Desilusão

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⁠Renovação
A Páscoa é um tempo de renovação,
Mas que renovação é essa afinal?
Se a vida é só sofrimento e aflição,
E a morte é inevitável e fatal?

Entre a luta do bem contra o mal,
Não há esperança de paz e união,
A vida é um eterno carnaval,
Onde impera a dor e a desilusão.

Mas eu não me curvo ao desespero,
Nem desisto da luta interior,
Acredito que há um caminho certo,

Através da nossa evolução,
Podemos alcançar a nossa redenção,
E transformar a nossa vida em luz e amor

Inserida por AugustoGalia


"Acabou o amor, mas a vida continua, e novas oportunidades esperam por você."

Inserida por amandasebaio

⁠A janela

"Je laisse la vie, comme les fleurs laissent la mort!
Les fleurs laissent la mort jolie,
La décoration des fleurs est unique,
Qui fait la mort jolie? sinon les fleurs?
Les fleurs embellissent, ensorcellent!
Elles sont la beauté de l'enterrement.”

Ao som das estações, fabricam-se ossos e costumes,
Estátuas e revestimentos culturais.

Há dias tenho tido lembranças de outras lembranças,

Tenho conjurado sonhos irreais em pesadelos,
E tenho tido pesadelos conjurando sonhos.

Possuo dois cérebros: Passíveis,
Conjurados um contrário ao outro.
Pela plenitude fictícia de nunca estar certo,
Tendo por prazer real, nunca se saber quando é que se está louco.

Com alguns retratos, eu escondo partes de uma parede despojada,
Expondo pequenos espaços a serem preenchidos pela imaginação.
Ah, esse pequeno mundo que arquiteto debruçado na janela.
Eu vivo em paredes que só existem dentro de mim.

Observo distante, esses quadros anacarados a vela,
Passo as horas tal qual um relógio velho; atirado-me ao chão.
Sob a escuridão de mim, oculto-me neste escárnio quarto,
Fico imutável na depravação imaginária dos pensamentos.

Escrevo sobre tudo, sem ter nunca conhecido nada.
Aqui redijo! – Como quem compõe e nada espera,
Como quem acende um charuto e não o traga,
Apenas saboreia-o por mera desocupação.

Escrevo, porque ao escrever: – Eu não me explico!
Como quem escreve, não para si, não para os outros,
Escreve; porque tem que escrever.

Transcrevo em definições um antinomismo de mim mesmo,
Depois, faço algaravias conscientes da imperícia consciência.
Nada é mais fétido do que a minha ignorância erudita.

Há três horas; – Sinto diferentes sensações,
Vivo a par disto e daquilo; – E sempre a par de nada,
Estou repleto de preocupações que não me preocupam.

Calmamente, inclino-me para o mundo de fronte à janela,
Observo que por pouco observar, eu tenho a visão da praça,
Diante dela, tenho também a visão de um pedinte violinista.

Inclino-me para dentro de mim e tenho a visão de um homem,
Que hora é homem e hora são as minhas sensações,
De que tenho sido um homem.

O meu mundo é o que posso criar da janela do meu quarto,
Esse coveiro desempregado da minha senil consciência,
Um túmulo escavado por falsas descobertas arqueológicas,

A terra anciã é o amparo às minhas espáduas sonhadoras,
Preceitos juvenis? – Todos mortos! E hoje são somente terra,
Mas estou cansado; acendo outro charuto e me afasto da janela.

O silêncio dos meus passos conforta o meu coração,
A fumaça traz lembranças que me fazem sentir,
Ainda que eu não saiba exatamente o quê.

Sou indiferente aos lugares que frequento,
Tenho sido visto por muitos, mas tenho visto tão poucos.
Ah, ninguém me define melhor do que eu mesmo.

Caminho de fronte ao espelho: A tentar definir-me,
Certeiro de que ao derradeiro fim, não terei definição alguma.
Exceto, a falsa definição de que me fizeram os tolos.

De volta à janela,
Vejo a esperança exposta em uma caneca e um violino.
As mãos que sustentam a caneca, cansam antes das cordas.
Os homens passam e rejeitam ajudar com um mísero centavo.

Ah, cordas que valem menos do que o som que proporcionam,
Ouço-o e por ouvi-lo, eu observo os espíritos desprezíveis,
O meu cansaço distorce as melodias que essa alma compôs.

Diferencio-me e jogo-lhe alguns centavos:
Ah, uma esperança surge nos ombros cansados.
O violinista volta a executar melodias nas cordas senis,
A pobre rabeca se torna um estradivário valioso.

Eu sou um escritor, mas, não sou ninguém.
Agora esse violinista; talvez seja alguém.
Talvez escreva melodias que muitos ouvirão,
Ou que ninguém, talvez!

Dentro de um raciocínio lógico eu o defino ao definir-me.
Ele é a esfera do infortúnio. – Eu sou a pirâmide do êxtase.
Intercalamos entre o que está por vir e o que está presente.

Reacendo o charuto, fecho os olhos e ouço a melodia,
Desta janela vivo sendo outro, para evitar ser eu mesmo.

Eu poderia sentar a praça e observar, de perto, o violinista;
Tudo que vejo da janela me deixa com os olhos em lágrimas.
Aqui de cima o mundo é admirável, mas não consigo explicar-me.

Que faço eu? – Que faço eu ainda aqui, debruçado na janela?

Inserida por AugustoGalia

⁠Eu tenho a capacidade de sofrer por todos os meus amores ao mesmo tempo,
Amores esses não correspondidos.
O estranho caso da garota infantilizada do amor.
Eu só queria você aqui
Conforme a batida do meu coração
Na música
Da trilha sonora que me afeta
Com o turbilhão de apertos sufocantes no meu peito. Eu grito desesperada na imensidão de uma praia deserta.
Nossa tudo o que eu queria era você
Somente você
Amor momentâneo.
Isso é normal?
Quero sentir seu cheiro, seu olhar
Sua boca em mim.
Aaaaa seu gosto não sai do meu pensamento.
Lembra daquele dia na praia? Lembra?
Foi perfeito
Hoje a brisa que adentra meus cabelos, minha pele,
Me lembrou você CZ, só você.
E amanhã? Quem é você?

Inserida por Vanessasilver32

⁠Precisamente, ao nos convencermos de que a mulher amada não é como acreditávamos, mas só uma imagem generosa que havíamos feito, produz-se em nós a catástrofe da desilusão.

José Ortega y Gasset
O que é Filosofia? (1929).
Inserida por PensamentosRS

⁠"Não é apenas um amor falhado"

Na amarga tristeza que invade o meu ser,
Respiro o vazio de um amor que perece.
Desilusão, cruel e impiedosa,
Rasga meu coração, e tras uma dor dolorosa.

Era um sonho colorido, um conto encantado,
Mas o destino cruel nos dilacerou, despedaçou.
Promessas e palavras perdidas,
No abismo da ilusão, meus sentimentos se perderam.

O amor que parecia eterno, agora se desfez,
Deixando cicatrizes que sangram de vez em quando.
Os sonhos desvaneceram-se, as esperanças desvaneceram-se,
No palco da desilusão, minhas lágrimas caíram.

Mas, nas cinzas da desilusão, renasce a força,
Aprendo com as feridas, refaço o meu caminho.
As dores transformam-se em lições, curam a alma,
Eu me levanto, mais forte, além de calmo.

A desilusão amorosa é um capítulo sombrio,
Mas também uma chance de renascer do vazio.
Aprendo a valorizar o amor próprio, a ser resiliente,
Acreditar que o tempo cura, que a vida é resiliente.

Desilusão amorosa, embora doa e doa,
Não define o meu destino, nem me torna menos leve.
Continuo, com o coração mais sábio,
Em busca de um amor verdadeiro, um amor de confiança.

Pois, mesmo na desilusão, há espaço para recomeçar,
Para reconstruir as peças e voltar a amar.
Que a desilusão não me aprisione no passado,
Mas liberte-me para um amor renovado.

Inserida por andresilva9877

⁠Eh! Essa sua mania de brincar de amar
Machuca de um jeito que até dói lembrar
Sabe nocautear

Inserida por LETICIAEVANESSA

⁠Quero passar bem longe de outra relação
Deixei meu coração
Em modo avião

Inserida por LETICIAEVANESSA

⁠Vou seguindo acompanhada pela solidão
Sem você do meu lado
E o coração na mão

Inserida por LETICIAEVANESSA

⁠Te tive no mais esperançoso abismo das minhas convicções
Mas não pretendo me jogar denovo
Quando cai machuca
E curar não é tão simples
O idealista parte de suas crenças quebradas
Não desiste
Mas não sabe mais se é bom sonhar
Sonhar é pros fracos
Viver é pros fortes

Inserida por donn_william_krause

Gostava que entendessem o que estou a sentir…sinto que vou desabar a qualquer momento.
Gostava de conseguir desabafar, chorar, deitar tudo cá para fora, mas porque é tão difícil?Sinto que vou chamar demasiada atenção e eu não quero isso, sempre resolvi os meus problemas sozinha.
Só queria que os sentimentos de angústia, desilusão, tristeza desaparecessem.

Inserida por anjinho

⁠Se você não mandou mensagem é porque não queria conversar

Inserida por saracharlene

⁠Adeus meu garoto, conquiste tudo aquilo o que um dia me contou.
Sinto muito orgulho de vc❤️

Inserida por saracharlene

⁠É normal ser decepcionado isso enfatiza que a tua existência é meramente humana...

In, Machado pesado

Inserida por Susatel

⁠Eu criei um mundo, mas ela apenas queria um vale.
Eu contei histórias, mas ela escutou apenas versos.
Eu cavei túneis, mas para ela era apenas um buraco de agulha.
Construí torres e fortes de inspiração, e levantei um farol para que, quando se sentisse triste e perdida, soubesse onde me encontrar, mas ela apenas preferiu se perder.
Surpreendente, quando tudo desabou e meus abraços e conselhos não eram os mesmos, ela pediu mais de mim, volte.
O segredo estava em não ser eu?

Inserida por JhonnAlvs

⁠Amor, por favor!

Se não sou merecedor de seu amor,
Por que me usas? Enganas sem pudor.
Faz de mim um abrigo abandonado,
Sem chance alguma de ficar ao seu lado.

Fui seu suporte na dor,
Ajudei sem pedir por favor.
Desdenha-me sem pensar na dor que me causa,
Continua assim, indiferente e antipática.

Não quero mais te amar,
Não desejo contigo ficar.
Partiu-me ao meio e antes que pudesse ver,
Meu querer se quebrou, um pedaço que não irei reaver.

Inserida por samuel_schoemberger

⁠A verdade é uma só. E é foda! Aceite!

Inserida por vtvinhas

⁠Enquanto havia esperanças, havia motivos para permanecer. Mas a esperança se foi e com ela, a vontade de ficar.

Inserida por alicycristina

DESENGANO

Na ilusão daqueles dias
Com pureza d'alma
Ela acreditou que o sorriso era sincero
Que o abraço era fraterno
Que existia um bem querer

(...)

Qual poeira levada pelo vento
Pelos caminhos dessa vida
O que havia de bom, se perdeu
A boa fé, sentindo-se traída
Com uma lágrima, disse adeus.

Valéria R. F. Leão

Inserida por valeriafarialeao

⁠⁠Vida idealizada, rotina consolidada,
Passado suprimido, sentimentos adormecidos,
A calmaria que mais parece monotonia,
Um coração em anistia, oculto e em dessintonia,

Contato inesperado...

...sentimentos aflorados
deixando extasiado, eufórico demasiado;
A alegria que se desperta, coração em frenesi que flerta,
Emoções que há muito nem sentia, felicidade que já nem existia,

Fantasias...

...Fantasias que não duram,
Alegria que se esvai,
Coração que gela, dói e se destrói,
Lembrança que traem, machucam, desvaem,
Afeto manipulador, produz Tristeza, solidão, dor,
Sensação que cresce, consome e esmaece, um coração que padece,

rotina uma saída,
Vida que segue, Vida que segue.

Inserida por phenos