sofrem
com com o não cumprimento
dos direitos negados
por aqueles que não
têm pudor.

Corroborando com a ideia da importância de um processo,
o qual é apresentado como o caminho,
mas na verdade é uma quimera.

E numa contínua participação os cordeiros sempre estarão,
sendo alvos de novas e eternas hienas
com as repetidas promessas,
de mudar o que não se muda.

Inserida por joseni_caminha

⁠O exaustivo discurso que ouvi, quanto educador, durante toda a pandemia foi que "temos que nos reinventar". Na verdade, acredito que a educação nunca saiu do passado porque estamos apenas nos reinventando e mantendo a práxis distorcida da fala.

Inserida por joseni_caminha

⁠A educação oriunda dos atos é mais significativa do que a promulgada pelos discursos, pois enquanto a primeira constroi a segunda apenas diz como contruir.

Inserida por joseni_caminha

⁠Quando os meus atos divergem do meu discurso, resultando na prioridade ao desempenho de uma turma diante de uma avaliação externa, nego a unicidade do ser e a diverdidade do corpo discente.

Inserida por joseni_caminha

⁠A escola é um poço de contradições, onde a solução está no discurso que nunca se concilia com o ato.

Inserida por joseni_caminha

⁠A educação sem empatia é apenas um discurso sem ação.

Inserida por joseni_caminha

Praticamos todos os tipos de discriminação na cara dura, depois basta o discurso retórico contornando a situação, a guerra vive da ganância e vingança desta forma o ser humano destrói a esperança.

Inserida por Vinischuartz

⁠Discurso em nação livre tem erros e acertos, do tamanho que toda democracia livre e desempecida é capaz de suportar. Através dela, o poder que emana do povo se solidifica mais e mais…

Inserida por meirinhopensa1949

⁠Os políticos de extrema esquerda têm um discurso afiado de ajuda aos pobres, baseados na máxima:
“Dê aos pobres que eles nos pagarão com votos; mas devemos mantê-los na pobreza, mesmo que toda a nação entre em falência, porque o q é nosso está garantido. Se os pobres ficarem independentes irão nos abandonar.

Inserida por meirinhopensa1949

Hoje são 02\06\2021


Evidência , Regra do Discurso do Método Cartesiano
Para que eu possa começar a falar sobre Evidência, que foi uma regra do Método Cartesiano, referida no Discurso do Método, devo primeiramente falar como se dá o pensamento relacionado a essa regra. A regra do Método Cartesiano de nome Evidência, exige que o ser humano não aceite como verdade aquilo que não nos seja nítido e distinto. Nesta regra, Descartes chama a atenção sobre juízos precipitados e a prevenção, ou seja, o preconceito. Para ele, a ideia deve ser clara a ponto de assimilá-la em nosso espírito e distinta conforme conseguimos separá-la de todas as outras ideias que passam por nós de maneira confusa e distinta em nossos pensamentos.
Quando pensamos em Evidência, ela já faz parte das faculdades intelectuais e não sendo incontestável. Como sabemos, razão diferencia o verdadeiro do falso e temos que tomar como objeto de estudo aquilo que não seja contraditório, devemos tomar como verdade aquilo que nossa razão perceba de modo às vezes um tanto quão intuitivo, que é correto e foge de contrapontos de especulações errôneas de senso comum. Resumindo, deve aparecer de forma clara, verdadeira e que conheça evidentemente como tal, isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e prevenção, e de nada inclui em meus juízos que não apresentem e forma clara e tão distintamente a meu espírito que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida. Para Descartes, é a regra que nos permite ter clareza e distinção dos princípios inteligíveis e sendo a fonte de toda construção teórica a saber. Com que finalidade se duvida? Qual o propósito da dúvida fundamentada? É importante saber qual é o fundamento e a finalidade das dúvidas, duvida-se para alcançar e se possível, as verdades nas ciências e encontrar a verdade caso possível.
Então, a evidência é uma atitude fundamental da ciência e filosofia, no sentido de que tanto a ciência quanto a filosofia tem na evidência uma espécie de motor, pois ciência e filosofia são questionamentos permanentes e questionar algo é colocar este em questão, em dúvida, avaliação e exame. O pensamento espontâneo é uma ideia unicamente intelectual, tendo como particularidade a certeza, a evidência, a imediaticidade, e não sendo passível de erro. Descartes quando relata em seu discurso e cita: “imediato, espontâneo e modo simples”, ele cria um exemplo onde cada um pode mentalmente imaginar que a intelectualidade compreendida na intuição, é somente uma só vez e não parte por parte, e isso nos esclarece que a intuição não acontece de pouco em pouco, mas sim de uma só vez e que obtemos esse conhecimento por nosso pensamento e consequentemente também de nossa existência por intuição.
Outra forma de imaginar a intuição, é quando definimos o que é a assimilação intelectual direta e simples, de algo que não temos dúvida ou sequer podemos duvidar devido a natureza de sua clareza e absorção por nossa mente, e sendo assim, quer dizer que já possuímos esse comportamento mental que é inato, ou seja, temos capacidade de diferenciar o que é verdadeiro e o que é falso e a criação para uma ciência jamais poderá ser possível sem o auxílio da intuição. Devido a esse pensamento, temos a certeza de que se deve acreditar veementemente em tudo já conhecido e que não se pode duvidar, enquanto a intuição for a apreensão intelectual direta, simples ou uma ideia que jamais teremos dúvidas em consequência de sua clareza.
Com isso, observo que a Evidência é uma assimilação nítida e diferente de uma consciência atenta e aguçada, descendente de uma clareza do entendimento de um ato, é tão simples que o ser não pode confundir e nos faz entender de maneira simples na direção em que o entendimento assimila a ideia de maneira clara e diferente de todas as demais. Em minhas leituras, observei uma certa desvalorização em certas áreas de humanas quando citado o nome de Descartes, geralmente as pessoas tende a lhe chamar de muito quadrado ou muito cartesiano, em minha opinião, tenho certeza de que pessoas que o consideram um desvalorizado, são profundamente ignorantes, pois Descartes nos ensinou uma coisa fundamental chamada: a humildade de ter método, quando ele fala que somente Deus tem o intelecto de compreender tudo e nós temos o intelecto ou uma razão limitada, a gente precisa ter métodos e estes devem começar por analisar as pequenas artes que compõem o problema que é necessário entender, e ao invés de você abraçar o mundo com as pernas, você deve passar de um problema quando este estiver entendido e assim sucessivamente, até conseguir entender um pequeno número de problemas. Descartes, nos ensinou que além do método de Evidência, como confissão de humildade diante do conhecimento e quando estamos lidando com o conhecimento tradicional e estabelecido, a gente deve ser cuidadoso e não aceitar algo simplesmente porque dizem que é verdade e, sendo assim, cabe a nós associarmos nosso conhecimento do método cartesiano em análise e questionamento, colocar em dúvida tudo aquilo que venha da tradição, afim de ter uma vida mais consciente , mais raciocinada e não exclusivamente religiosa, mítica ou lendária. Descartes como sendo muito racionalista, é considerado pela academia como um pensador abstrato, mas levantou pensamentos que tornavam qualquer que seja contra seu pensamento um profundo ignorante e levantou uma grande questão: qual o fundamento para a verdade e o que me permite dizer o que é verdade ou não ? Isto é, onde eu apoio o edifício sobre o qual, vou construindo os conhecimentos que entendemos como verdadeiros sobre qualquer coisa de minha vida, e o mesmo chega uma conclusão que até hoje é colocada como óbvia, mas que não é ela, quando ele discute que o único fundamento para eu chegar a própria ideia de verdade, é começar duvidando, afinal de contas se eu coloco tudo como dúvida, aquilo que for indubitável ou que não puder ser duvidado e ter uma evidência, se torna o ponto principal para construção da verdade. Descartes, então chega a uma conclusão racional de que a única coisa indubitável é a própria dúvida e nessa hora o pensamento cartesiano se constrói, sobre a possibilidade de duvidando perceber que se pensa. Descartes como pai do cartesianismo, tem uma preocupação muito prática e começa a perceber no discurso do método, que é uma obra especial, qual os caminhos que devemos seguir para resolver um problema, e ele até oferece uma grande dica, pegue um grande problema e vá do mais simples para o mais complexo, divida em tantas partes forem precisas e vá resolvendo do mais simples até chegar a grande complexidade.
E sendo assim, o Método Cartesiano e a regra Evidência, se torna um modo de ser e acredito que seria insuficiente e muito limitado caso esse método se ausentasse em minha vida, pois ela permite que sejamos menos robótico, menos automático, menos inconsciente naquilo que desejo investigar, não é um processo mágico, mas ajuda bastante a existir melhor.

Inserida por samuelfortes

⁠O texto se chama Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens. E, nesse discurso, Rousseau fala sobre a especificidade do humano em relação ao resto da natureza. (...) Um gato, o exemplo é de Rousseau e não é meu, um gato nasce com instinto de gato. E o instinto de gato é a natureza do gato, é a essência do gato. Esse instinto basta para o gato viver como gato (...), então, o gato é 100% determinado pela sua natureza. A vida do gato é a natureza do gato e corresponde a natureza instintiva do gato. E é por isso que gato vive como gato, desde que existe gato. Gato não se aperfeiçoa, gato não vai à lua, não desfila em escola de samba, gato vive do mesmo jeito há milênios, porque o gato obedece uma natureza que não tem mudado muito. Desta forma, disse Rousseau: "Um gato morrerá de fome ao lado de um prato de alpiste." Ele não vai arriscar, não está programado para arriscar. Um pombo, por sua vez, também nasce com instinto de pombo, natureza de pombo, jeito de pombo, e este instinto pombalino vale e basta para o pombo viver como pombo até o fim da vida. O mesmo não inventa, não cria, não improvisa, o pombo respeita a sua natureza de tal maneira que o pombo morrerá de fome do lado de um prato de filé. E o homem? O homem também tem instinto, também tem natureza, e tanto é assim que, quando nasce, vai procurar seio materno, não foi porque aprendeu com alguém, porém, o instinto do homem não dá nem para a primeira semana. Se fosse por instinto, não haveria palestras. O instinto do homem não esgota a vida do mesmo, muito pelo contrário, a vida do homem transcende e muito a sua base instintiva e poderíamos dizer que exista um delta entre a existência e a natureza. Disse Rousseau: "Quando a natureza se cala, ainda há muita vida por viver". Claro, o homem não é como o gato, o homem tem um instinto, mas o instinto não basta. E é por isso que homem inventa, improvisa, cria e esta construção intelectiva sobre a própria vida, quando o homem esculpe a estátua da própria existência, recebe o nome de moral. E é por isso que o homem come o alpiste.

Clóvis de Barros Filho

Nota: Trechos da palestra Rousseau e o instinto da vida, do professor, jornalista e escritor Clóvis de Barros Filho.

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Inserida por samuelfortes