Dialética
"A dialética é uma lógica de base ternária, porque inclui, além da igualdade e da diferença, a semelhança. Mas a estrutura íntima do movimento dialético é sempre a lógica binária.
Só existe uma lógica: a lógica de identidade, ou lógica binária do certo e do errado. 'Lógicas difusas' são apenas técnicas de aplicá-la a questões cada vez mais incertas."
Para crermos em Deus, não há necessidade dialética nem provas cientificas, basta a gente olhar a própria insuficiência.
Quão bom seria se abandonássemos a dialética que diz que um homem é o que o outro homem o faz ser; as pessoas seriam apenas a sua própria realidade, não mais uma mera construção teórica, e quase incompreensível.
Dialética
Eu- Não escolhi meu sofrimento, mar, nem o desamparo que me assombra, nem o desamor que me sufoca, nem a solidão que me põe à prova, não escolhi, mar, nada disso que, sem explicação, me condena.
Mar- Estou comovido com suas palavras, amigo, mas tudo isso que você está dizendo não seria parte de um todo que não compreende, não seria apenas a prova de que você é livre, senhor do seu destino, de que você pode transformar a baixa autoestima que o abate em um triunfo da consciência?
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Durante a aula de filosofia, eis a questão de um aluno:
Professor, se a dialética não é só conversar, o que é?
A dialética para filosofia, é o encontro de duas ou mais pessoas, cada um chega com uma ideia, ao se encontrarem cada um troca ideia, ao saírem seguem seu caminho com duas ideias ou mais.
Autoestima e seu oposto, são ilusões da dialética para discursar ajuda aos indivíduos fracassados. O que existe de verdade, é viver bem e não saber viver o que se é, ou o que se tem.
Somente se escolhe a dialética quando não se possui outro recurso.
"A dialética da existência nos confronta com a antinomia da limitação humana, urdindo em nossas almas a tapeçaria da imperfeição."
Baixo autoestima como seu oposto, são ilusões da dialética para discursar ajuda aos fracassados. O que existe de verdade, é o viver bem e o não saber viver, o que se é e o que se imagina ser, o que se tem e o que se inveja de outro.
Pessoas têm manias, viciam-se. Mas, o transtorno mais recente, nos falantes, de verve dialética na comunicação formal, é a compulsão por palavras da moda, academicistas, semieruditizadas, que descambam em vício de linguagem (palavrofobia). Reduz-se o discurso a palavra pela palavra, simplesmente, para que ela se lhe pareça douta. Isso fica impactante pela especificidade, sobretudo, quando desvirtua-se o discurso foco no ouvinte, fragmentando-o. Momento quando não prestamos mais atenção em nada, pela multiplicidade de repetições, deslocadas em nível de desconstrução multidisciplinar, transverbal, com semântica confusa de retórica aleatória. É a hora em que o olhar para as unhas entra em cena. Isso procede? De novo, isso faz sentido para você? Você TEM que concordar comigo.
Quando corremos da dialética nos rendemos ao trivial, com medo do contrário. Mas, a vida se projeta como síntese, na dinâmica da oposição existencial.
Essa é a condição da dialética cinematográfica: é preciso viver ao invés de durar.
Resuminho:
A dialética filosófica: resumidamente é atacar em duas frentes aparentemente contraditórias, mas que levam a um único resultado pretendido.
A verdadeira dialética não é a tentativa de frustrar um argumento alheio, mas ter a capacidade de reconhecer que poderá além de estar certo, também estar errado diante das circunstâncias
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