Democracia
Tudo o que não alimentamos morre. Isso ocorre com a paixão, com o ódio, com o conhecimento e com as Democracias.
“De um casamento, a uma amizade até a sociedade, se um lado não estiver minimamente satisfeito o sistema não se sustentará!”
Não pode haver oprimido sem que haja um opressor. Da mesma forma, não pode haver libertação sem que haja um libertador.
A verdade que nos reluz.
Será que ainda somos humanos? Perdemos os olhos, os ouvidos e o bom senso.Perdemos o discernimento, o raciocínio, a lógica de realidade.
O que é a verdade, se não o que reluz aos nosso olhos ?
Percebo que a verdade, está ligada aos próprios interesses.
A verdade, deixa de ser, quando se mexe no bolso dos que apoiam está atrocidade.
Me entristece ver que muitos aqui, estão na cegueira, buscando uma razão para dar significado, a esse governo desgovernado. E ainda assim, não manifestam o interesse de se perceber o percetível.
Estão todos de bolsos atados, uma vez que sua verdade se materializa no bolso, e não na realidade vivenciada nesta terra de desterro.
Nos tornamos desprezíveis, consumidos pelo egoísmo que como um câncer materialista, nos reduziu a nossa própria insignificância, exatamente o nada.
Somente a participação das pessoas nas decisões políticas pode realmente mudar a realidade do lugar onde vivemos.
Aqueles no pátio eram o refugo que não conheciam. Os enjeitados, os malucos, os enfermos, os caducos, os chaguentos, os mutilados, os senis, os alcoólatras, os débeis, os pobres, os analfabetos, os mendigos, os aleijados largados à própria sorte. Os sobrinhos, avós, pais, tios esquecidos em sanatórios e hospitais, enxotados de casa ou recolhidos sob marquises, sob pontes, em becos, lixeiras, praças, em jardins e calçadas, em beiras de estradas do país que se industrializava, se agigantava, se modernizava. A nação da América do Sul das repúblicas de bananas que navegava para fora do Terceiro Mundo fabricando tornos e automóveis, caminhões, tratores, geladeiras, lâmpadas, liquidificadores, televisores, aparelhos de som, sapatos, refrigerantes e máquinas de lavar, o país que fora capaz de crescer cinquenta anos em apenas cinco de total democracia, e que não tinha mais lugar para aqueles homens.
Forçar alguém a ser democrático é deixar de ser democrático. Será que alguém forçado à ser democrático será realmente democrático?
A liberdade de expressão é o sagrado direito de qualquer idiota dizer o que quiser, sobre o que quiser, quando quiser.
DÉCIMO QUINTO HEXÁSTICO
canalhas de plantão venceram!?
‒ virtude e ética não se fazem dos seus atos ‒
dignidade só restará
quando só consciência plena
no horizonte fixar a pena
de toda liberdade eterna
O Brasil quer, precisa de Pacificadores! Líderes que promovam a Conciliação Nacional, afastem o Confronto e promovam a União!
A mídia monta o palco, o povo se digladia, hora um lado ou outro vence, mas o lucro da luta é sempre dos mesmos.
A fragilidade das democracias, a multidão de excluídos e as ameaças ao meio ambiente são desafios da humanidade.
"Como é sabido, o Brasil conheceu curtos períodos de liberdade separados por longos períodos de arbítrio. Entre 1930 e 1935, ocorreu um desses excepcionais períodos de liberdade. O pensamento retrógrado costuma batizar de agitação tudo o que acontece em tais períodos, porque neles tudo é posto em questão, debatido, controvertido, contestado. A fecundidade desses períodos provém justamente dessa fisionomia tormentosa, em que as contradições da sociedade afloram, tornam-se ajudas e manifestam-se de muitas maneiras, algumas assumindo mesmo forma ameaçadora e inquietante" (O populismo: a confusão conceitual)
"Para a conquista do poder, em 1930, a burguesia, seguindo a ordem natural da composição política, não só se voltou para a classe trabalhadora, particularmente o proletariado, como se comprometeu na concessão de espaço e de direitos àquela classe. O curto período de liberdade, até 1935, com o afloramento das contradições da sociedade brasileira, assiste justamente à luta de classes em torno desse espaço e desses direitos" (O populismo: a confusão conceitual)
Quando a taxa de remuneração do capital ultrapassa a taxa de crescimento da produção e da renda, como ocorreu no século XIX e parece provável que volte a ocorrer no século XXI, o capitalismo produz automaticamente desigualdades insustentáveis, arbitrárias, que ameaçam de maneira radical os valores de meritocracia sobre os quais se fundam nossas sociedades democráticas.
O crescimento econômico é incapaz de satisfazer as esperanças democráticas e meritocráticas, que devem se apoiar na existência de instituições específicas, e não apenas nas forças do progresso tecnológico e do mercado.