Deriva
Folhas secas
Insisto na tecla desbotada,
Deslizo a deriva - Nem perdido nem destinado.
Não importa onde estão as divisas
O que ficou pra trás já percorri,
Nem a luz da ilusão permitirá repetir.
Ao meu grito segue-se o insano silêncio,
Saliento, me sento, me ausento.
Mesmo de alma limpa falta a paz,
Enterro-me já em ossos e pelos.
Minha carne não é pra vermes
Se não tenho nobreza, tenho orgulho,
Sou superficial, mas também mergulho.
A eles ofereço minha indiferença
Que degustem - fartem-se iludidos –
De vocês eu ganharei - nada mais sei –
Cutucam-me as folhas secas
Envoltas à raiz que tropecei.
Deriva-se(derron) sua vida em função de você depois deriva outra vez em função dos outros...Ou assim δf/δvc depois δf/δo
"Aproximar-se, desavisadamente, de uma nau à deriva irreversível, denota desconhecimento. Permanecer-lhe às proximidades assina imprudência. Ir à direção de, atesta insensatez."
Sou um barco há deriva
sem remos nem leme
ao sabor do vento
e de outras mares
o vento que sopra
do sul e do norte
enfrento tempestades
e dias de sol
nas água serenas
nas águas revoltas
sou como um barco
perdido nos mares
procuro o caminho
para me encontrar
À deriva
O que meus olhos procuram de certa forma
A beleza escondida
Por trás do retrato
Detalhes de uma vida
A qual não se imagina
Tão mínima
Como virar de paginas
As palavras cobertas
Deitadas sobre as folhas
Dedilhadas com os dedos
Levadas ao som da voz sussurrante
Como correntes de águas tranquilizantes
Penetram nesta alma viajante
E fecunda-se sobre este chão
Esta terra onde piso
Onde meus olhos migram
Encontra-se em uma ilha
Da qual todos se isolam
Uns transformam-se em lendas
Outros são resgatados
Alguns ficam à deriva
Presos em suas próprias armadilhas
E seus monstros em particulares.
Devaneios na escuridão,
Uma vida a deriva,
Num mar de sonhos,
Fora da realidade,
Alienado pelo tempo,
Perdido nas idéias,
Atolado até a alma,
Num oceano de lagrimas,
Acuado pela vida,
A espera de algo, que nunca virá,
Este é um sonhador...
Que apesar do impossível,
Não para de sonhar...
Estou a deriva
no oceano de minhas lágrimas,
Grito,
mas o barulho das
ondas é mais forte,
Os seres ao meu redor
nunca irão me entender,
Estou cansada de nadar
tendo a certeza de
não encontrar ilha alguma,
então paro de nadar,
naufrago mas não faleço
apenas fico inerte e
infinitamente pensando em você.
É sempre noite e o céu
está cheio de estrelas,
o inferno não é aqui
porque aqui faz muito frio,
muito frio...
É preferível estar só em um barco á deriva com teus pensamentos e com um objetivo belo duque estar em um palácio cercado de riquezas encantáveis, pós a vida a verdadeira vida ti da apenas uma chance de descobrir que a brisa da madrugada é a única que continuara lá quando teus dias terminarem.
''Minha Vida, é como o Mar, navego nela todos os dias, fico à deriva às vezes, deixo a maré e as ondas me levarem, passo dias e noites em claro admirando o Céu e suas estrelas, corro para o fim do Oceano que não chega, mas sei que um dia é certo que eu acharei o Fim.''
“A dor que deriva de um permanecer doentio. O fato de eu não me desprender da herança menosprezada e varrer as desgraças para debaixo do tapete. Montar um castelo com cartas leves, que desmorona antes do vento o mesmo atingir. Engolir em goles abundantes e sufocantes, os socos e ponta pés, tais como a tortura de um salto agulha na jugular. Em uma luta eterna com o meu íntimo, portando ambição e poder, sonegando paz e amor e de uma maneira egocêntrica, comendo as migalhas abandonadas por outros durante a jornada, afim de que todos se percam na ilusão de viver uma vida mais-ou-menos. Não posso trocar as cartas, não escondi nenhuma na manga, corro só e apenas por mim. O futuro é uma incerteza e ligado ao passado passa a ser ignorância. Venho folheando as páginas da vida, muitas vezes voltando, enquanto o livro da morte espera para contar a sua história. Caminho desamparado… O tapete vai ficando pequeno para tanta desgraça.”
Vivia entre a esmagadora vontade de expor os próprios pensamentos, e o receio de deixá-los á deriva.
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