Devorar
CARQUILHA ...
Fugaz, é que o tempo célere venha
pra devorar a quimera alquebrada
e no rosário de feitos, vária jornada
ide nós, afoitos, na vetustez grenha
E, que outra quimera nos mantenha
a não ser da força, que seja morada
de amores, e sensação apaixonada
o poder que sustenta: - laço tenha!
Ó efêmero, ó breve, ó dor extrema
com o seu encanecer, assim, aliado
louco, que corrói a vaidade da gente
Só tu és patada, ó ligeireza suprema
que traz saudade ao momento tirado
e carquilha ao fado, dantes recente! ...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
17/04/2021, 13’24” – Araguari, MG
O Nada se alimenta de lembranças;
Ao devorar suas lembranças, você fica sem sentimentos;
Sem sentimentos você estará no vazio, e no vazio o Nada toma conta de você.
Amar com paixão e se devorar é uma dádiva dos enamorados! Os corações em chamas o têm provado com lábios e bocas insaciáveis de Amor!
Meu coração és o presente que quero lhe dar;
Além desse amor que quer lhe devorar;
Quero lhe amar sem ter fronteiras para enfrentar;
Meu amor contigo estará sempre quando um carinho você precisar.
Onde está aquele que me toca com a fome de um selvagem, que me beija como se desejasse me devorar?
Quero parar de pensar, de te querer, mas eu não consigo, a ansiedade me consome, por aquilo que ainda não vivi, uma cena constante em minha mente. Uma ansiedade em encontrar seus olhos, aqueles olhos que prometem um universo de segredos e desejos. Aquela voz rouca que é como uma melodia que quero compor por palavras enquanto você canta.
Quando nossos olhares finalmente se cruzarem, será como uma explosão de estrelas, uma explosão de paixão que iluminará nosso caminho. Aí, e somente aí, encontraremos uma resposta para essa ansiedade, quando nossos corpos se unirem, saciando essa fome que arde em nossas almas famintas. Será a fusão de dois mundos, uma sinfonia de desejos incontroláveis, e finalmente, encontraremos a saciedade para nossos corações famintos, selando nosso destino em um abraço ardente e eterno
Tudo o que eu faço, tudo o que eu fiz, foi fuga daquilo que tenta me devorar...
Eu sacrifico uma parte de mim, para que a outra parte, possa se sentir viva.
-mecanismos de fuga da realidade
"Nem tudo que colocas em tua boca saciará a tua fome, mas aquilo que dela sai poderá devorar a tua alma."
Não é nenhum segredo
que tenho desejo
de te devorar aos beijos,
Você virá para mim
no passo charmoso
da mazurca galopeada,
Eu sei que por ti
também sou desejada,
e a poesia só tem
sido mesmo a entrada
daquilo que não há mais
como não ficar alvoroçada.
O tempo é a unidade de medida mais valiosa do mundo, visto que devorar com pensamentos e atitudes superficiais e inúteis é vulgarizar, mediocrizar e puerilizar sua maior preciosidade.
Assim, quando nós mirávamos no mesmo sentido, sempre agimos corretamente e nem vai ser difícil eu sem você, pois o que ao menos posso fazer é cuidar de mim.
No anseio de sempre ser feliz e hei de recordar que o plano é ficarmos sempre bem mesmo não estando juntos.
Devorar você
Teus sinais me confundem, me tomam, me enlouquecem,
Mas por dentro… ah, por dentro, eu te devoro sem pressa.
Teu olhar, um enigma, um abismo onde caio sem medo,
Mesmo sem te decifrar, te desejo em segredo.
Te devoraria sem preço, sem tempo, sem fim,
Te ignoro, te busco, te perco, te encontro em mim.
Quando chove, faz frio, ou o sol queima o chão,
É tua presença que acende meu coração.
Tudo o que há no mundo, foi moldado em você,
E eu, sem escolha, fui feito pra te querer.
Quantos dias morri sem saber tua decisão?
Quantas noites vaguei, refém da solidão?
Mas se me perguntam se troco essa sina,
Se escolho outro rumo, outra estrada, outra vida...
Não.
Prefiro esperar, ansiar, enlouquecer,
Prefiro arder nesse fogo e, enfim, te devorar... você
Coral-sol ao invadir
os mares da mente
é a minha poesia
criada para devorar
somente tudo aquilo
que não me pertence;
Autorizo que fique
o amor, a essência
e a força que me faça
nadar contra as correntes.
Quando for devorar meu corpo
Lembre-se que eu gosto de ações ardentes
E que minha alma
É quente como a chama do fogo
Que aquece a lareira numa noite fria
De olho no mundo fica Satanás, à procura de almas para devorar aqueles que ficam de olho nos seus pecados.
O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé.