Direitos Humanos
Um defensor de Direitos Humanos não precisa ser formado em Direito ou estar vinculado à uma entidade, ele pode ser presencial ou virtual. Para ser defensor de Direitos Humanos basta ser uma voz elevada contra todas as injustiças onde quer que você se encontre.
"Quando falamos de direitos não se exclui raças, sexo ou orientação sexual, povo, nação, todos nós somos seres que devem ter o direito de ter direitos."
Tenho dentro de mim uma grande dúvida, não sei qual é a maior hipocrisia, se é o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos que diz: "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade." ou a frase da bandeira do Brasil que nos diz: "Ordem e Progresso".
Essa frase vai justamente para todo aquele que se cala diante da humilhação, diante do abandono e do desprezo. Que todos sejam vomitados mas que saibam lutar pelos seus direitos.
Os direitos do homem já há algum tempo se transformaram numa ideologia que mascara a ausência de um projeto político.
UMA QUESTÃO PARA REFLETIRMOS SOBRE A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NO BRASIL, DE 18 ANOS PARA 16 ANOS ...
Será que o certo é promover a redução da maioridade penal, atribuindo aos jovens a culpa pela falência do Estado e pela ineficácia do sistema, ou investir esforços na revitalização do sistema como um todo, resgatando por conseguinte o prestígio do Estado, no que tange à sua responsabilidade em assistir os sujeitos em suas individualidades como pessoa humana, investindo esforços na efetivação de políticas públicas eficazes, adequadas à realidade brasileira, garantindo desse modo, direitos fundamentais previstos na Constituição Nacional e alicerçados em convenções internacionais dos direitos humanos?
Será que construir presídios e casas de acolhimento para menores infratores e jovens marginalizados socialmente é mesmo a melhor escolha? Porque é isso que terá de ser feito pelo Estado ao abdicar de sua responsabilidade legal quanto ao que deve ser feito com/para os jovens, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade social, por desleixo do próprio Estado. Tenho minhas dúvidas se essa é a melhor opção! Uns, dirão:
- É preciso estabelecer um equilíbrio entre o real e o possível, para diminuir a sensação de impunidade que impera no Brasil atualmente, tendo em vista que a atual situação não é nada favorável; a violência, a criminalidade, a ousadia dos atores juvenis com inclinação para o mundo do crime no Brasil cresce em níveis alarmantes, a escola já não dá mais conta de educá-los como antes. Espera aí! Educação é papel da família. Ah... Esqueci, os integrantes das famílias responsáveis pela educação dos filhos não podem mais fazê-lo, não dão mais conta disso, pois têm de trabalhar horas fio para sustentá-los em suas necessidades mais básicas, e também mimá-los com prendas tecnológicas de última geração e vestimentas e calçados absurdamente incompatíveis com suas rendas, só para compensar o vazio deixado por seus pais que, preocupados com sua educação para o convívio social e exercício cidadão não tiveram tempo de mimá-los, como muitos pais de hoje em dia fazem com seus filhos. Não deram a eles nada de 'mão beijada', ensinaram a eles o valor contido nas pequenas coisas e a importância do respeito ao outro e a si próprio; ao outro como indivíduo e a si próprio como sujeito inserido na coletividade social. Tudo bem, educação é papel da família! Mas se ela não dá conta, manda pra escola, que lá dá-se um jeito.
Talvez não seja o jeito dessa escola atual o melhor jeito, mas, faz-se o que pode não é mesmo? E como bem disse um pai desesperado e sem saber o que fazer para afastar seu filho da corrupção promovida por essa sociedade imediatista, de moldes hedonistas e de face cruel, no que tange principalmente as relações com as nossas crianças e jovens: "É melhor dentro da escola do que preso ou morto, né fessor?".
"As sociedades mudaram com o passar dos séculos, com as demandas sociais emergentes de cada tempo; e, neste ínterim, somente onde os direitos humanos fundamentais puderam entrar se elevou a moral humana à razão e ao esclarecimento sobre civilidade e sociabilidade corteses"
Sou sujeito, sou direito! Sou humano!
Hu- mano? Ah, mano!
Mano indígena, mano afro
Mano cigano, mano ribeirinha e quilombola, mano refugiado.
Minha diáspora, minha ancestralidade, minha huma-idade
Não extermine minha cor, meu gênero., minha humanidade. Meu chão, meu pão, tanta inflação, sem condição...
Crianças, infâncias, órfãos, velhices, se tenho ou não necessidades que o normal chama de “especial”. Sou humanidade!
Minhas crenças, minha descendência, não há inocência, existem carências....
Respeite, respeito!
Todos os direitos, os empregos, dos ordenados, os tratados.
Minha moradia, a saúde que se via, todavia, só morria...
A criança que sorria, só o ECA não bastaria...
Direitos, respeitos, humanos...Precisaria?
Humanos, falhamos, erramos...
Nos endireitamos... o Ser singular, Ser plural, Ser igual, Ser único. Ser direito e Direitos para ampliar o meu e o seu estágio, HU-MANO!
"A democracia não é como os Andes que estarão lá para sempre, é como um jardim, que você precisa regar todos os dias."
O grande estigma religioso encontra-se quando a religião deixa de possuir um papel de amparo social e adentra nos domínios políticos de controle social. A Laicidade e a separação efetiva entre Estado e Religião tornam-se necessidade, demandas pertinentes à segurança pública e direitos humanos universais.
Os espanhóis, com seus cavalos, suas espadas e lanças começaram a praticar
crueldades estranhas; entravam nas vilas, burgos e aldeias, não poupando nem as
crianças e os homens velhos, nem as mulheres grávidas e parturientes e lhes abriam
o ventre e as faziam em pedaços como se estivessem golpeando cordeiros fechados
em seu redil. Faziam apostas sobre quem, de um só golpe de espada, fenderia e
abriria um homem pela metade, ou quem, mais habilmente e mais destramente, de
um só golpe lhe cortaria a cabeça, ou ainda sobre quem abriria melhor as entranhas
de um homem de um só golpe.
Assim, mantêm a fama de assustadores! O pior é eles conseguirem nos assustar, quem não tem medo de bandido! Porém, Os Diretos Humanos defendem-nos, e eles percebem; sempre me ameaçam em trazer a mãe e fazer abaixo-assinado para me tirar da escola, e por isso fazem graça, palhaçada livremente, eles têm sede de um público cativo e conivente que substitua seus familiares, aqueles que sempre os aplaudem, e os incentivam, e cuidam deles como jamais deviam. Deturparam o objetivo primordial da escola.
Está cada vez maior o discurso de ódio entre as pessoas, dentro e fora das igrejas. Antes de falarmos sobre direitos humanos devemos primeiramente sermos reconhecidos como seres humanos. Pois a nossa existência por si só já é um ato político. Em vez de falarmos de valores, procuremos partilhar cada um deles, de forma real e concreta.
Encontre o que você ache bonito em você e se ame! Somos todos diferentes, (e igualmente bonitos). (22/02/2018)
A liberdade de expressão é o sagrado direito de qualquer idiota dizer o que quiser, sobre o que quiser, quando quiser.