Desejo Morte
Independência ou morte
Quanto mais tento minha independência
Me sinto dependente de mim
Sem o meu verdadeiro eu
Nada sou, nada tenho
Nada quero,
Não acerto, muito menos erro
Sou dependente de mim
Do meu eu, do meu ser
Do meu querer...
Do meu?
Serás meu?
Se meu eu quer você
Se meu ser que teu ser
Dependo eu de mim?
Dependente de ti?
Sim!
Acho que sim!
Dependo sim!!
Sou prisioneiro do meu querer
Querer que quer você
Numa liberdade de mãos atadas
Vontades privadas
Que as vezes vem, poucas tem
É de tudo, todos ou de ninguém
Mas independente de mim
Continuarão presas
Numa vontade amarrada
Como se fossem asas cortadas
Sem saber como fazer
O que fazer
Fazer o que?
O que não verdade se depende
Se defende dessa falta de liberdade
Que é o querer sem poder
Ou o poder sem querer
Mas independente de mim
Ainda sou dependente de ti.
"O tempo é casado com a morte, ele é cruel nos leva tudo embora e a morte é a ladra que nos rouba quem amamos..."
(Irene Aguiar)
Vi um dia a beleza das flores, e por trás encontrei o horror da morte, e da solidão das trevas, acabei descobrindo a Luz!
Para que pensar na morte se temos tantas coisas para pensar na vida?Embora gente,vamos é viver!Samuel Sanches
Filho do meio
Formar um céu a partir de mentiras, deslumbrar a morte da inocência nesse foco de realidade, morte, assim vivo pútrido e sagas, a águia perdeu suas penas, mas o urubu real vive, por estar abaixo da morte e acima das estrelas, viva com o veneno criado em suas entranhas, pensamento maldito da destruição que forme a vida de amanha, arranque o sangue para dar a beber sua prole, vinda do escuro a luz do êxtase tocará sua fronte e saberá que és um filho do meio.
Folguedo do fim
Morte
Expressão que constrange a vida
Que nos causa dúvida
E nos desperta à sorte
Medo
Trazido por ela em insegurança
Talvez por não querer virar lembrança
Tal qual de todo ser humano é o fim do enredo
Fim
Talvez mesmo seja o destino,
De toda criatura do Divino!
Ou recomeço nas asas de um querubim?!
Questão
Tal esta sem resposta
Cada qual que faça sua aposta
Pra onde vamos, saberemos antemão?
Não!
Claro que não, essa é a graça!
Viver provando a dúvida em taça
Desde o berço até o caixão...
Sem sentença me ofereces a morte... penso eu que sorte! Melhor morrer do que sofrer ao viver sem ter você perto de mim.
Sem Alma
Quero sumir desse vale estupido e insípido.
E vingar minha morte tomando seu sangue em meio a um devaneio,
Se permaneço neste sofrimento es tu sem alma a culpada,
Há desequilibrar meu corpo em um mar de lágrimas,
Venho sem piedade clamar vingança, para dilapidar teu semblante,
E joga-lo meio ao belicoso buraco de tormentas e temores,
Peço o fenecimento de tuas suplicas e tua fome de pecado.
Nada de engodar com palavras falsas e com ar de vulgaridade,
Quero ser um fleumático sem dores e um rapaz frugal,
Sabes que permanecerás sendo pérfido,
Matando minuto a minuto a quem te ama e te quer bem.