Destino
Coragem -
Quem de entre vós me explica o porquê do meu destino? !
Esta insofrida nostalgia que me veste de lamento!
Este estar no mundo, à deriva, sem caminho,
que me seca, dia a dia, na raiz do pensamento ...
Quem de entre vós terá coragem
de me dizer: "tu és no mundo um despojado,
feito apenas de aparência, boa imagem,
mas no fundo, um pobre e triste desgraçado! "
Coragem! Vocês inda precisam de coragem!
Viver a vida que me deram,
isso sim é ter coragem, o resto, é paisagem ...
Posso ser no mundo um pobre e triste desgraçado,
mas sei o que é na vida ter coragem,
porque ela, frente ao mundo, foi meu escudo no passado!
Senhor Jesus, tu és o único que conhece o nosso destino, não permita que nos perdemos no meio do caminho com as distrações que surgem durante a nossa jornada.
Sozinho -
Ando na vida sozinho,
à deriva, como um louco,
meu olhar, coitadinho,
do destino sabe pouco.
Ando na vida sem assento,
por capricho ou solidão,
estou vencido, não há tempo,
meu cansado coração.
Ando na vida sem rumo,
à procura de um caminho,
estou perdido mas assumo,
anďo na vida sozinho!
Abraça o teu destino, segue o teu caminho sem olhar pra trás, o futuro está a tua frente e não atrás.
Diante dos meus olhos
testemunhei Kherson
depois de meses em liberação,
a fogueira do destino
continua acesa no meu coração.
Depois de tanto falar
sobre as mentiras do tirano,
as festas por Kherson mostraram
que nunca estive em engano.
O mal deve ser na vida evitado
e o quanto antes por prevenção,
uma sanção diferente por dia
já teria promovido a pacificação.
Muitos pensam só aquilo que
é pragmático para resolver
os seus problemas a curto prazo,
e um dia isso vai custar muito caro.
Deus tem um propósito na vida de todos! Mas, entre o propósito e o destino existe o processo. Se você acreditar que Deus tem um propósito na sua vida, então você entenderá a importância do processo.
Demissão -
Ao passar vi o destino
ao longe num soluço
parado no caminho
com trajes cor de luto.
Suas mãos sobre o corpo
cheias de noite e solidão
como o destino de um morto
que se lhe gela o coração.
Olhos tristes e velados
num horizonte sem razão
dois cálices cansados
suspensos numa mão.
Então o mundo também parou
o destino estava zangado
por alguém que não chegou
e o deixou amargurado.
Aproximei-me lentamente
olhei adentro ao seu olhar
e perguntei-lhe francamente:
-Por quem é o teu penar?!
" - Cada um tem um caminho
de alegria, pranto e dor ...
Já não quero ser destino
porque perdi o meu amor!"
Que amargura nesse rosto
suspiros longos pelo ar
tal qual o meu desgosto
quando partes sem voltar!
Ao destino que julgava ser destino sem destino ....
Bilhete.... Chorei e sorri, não tive medo de viver o amor impossível que o destino me ofertou, não tive receio de me reinventar, mudar, transgredir, não terei agora medo do mundo sem você, pois, esta despedida não é um término, talvez um hiato, para que ao ascender à minha divindade eu possa novamente desfrutar dos teus favores, minha deusa, minha musa, minha heroína.
Casthoro´C
Portugal: o Mito e o Destino -
E a cruz ao alto erguida, lá,
onde a terra acaba e o mar começa,
desperta em mim a memória das naus ...
Essa longinqua quimera,
saudosa Epopeia, Sonho mais alto!
O nosso Sonho!
Escalda-me então o sangue nas veias,
bate-me o coração a compasso desmedido,
minha'Alma levanta voo,
parte em direcção ao infinito ...
Busca outro chão, outros Povos,
outras Raças, outro Deus!
Mas não vejo a Cruz!
Os barcos perderam-na!
E as quilhas?! Onde?!!
Perdeu-se também o sonho,
desfez-se também o Mito,
sepultaram-se Poetas e visionários ...
E a Alma Portuguesa recolheu! Onde?! Onde?!
E Eu?! Que farei agora Eu sem Deus?! ...
(No cabo da Roca)
As velas sem cruz são a modernidade. O discurso político deixa de ser religioso (sem cristo e sem cruz) e passa a ser económico a partir da Guerra dos Trinta Anos - a partir da Paz de Vestefália ... A confusão entre economia e política fez com que todas as guerras, depois de 1648, tenham sido económicas.
Esta, a do século XXI, é isso mesmo: uma guerra económica e monetária.
E só deixaremos este ciclo quando separarmos a política da economia. Ou seja, voltarmos a Cristo!
Um Embaixador para a Economia da Alma...
(Analise de um amigo Economista)
Eu sou uma alma sem rumo em um plano sem destino, não tenho ninguém pra me ajudar e me sinto sozinho, o que pra mim nunca foi um problema pois é onde eu encontro caminhos que minha mente desbloqueia em tempos de crises e abismos. Eu só me sentirei morto quando eu não realizar meus sonhos, e isso seria a ausência de Deus em todos meus planos, talvez essa seja mais uma crise falando.
"No instigante desafio de cumprir nosso destino, entre seus pontos mais altos e vertiginosos, está esse em que encontramos pessoas que decidem compartilhar conosco uma mesma visão de mundo e propósitos, nesse instante são criados vínculos que vão muito além de uma simples relação profissional ou de trabalho, são almas que se conectam, se laçam e entrelaçam afim de cumprirem juntos algo que dê sentido às suas vidas."
Penso, destino
É um mistério
Sigo lutando.
Essa tal felicidade
estou buscando
Você podia ser meu futuro
Inspiração
Digo,a chance que tive ontem
seu coração.
Você nem sentiu
O tempo passou
Iluminou aquele sorriso
Ele nasceu
Dissolveu no ar.
Quando lhe vi
Apostei nesse amor
Migalhas desse amor
Nem sei por que
E mesmo assim
Perdi você.
Nem sei por que
E mesmo assim
Perdi você.
Já que acreditei
Não está aqui
Dentro de mim.
Não restou nada
O que posso fazer
Tentar te esquecer.
Descobri que teve razões
Prometi que seria feliz
Sem você
Sem você.
Aqui o povo já é feliz,
Do mais velho ao menino.
É um povo acolhedor,
Seja qual for seu destino.
É um povo sem vaidade
Mas que preza a liberdade
Grandeza do nordestino
No dia do nordestino refleti sobre o destino que aqui me fez nascer. Pisando em terra rachada, pela seca castigada, assim foi o meu crescer. Em ano de inverno bom, saímos da cor marrom, para o lindo enverdecer. Da asa branca o retorno, bem-te-vi no seu entorno, alegrando o alvorecer. Do bravo povo altaneiro do nordeste brasileiro muito tive que aprender. Vi o Brasil de sul a norte, percebi o quanto é forte minha gente Nordestina. Fidelidade canina, fé romeira, peregrina, em busca do bem maior. Que é a proteção Divina na oração que ilumina para um caminho melhor. Lágrimas, gotas de suor numa luta de dar dó, assim vimos nossos pais. Por isso amo esse povo se acaso nascer de novo, no nordeste estou em paz.
O destino dos falsos é repetir a história, eis aí a queda deles.
__________Os falsos são dignos de pena, pelo simples fato de ser quem são__
Sim.
Força
Ó Grande grande arquiteto
Além de qualquer Compreensão
Abre o meu coração
Com destino a um eterno afeto
Proporciona aos seres viventes
Através do seu emissário
Do pobre ao rico carente
A visão do interior necessário
Que o espirito de guerreiro
Do desvalido e humilde aventureiro
Medrando fascinante obstinação
Forças para carregar com firmeza
A tocha que ilumina e traz beleza
Jamais fraquejar nesta sedutora missão.
Ademir Missias 10/22
Não quero ser Destino -
Eu não quero ser destino!
Coisa vaga, sem sentido,
perdida ao longe,
num latido.
Eu não quero ser aquele
que a Vida não abrange ...
Eu não quero ser destino!
Corpo velho,
Alma nova,
gente em desatino,
que fica ali esperando,
que ali fica a chorar,
ali também dançando ...
Eu não quero esse destino!
Tão pouco! Tão nada!
Um brilho quase felino...
D’olhos que apenas
vão fitando!
Fitando o desespero,
que aos poucos,
instalado,
destrói a expectativa,
deixa a amargura,
a triste sina,
o desespero
e a desilusão, perdura ....
Por isso não quero ser destino!
Eu sou um’ Alma rouca!
sem destino ...
Uma graça pouca!
Em desalinho ...
Uma cabeça louca!
Sem tino ...
Só não quero ser destino!
Só não quero esse fadário!
Mas não querendo sê-lo,
na verdade, sou-o já!
E sou-o de pequenino ...
Eu sou esse calvário!
Eu sou esse destino!
Estradas -
Estou só e só me vejo!
Só me sinto e caminho!
Tão só com meu destino,
esperança perdida,
vento suão,
por vezes vencida,
asa quebrada,
ilusão ardida
na cinza do chão ...
E não sei aonde vou!
Ai não! Ai não!
E porque não sei -
- sofri - pequei!
Perdão! Perdão!
Estrada deserta,
ao dia tão seca,
à noite tão fria.
Minha triste, pobre
e velha estrada!
Tão amada! Tão amada!
Não foi isto que sonhei!
Ai não! Ai não!
Senhor, se te não oiço,
perdão, perdão ...
Que de Ti me não vem
menor consolação!
Ai meu Coração!
Um grito! Soou!
Meu triste, pobre
e solitário Coração ...
... sem perdão, sem perdão …
E Vou:
da estrada do Outeiro
à estrada de Monsaraz,
de Monsaraz ao Telheiro,
do Telheiro ao Outeiro,
do Outeiro até Évora -
- e agora?! Aonde irei?! –
D'Évora a Lisboa,
de Lisboa ao Infinito
que minh'Alma voa ... voa...