Desassossego
Outrora nos perdemos no desassossego dos desejos inventados pela nossa carência que vive maior do que nunca nesse momento;
Mas ainda temos atitudes de invadir o recatar de uma hora discreta e chamarmos em voz alta o que nos faz falta;
E esse amor que desperta o instinto faz com que floresça ainda mais verdades solenes;
Em seus olhos vejo as primícias do amor que sucede verdades e desassossego, tão desejados pelo meu coração;
Tua formosura és infinita e me desatina em sonhos reais que me fazem seu e você minha nas entrelinhas do coração;
Ah beija-me com beijos molhados que desafia os meus desejos e satisfaz o meu prazer;
As palavras ecoam por entre o vento que levam o desassossego para quem deseja admirar as inspirações...
De certo desequilibra o que fora sentimento que no qual, guardou-se pela segurança desigual;
Se o sentimento for de mágoa... Exclua
Se o sentimento for de desassossego... Acalme-se
Se o sentimento for de impulso... Ignore
Se o sentimento for de inveja... Ligue o foda-se;
Não temos o controle das pessoas
Mas temos o controle da nossa própria vida;
Você é uma flor no qual, reflete amor, é a causa e o efeito de encantar meu desassossego
E de tão empolgante me fez de toda graça
Distribuindo o seu fascino a quem sempre a amava;
Desassossego cruel
É viola,
Restam , apenas restos...
Dizem que fui, e não me disseram quem.
Dizem que fui, e não me disserem onde..
Não me lembro de nada.
Uns disseram que enlouqueci..
Outros disseram que nunca existi..
Desassossego cruel, no acordar, nos vejo embriagados,
Dois loucos, na pura melancolia...
Parece tudo piorar, pior, nem bebo..
Anormal,
Sinto o amargo no sal...
Não sei se estou vivo ou em estado de coma,
Eu sinto que existo, mas não me vejo de pé e nem deitado na cama..
Fel, doce loucura sem cura...
Viola sangrenta, me corta e se põe a comigo chorar...
Tento me reprimir e você me espreme..
O par não é mais par, se tornou ímpar..
Tento achar um santo remédio que cura esse tédio...
Até que o vocabulário insano não e mais fiel..
Quem te inventou viola? Quem?
Décadas se passaram, e você me acompanha...
Quem te ensinou a ser assim? Quem?
Você sabe que sou contra o ódio, e você está em mim , e quer sempre está no pódio...
Quê ódio!
Rasgo os pontos da poesia, e você exclama, mimada, se joga na lama...
E de repente você chega com cara de santa, e me serve tristeza como sobremesa...
Quem te ensinou essa proeza? Quem?
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Levantam ondas de desassossego.
Remexe um mar de presságios...
Dentro do frio oceano,
como em uma tela,
sinto as cores que chegam.
Enrolo-me nelas,
mas não em qualquer uma,
só nas tuas.
Inspiro-me em ti...
Entrego-me a ti...
IV
Treme tudo em mim
o corpo, a pele...
É tanto desejo,
que tudo se mistura
em um só querer.
Ah! Louco devaneio
devolve-me a razão
Não posso querer esse tanto.
Silencia o meu pranto
e faz-me acordar!
"ESTENDAL🌺"
Pendurei na corda do meu estendal
O meu lamento, a dor, o desassossego
Veio a chuva molhou-me senti-me nua
Torci a roupa da minha saudade
Não há mais nada encantador
Que livramos-nos de tudo que nos faz mal
"ESTENDAL👒 "
Pendurei na corda do meu estendal
O meu lamento, a dor, o desassossego
Veio a chuva molhou-me, senti-me nua
Torci a roupa da minha saudade
Não há mais nada encantador
Que livramos-nos de tudo que nos faz mal
Não aceite maus conselhos
Não se deixe levar por palavras de desânimo
Existe sempre uma saída para qualquer problema
Por mais que nos pereça complexo e difícil
Não se esqueça que a nossa força está dentro de nós
Tenha sempre amor no seu pensamento
Ele o ajudara a vencer todos os obstáculos.
Gosto do inusitado, do novo, mas a rotina nunca me incomodou. Não tenho o desassossego desvairado pela novidade. Me acerto bem com as emoções e situações conhecidas. Principalmente aquelas que me dão satisfação.
Esse vínculo místico de confiança que me prende, Aprecio esse desassossego menino me encanta - e me rende.
NAVE DO DESASSOSSEGO:
Ao progresso dos nefastos
Tudo vinga sem parar.
Para-brisas, para-choque.
Para-raios, para-sar.
Parangolé, parafusos.
Parapente, paraquedas.
Parapeito, parabólica.
Tudo fica como está.
Para tudo, não dá mais!
Para o mundo, não aguento!
Vou migrar pro’utros locais
Que não tenha tanta crença...
Não possua caifás.
Pare, eu quero descer!
Dessa nave de trapaças
Dirigida pelos tais...
Que vertem o verde das matas,
E aos que ela apraz.
Negociam os que lhe habitam
Sem parecer dos cocais.
Desesperança
Destemperança
Desassossego
Desaconchego
Mas eu me sinto bem.
A falta do meu pai
A bolsa de Xangai
O grito no sussurro
Ler Dom Casmurro
Eu me sinto bem.
A força do vento
O peso do tempo
As águas de março
A sobra de espaço
Mas me sinto bem.
O Furacão Milton
A Morte do Ilton
A cólera da vida
A cicatriz e a ferida
Me sinto bem.
A falta de certeza
Os ritos de beleza
O triângulo da tristeza
O fim da natureza
Me sinto bem.
Apesar dos pesares
Da fúrias dos mares
Da queda dos pilares
Do incidente em Antares
Ainda me sinto bem.
A inveja é uma prisão
e um tal desassossego,
que na minha opinião
se fosse uma profissão
não havia desemprego.
Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações. Compreendo bem as bordadoras por mágoa e as que fazem meia porque há vida.
É uma vontade de não querer ter pensamento, um desejo de nunca ter sido nada, um desespero consciente de todas as células do corpo e da alma. É o sentimento súbito de se estar enclausurado na cela infinita. Para onde pensar em fugir, se só a cela é tudo?
Observa se não é uma felicidade sofrer.
Passamos dias e horas em uma fila pra conseguir algo.
Um tempo irrecuperável fazendo uma tatuagem ou em pronuncias em formação de frases em cânticos e orações.
Submissão dolorosa no tempo com alguém imaginando ser amor.
Torcemos pro tempo passar e ficamos em claro num período noturno, com resistência em tomar algum analgésico pra se livrar de uma dor ou angústia.
Tudo isto pra termos oque contar ao outro no dia seguinte, reverberando nosso sofrimento e martírio.
Somos mesmo seres carentes até a raiz, uma espécie de masoquismo para ter satisfação de perceber no outro algo que há em todos da raça, que classifico de atenção regada na vitimização.
Não é apenas o ruído externo ou o estridente silêncio que nos perturba; a alma, quando desassossegada, ressoa-nos totalmente desafinada.
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