Mensagens de despedida para alunos que deixam saudade
Você viu todos reunidos, numa despedida só. O corpo já não estava mais presente.
Você não será mais visto. Seu rosto embaçado na mente e no coração daqueles que te amaram é lá que você vai sempre estar.
Despedida
Despeço-me de ti
Sem mágoa nenhuma
Antes grata
Pelas tantas sensações
Se de prazer ou sofrer
Tanto faz
Importa que as vivi
E em mim se eternizaram
Despeço-me de ti
No afã de novas ondas
Que me lavem a alma
E te embasa o inesquecível
Dos momentos propícios
Que a mim dedicou
E por aqui...ficaram
Despeço-me de ti
Admirando teu estilo
Sempre sóbrio e envolvente
E levando comigo
O que de bom me ensinou
E portanto...deixou
Despeço-me de ti
Sabendo que amanhã
Outro dia virá
Independente da presença
Tão abrangente
Que enche de vazio
Mas que esvazia aos poucos
Essa ausência torturante
Despeço-me de ti
Na certeza de que o tempo
Sábio e implacável
Apagará todas as mágoas
Que fez doer no coração
O que julguei ser imutável
Mas no fundo...era apenas o fruto da minha solidão
Despeço-me de ti...assim
Sem mais
É tarde.
Em vida, grita
Seu ponto de partida
Vê a despedida
De sua outra parte
Que parte
Sem previsão de regresso
Tudo que resta é lembrança
Que mansa emana saudade.
Volte logo, meu bem
Para outra eternidade.
O melhor lugar do mundo nunca foi
um lugar
Chegou a hora da despedida, eu
sabia que ele tinha que ir, a hora já
se avançava, ah como eu queria
congelar o tempo quando estivesse
com o meu amor, o abracei sem
nenhuma intenção de soltá-lo, aquele
abraço era o bom da vida, o abracei e
encostei minha cabeça em seu
ombro, por algum tempo ficamos ali
em silêncio, só ouvindo o coração um
do outro, seu corpo era quente, e eu
gostei muito disso, quando íamos nos
soltar, ele me da um beijo na testa, e
logo após eu trago o seu rosto pra
perto para que eu pudesse beijá-lo,
por mais que quisesse o beijar na
boca, dei apenas um beijo em sua
bochecha, um beijo estralado, pude
sentir sua respiração, nos soltamos e
olhamos um no olho do outro, ah!
Aqueles olhos, eram lindos, lindos
olhos castanho claro.
Sua boca pintará a despedida
A partida é feita de batom
O caminho carimbado com pegadas de semi-neve
A próxima estação é a parada que eu não lembro o nome...
Despedida
Despeço-me então de ti
Cidade querida onde um dia nasci
E rumo para um rio que não corre
Voa
Entregar-me aqueles que não amam
Zoam
Entregar-me a mim
Tudo a frente é incerto
Vejo um vasto deserto
Se apresentar e confesso
Que não estou triste
Mas posso ficar
Seu perfume me motiva
E me intriga
Não sei se vou suportar
Deixar-te aqui
Entregue a quem quiser
Ou aqui ficar sem poder me entregar
Se eu vou
Eu me mudo
Mudo de mundo
Mas volto pra cá
Para rever-te então
Com toda a amizade
Por minha querida cidade
Que sempre me acolherá
E encontrarei nas ruas e vielas
Moças bonitas
Mulheres belas
E já estarei sorrindo
Por motivos mesquinhos.
Mas voltarei talvez, triste.
Com alguém que insiste
Em num erro acertar
Estou escrevendo para dizer que apesar de negar, eu senti nossa despedida acontecendo enquanto ainda nos beijávamos e já suspirávamos por coisas diferentes no desagarrar dos lábios
Setembro mês das flores, da despedida do inverno e a chegada da minha maioridade. O ar está mais puro, sem sobrecargas de desespero do agosto, e nem da aflição que existe somente em julho. Setembro que vem e vai sem despedidas, sem adeus, sem choro ou desespero. Setembro que aconteceu os maiores desastres, Setembro que me fez nascer – já que era para ser de Novembro – Setembro que logo chega ao fim. O mês em que as flores nascem, o dia se acalma, e o espírito se renova. O mês em que trás renovação e a esperança, já que o fim do ano está próximo. Setembro em que virginianos se tornam librianos.
Desencontro
Sempre que um chega o outro dá a partida
Não quero ser o encontro dessa despedida
Quando acontece assim agente perde a vida
O coração vive pensando que o outro quer
Mais é uma ligeira vontade só fingida
O coração do homem precisa da mulher
Pense no que você ainda pode ter
Lembre-se se não quer perder
Amor não se joga fora
Ande venha logo não demora
Pois o meu coração chora
De saudade de você.
Quase perco o dia e sempre perco as noites
Não faça assim comigo
Dentro desse coração
Existe um sentimento que você criou.
Não me faça desistir de amar você
Mesmo que um chega o outro dá partida
Meu coração não já não pode te perder.
Na despedida percebi que estar ao lado de quem amamos significa uma tentativa frustrada de evitar a saudade.
Na teoria econômica do afeto, os juros da despedida em parcelas são elevados demais, salgando intoleravelmente as prestações. Em suaves prestações, só os beijos e carinhos da mulher amada; quando há despedida, melhor que seja de uma só vez, sem rodeios demasiados.
E então você veio, e com a mesma rapidez que entrou na minha vida saiu dela sem ao menos despedida. Talvez um sonho, não sei. Talvez tudo, talvez nada. Eu sei que não vai ser tão fácil assim esquecer a dor que você me causou. Não é tão fácil assim esquecer o que a gente viveu, pelo menos não pra mim.
Vida rouca, outra ida, despedida,
Lida leve, vida vévi,
Se cuida.... como eu nao me cuido,
que eu vivo,
Como der ou como posso,
Mas como posso?
Vivendo no Osso, nos destroços,
De uma vida antes viva agora véu,
Véu preto, Luto !!
Mas nao deixo de lutar,
De olhar o luar, imaginar, sonhar...
E há de melhorar,
Um dia,
Manhã branda, fogo intenso,
TUDO eh tenso !
Penso,
E isso basta, antes que troque de casca,
Canto e escrevo nesse inverno,
Curto esse frio eterno,
Nessa vida linda e curta,
A qual eu curto e quase surto !
]Renato Broz
Poema de Despedida
É muito difícil uma amiga assim
Ainda mais a despedida
Mas impossível sei que é esquecer-te
(Fluido)
Suspeito da despedida que sempre chega sem hora marcada e sem avisar levar embora o que conquistamos com um belo sorriso, diga sim as novas emoções e sinta a imperfeição fluir entre os dedos.
E depois não vá se lamentar por não ter conseguido segurar o choro,afinal é preciso uma nova lágrima pra fazer brotar a coragem que desbrava o que se sente no piscar de olhos e diante desses sentimentos não fuja quando sentir sono fique bem atento aos novos modos de percepção,pode até pareçer dica,mas não.
Mentalize algo bom e seja feliz.
"Finjo admirar a despedida do dia, quando, na verdade, estou a desenhar os teus traços, tão perfeitos, tão singelos.
A face tua é o mapa que há de me fazer chegar ao tão desejado tesouro: o do sossego, o do apreço, o do amor...".
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Sufocado por essa falta de entendimento, tendo o maior desconforto no fim do caminho;
A despedida pode não ser tão dolorosa, sem ensaios na frente do espelho que possam criar um teatro tão dramático;
Impenetrável são os sentimentos que ao início se fez com tão frágil promessas, pensamentos confusos que resultou em frustração;
Despedida
Eu sou um de muitos que já passaram, e que ainda vão passar por esta terra,
Deixando pra trás um rastro de existência.
Um louco tentando escapar do absurdo coletivo.
Mais um medíocre aos olhos da humanidade.
Caminho sem rumo, sem direção a procura de uma ilusão, ao qual eu possa,
Chamar de amor.
Assim vou vivendo, queimando pouco a pouco, os sonhos que ainda me restam.
Digerindo a falsidade que me rodeia, rindo sozinho da demência humana.
Meus amigos são poucos, minhas conquistas menos ainda.
Mas minha coragem ainda triunfa, escondida na minha misericórdia.
E o corte da minha espada ainda se faz presente, dilacerando a altivez de quem ousar atravancar o meu caminho.
Vou-me assim vivendo, apenas com a pureza de um recém nascido.
Comprarei uma casa na montanha, distante de tudo e de todos.
Onde quem sabe em uma tarde fria de inverno ver-te-ei meu rosto refletido.
Em uma pequena poça de água formada pelas lagrimas que chorarei pela manha,
Ela me mostrara todos os anos que já se foram embora, darei meu ultimo suspiro, e um sorriso simples cansado pelo tempo, um estrondo ira cortar o silêncio quase angelical.
Logo após depois de uma imensa espera, finalmente irei acordar do sonho da vida.
Estigma
Daqui, parto só, para as sobras que me aguardam algures.
Aceita minha despedida pobre Mãe,
Não mais verás a face algoz de teu intruso uterino,
Não mais penarás nos degraus da Santa Morada, onde,
De estômago fraco, concebeste-me a embriaguez,
Que por muitas e muitas eras, fizeste-me crer a ilusão.
E me fui inteiro fiel às tuas pragmáticas salabórdias.
Grande besta é o que fui, ainda que menos malogrado, porque cego.
Mas eu te peço, aceita meu insólito adeus,
Garanto-te, minha Mãe, será o último, e o último há de ser.
Cansei-me das indulgências, e das lágrimas derramadas
Por Madalenas inexistentes.
Hoje dou a face às pedradas, pagarei pelos cuspes não dados,
E cantarei os ensinamentos de Blake na terra da posteridade.
Benditos sejam os sacrossantos Provérbios do Inferno,
E amaldiçoados os que não os creem, pois estes são tão lineares
Quanto a própria existência imunda.
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