Desconfiança no Amor
Amar incondicionalmente é compreender as dores que uma pessoa pode carregar, sem ninguém desconfiar do quanto é pesado pra ela, e não tomar pra si as ofensas que ela semeia por onde passa.
... após pancadas da vida, aprendeu a desconfiar de todos até que o contrário se provasse: uma forma de se proteger, já que algumas feridas ainda doíam. Quando se curou, começou a não se importar com tantas coisas.
Para desenvolver a fé convicta somos convidados a superar a desconfiança, exercitando mais largamente o raciocínio e a reflexão sobre as leis da vida para sentir em nós a presença amorosa de Deus.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Não reclame do ciúmes!
Pra mim ciúmes não é desconfiança,
Mais se acabar o ciúmes, desconfie porque talvez não tenha sido só o ciúmes que acabou.
A política é como flor artificial; não exala cheiro nem desabrocha; logo vão desconfiar que a beleza da rosa nunca será objeto de desejo; será sempre algo fugaz; uma realidade que não apraz nem desperta a essência do amor.
Talvez você não saiba,
Talvez sequer desconfie,
Ou não tenha percebido,
A vida segue um ritmo,
Possui um maniqueísmo,
Comanda até a vontade,
Só não domina a saudade.
Ah, talvez! Esse talvez...
Que morde a beira do lábio,
Ousado e larápio...,
É passo com sutileza,
Requer toque com firmeza,
Porque no fundo é safadeza,
Assim alcança o astrolábio...
Vejo o cair da noite acetinado,
Como se eu estive no teu colo,
Doce, quente e perfumado...,
Aos beijos molhados e cálidos,
Os dois apreciando o Balneário,
Saídos do meu imaginário...,
Experimentando esse rimário...
Desconfio que seja porque morei na serra,
só pode ser...
Morar no litoral
deve ser a causa...,
De desafiar o oceano,
e desbravar a
falta que só você me faz...!
Passeando na praia,
não deixo que nada distraia
– a minha busca é toda tua...,
Atravessando as dunas,
E se colocando disposta para
encontrar versos em alto mar,
Caminhei até a beira, e bem disposta
a percorrê-la,
E me dirigir rumo ao alto mar,
No caminho apreciei o carinho
das ondas do mar,
E a espuma das ondas do mar
como um véu de noiva
- enfeitando as areias ...
Cena que jamais vou esquecer,
e jamais há de se apagar!...
Buscar elementos poéticos
morando na praia é um desafio,
É como um pescador encontrar
monstros marinhos,
E, resistir a tempestade em alto mar...;
Ora o mar está para lá, ora o mar
está para cá,
Desafiando o coração poeta em linhas proféticas,
É como caçar o raio solar
em linhas poéticas...
Num espetáculo de sedução que só os amantes
da poesia estão dispostos à experienciar,
- e os mais corajosos à vivenciar
Portanto, meu amor,
sempre por ti cruzarei o mar,
e enfrentarei de tudo para você nunca me abandonar.
Sem exagero. Para sempre vou te amar!
Eu não acho que a dúvida possa destruir alguma coisa, apesar que sei que não constrói. Mas e daí? Nenhuma certeza na vida é definitiva. Graças a Deus tudo muda e se não mudou, ou o tempo não chegou ou o medo não deixou.
Eu me preocupo demais com o que pode acontecer e deixo de arriscar. Nessas horas eu nem se quer percebo quantas oportunidades eu perdi por insegurança. Perdi chances de sorrir e até de crescer. Perdi a hora certa, o momento perfeito e a energia intensa.
Mas é só depois do desgaste que tudo vem a tona e daí eu percebo que nada é pra sempre: nem as coisas ruins e nem as boas. Tudo precisa acabar. A vida é assim, feita de ciclos. É dizer tchau ao velho para encontrar o novo. É acreditar que até se der errado, vai dar certo. É confiar no próprio poder: eu posso!
Daí você consegue. Daí nenhum dúvida atrapalha, nenhuma insegurança assusta. Daí o passado passa e o excesso de futuro paralisa. Daí você começa a viver.
Como que eu vou dizer pra ele
Que eu quero aquele beijo?
Que eu sei guardar segredo?
Ninguém precisa nem desconfiar
Quando você pensar que eu conheço uma linha da sua história, eu já estarei escrevendo ela junto com você.
Quando chegamos ao ponto de conversar sem trocar uma só palavra imergimos em uma intimidade real.
A barreira da superficialidade é superada. Caminhamos em cumplicidade. Deixamos o jogo de aparências. Neste momento a guarda já está baixa, e nos colocamos em uma condição de vulnerabilidade. Quando já se confia consciente do risco da perda. É uma rendição consciente, racional, não meramente reflexo dos sentimentos.
Mas talvez o o que todos precisamos é não erguer fortalezas, ou apenas saber o momento de derrubá-las. Usar a desconfiança como um farol que reflete nossa prudência não significa nunca arriscar. Mas saber o momento certo de se permitir perder, mas não se vence quem não se permite tentar mais uma vez.