Destino Amor
A existência é tecida de interdependência,
Nossos destinos entrelaçados na teia do ser,
Ainda bem que encontramos essa consonância,
Pois na solidão, o sentido se dissolveria sem valer.
No jogo complexo do universo em expansão,
Nossas almas se encontraram num encontro cósmico,
E na dança das estrelas, na dança do coração,
Descobrimos que o amor é o elo mais simbólico.
A jornada da vida, um labirinto de incertezas,
Onde encontramos refúgio no calor do abraço,
E na fragilidade humana, nas dores e fraquezas,
Descobrimos que juntos, enfrentamos qualquer embaraço.
Assim, filosoficamente falando, o "ainda bem",
É a expressão da gratidão pela interdependência,
Pois no encontro de almas, no fluir do além,
Descobrimos que a verdadeira essência é a convivência.
Nas tramas do destino, onde a luz se desdobra,
Descobri a coragem, tessitura da esperança.
Em teus olhos, o luar reflete e me cobra
A bravura de sonhar, constância que não cansa.
Foste mais que um amigo, luz em meu caminho,
Valorizaste a verdade, minha essência tão só.
Em tua companhia, encontrei meu ninho,
Na philia que nos une, o afeto fez-se pó.
Tua presença é uma era que se inicia,
Cada gesto teu, perfeito em sua medida.
Como uma canção que na alma desafia,
Retalhos de um poema, vida compartilhada.
Poetas, para quê servem, senão para isso?
Capturar em versos a essência do sentir,
Refletir a luz do amor, seu doce feitiço,
Neste palco de estrelas onde ousamos existir.
Era o fim de uma década, um ciclo se fechava,
Mas contigo ao lado, cada fim é um começo.
Nas noites de verão, tua luz me resgatava,
Philos dos olhos meus, em teu olhar eu meço.
Tudo vale a pena, se a alma não é pequena,
Com o nascer do teu sorriso, o mundo renova.
A paixão que chega cedo, e nunca serena,
Dá cor ao meu dia, na sorte que me aprova.
Por isso creio, na força da esperança,
Na coragem de amar, sorte, destino, ou sina.
A cada novo dia, uma nova lembrança,
Na tela do amor, cada pincelada afina.
A coragem de esperar, na esperança de ser,
Valorize o amor, em todas as suas formas.
Pois na teia da vida, o mais belo tecer,
É amar e ser amado, nas mais ricas normas.
Do galopante
destino
Percebendo
o desafio,
Lancinante
o confronto
Do que ele
deseja,
Um gesto
audacioso
De ter colocado
as cartas,
as ideias
e o receio
na mesa;
Depois de todo
o ocorrido
Já não sou,
e nem nunca
Serei mais
a mesma.
O meu rosto
florido,
A minha alma
de fada,
Tenho percebido,
que sua amada,
assim eu sou.
Não te quero
perdido,
Te quero bem
louco de amor.
O seu colo
acolhido,
A minha ânsia
indomada,
Tenho embalado
de tão amainada
assim eu estou.
Eu te quero
comigo,
Te quero bem
doido de amor.
O meu sonho
escondido,
Por um véu
carregado,
Pelo vento
de tão forte
ainda ele ficou.
Eu não acredito em amores perdidos,
e sim nos amores não encontrados...,
O destino costuma pregar peças,
eu quero te colocar sob meus cuidados.
O amor nas letras poéticas do Sol
que chegará calmamente...,
No desabrochar do arrebol,
eu desejo amar-te solenemente.
Eu não acredito em amores passageiros,
e sim no amor que rompe fronteiras...,
O divino amor não passa,
ele reúne dois e formam inteiros.
O amor nas rimas eróticas do amar,
que chegará deslizando...,
Nas ondas da água do mar,
eu estarei neste barco embarcando.
O amor que não passa
e nele crê, confia e espera.
Ele virá sem dúvida,
com uma infinita argúcia,
devastador e forte,
Como as forças da Natureza,
Eu sei que ele virá,
com a profundidade dos oceanos,
E com toda a sutileza que há de ser,
e nenhuma câmera irá capturar...
O amor virá arrebatador,
- ele já está escrito
O Universo está ciente,
que o amor de verdade virá,
O meu amor que não passa,
e jamais [passará];
Como derradeiro que é, se eternizará.
O teu sorriso aceso tem a luz
Das estrelas acesas do céu,
O meu destino escreveu
Nos canteiros mais coloridos,
O meu coração nunca esqueceu
Das luzes da ribalta avistadas da barca;
Ah, essa primavera que não passa!
O teu nome é sinal de pura censura
No mundo das pessoas perfeitas,
O meu peito arde de tanta loucura
No arder das plenas reminiscências.
O teu perfume ao vento paira
Com a força de um vero jasmineiro,
O verso que arranquei para ti
Foi do mais lírico [canteiro...,
O manancial deste substantivo
Tão abstrato e dolorido
Que bate no peito como concreto;
E para alguns é como canto secreto.
O teu nome é sinônimo de ausência de luz
No mundo ninguém sabe como surgiu,
O meu caminho para ti me conduz
No passo do tamanho do céu de anil.
Desta culpa sou ré confessa:
- Por ti morro de saudades
Sei que vou acabar enlouquecendo;
Com o peito que vive a bater forte,
Ele está sempre por ti doendo...
Deste Sol que não se apaga:
- Por ti escrevo versos de saudades
Sei que vou acabar sozinha,
Com o peito estrelado em versos,
Que para este mundo está se descrevendo.
Somente entende quem tem peito,
E com ele fielmente escreve.
O destino imperfeito
É governado pela chama Celeste.
Compreenda que tudo tem jeito,
E com Ele tudo entra no trilho.
O Amor é perfeito,
É luz em nosso caminho...
Somente entende quem ama,
E por amor sofre, nunca reclama.
O impedimento não apagou a história,
É com ele que se tempera a chama.
Contando com as horas ao nosso favor,
Escrevendo poesia para esconder
- a minha dor -
De ter deixado para trás o nosso amor.
Navegando nas tuas águas
(ilimitadas)
Escrevendo o meu destino
(infinito)
Circundando a tua ilha
(exuberante)
Rodeando as 158 estrofes
(gloriosas)
Escutando o teu Hino...
Ramo de oliveira
No bico da pomba
Também é poesia
Sem se dar conta.
Encontrando nas areias
(paradisíacas)
Os beijos das sereias
- encantadoras -
Escutando as tuas lendas
(gregas)
Nas tuas vozes
(cipriotas)
Eu acredito, e confio
No desejo de paz duradoura.
Asa de poeta
No bico do verso
Rama poética
Você é parte do Universo.
Na tua gente escrita está
A poesia e o (mistério)
De cada Deus e sua musa
O cordão (etéreo)
Que faz o encanto cipriota
Viver para ser eterno.
Nas tuas ondas bravias
Nas espumas brancas
Desfeitas no (azul)
Recebam as linhas
Tecidas dos meus ventos
Vindos do meu (Sul).
Fiz o voto
de perder-me
imensamente
Somente em você,
exclusivamente;
Estranho destino
é o meu de tê-lo
Abrigado em meu
coração silente.
Como se diz
poeticamente:
Chegaste como
um amanhecer
- lindamente -
Dominaste-me
carinhosamente.
Fiz o voto
mesmo distante
De somente
te pertencer,
E resistir à tudo
Que me empurre
para longe
De você.
A minha confissão
é clara
- fiel -
E plácida como
os bordados
Feitos com os
fios coloridos
Da vida,
Que nos afastou
e nos brinda,
Por ainda crermos
nesse amor,
Abençoado pelos deuses,
Pelas ninfas
Recebendo a coroa
de trigo
Pelas mãos
campesinas.
Não tenha receio
- do destino
E nem de escrevê-lo,
Observe o caminho,
Este é o meu pedido!
Celebram e revoam,
Sob o céu colorido,
E sobre o mar de chumbo,
Assim são os pássaros,
Livres como o teu amor,
Que é o maior do mundo.
Os teus dedos tocam
A Lua e a estrela;
Paciência de esteta,
Que ama com beleza,
E refinada cadência.
As areias seguem o curso,
Somos como elas,
Temos leveza, e pertença
O receio não nos pertence;
Só exclusivamente o perene.
Os teus lábios macios,
Intensos e atrevidos,
Doces e quentes,
Não meteóricos,
Etéreos e atraentes.
Esbanjando essa fascinação,
Airosa sideração,
Não menos dispersa,
Encantamento de quem guarda
Para dois amantes:
o cálice da paixão.
Cumpra-se a vontade do destino,
Ele é obra e graça do divino,
- dono do tempo -
Senhor dos ritmos,
- e do sentimento
Eu creio na força dos sonhos,
Nascidos dos meus olhos
- castanhos -
Não menos lindos,
Mas infinitos e capazes
De realizar todos os planos;
E por eles cruzar oceanos.
Tudo, tudo, tudo...,
Tudo pelos sonhos,
Ainda somos moços,
Temos um futuro,
Flores no peito,
E um amor bruxo.
Aos passos ritmados,
Brindados pelas castanholas,
Trocas de olhares,
E feitiços nos provocando,
Passos marcados,
E braços alternados,
Prendendo o desejo ao prazer,
- libertando os corpos -
Tocam os violões emocionados,
Nessa suíte espiritual,
Somos o esquadro e o compasso,
Não tememos mais o desenlace,
Atingimos o ápice,
Flutuamos com essa sinfonia,
Com a certeza e a total alegria
De estarmos completamente apaixonados.
Trago em mim cada pedaço,
De todas as mulheres,
Que me ensinaram a amar.
O destino soube marcar,
Aprendi com o tempo,
Além de ti e de mim,
A colher flores e amar.
Trago dessas mulheres,
Os temperos e os segredos,
Que ainda hei de te entregar.
Os sonhos e os anseios,
Nascidos do destino,
Para mim e por ti,
Sinais previstos a nos devorar.
O encontro foi
obra do destino,
- há um carinho
e um caminho
Mesmo que se tente
o descaminho,
- não surgirá o desatino
Temos fé um no outro,
- confio
Por nós vibro,
- escrevo
E nos imagino...
Um sentimento
tão lindo,
- tenho por você
um fascínio
Um amor tão puro,
tão fino
- que nasceu
para ser meu
Venha tomar conta
desse coração
- que é todo teu
Porque ele rima
apaixonado,
- e te quer desacorrentado
Para viver
contigo libertado.
O meu coração nunca
deixou de ser atento,
- espalhei sementes
de ternuras ao vento
Para que eu não me perca
do nosso caminho,
- só as sementes de ternura
marcam com luzes
Para que dos meus olhos
você não se perca,
- e para que não saia da tua cabeça
Porque mesmo que a vida
nos coloque noutros
rastros e direções,
- assim lembraremos
das nossas emoções
E não esqueceremos
que um dia
vivemos a mais especial
de todas as paixões.
"O destino de Titono revela que a eternidade sem juventude transforma a imortalidade em um eterno lamento."
Só nos, sabemos!
Foi mágico, acompanhar as nossas linhas se cruzando com a permissão do Destino;
Foi lindo, vê a nossa fogueira crescendo no meio dos flocos intensos de neve que caiam sobre ela;
Foi profundo, quando a natureza viu ao anoitecer que a Lua brilhava menos que o nosso amor;
O nosso amor ultrapassa as razões da lei da física, ele é incompreendido pela ciência é um mistério. Apenas eu e você sabemos como ele é real e verdadeiro, puro e natural.
Não importa o meio de transporte, o destino ou a paisagem: se eu estivesse na janela e você no corredor, eu trocaria de lugar. Enquanto apreciasse a vista eu me satisfaria em te admirar.